The Secret (O Segredo)

Capítulo 7 parte 2

Ray

Quando cheguei na festa da Priscila, fui direto falar com a Kiss, me desculpar por tudo que tinha dito. Eu sei que a Priscila não prestava, mas a Kiss devia descobrir isso sozinha.

—Kiss!!

—Oi Ray, você veio!

—É... Kiss, eu quero me desculpar por ontem, eu agi muito mal, me desculpa, não devia ter dito aquilo da Priscila, afinal vocês são amigas né?

—Eu te desculpo Ray, eu também fui grossa, devia ter entendido o seu lado.. Mudando de assunto, o que achou do meu biquíni?? Tá muito vulgar?

— Relaxa Kiss, tá lindo!Se você se sente bem com ele, tá tudo certo.

—Você tem razão... Vou vê se está faltando algo na cozinha.

—E eu vou procurar as meninas. - Nós despedimos.

Fui procurar Mari e Islla e encontrei apenas Islla conversando com Taylor, esse cara não tem uma boa fama e ainda é amigo da Priscila, não deve prestar em nada.

Queria uma desculpa para tirá-lá de perto dele, essa proximidade me deixou muito desconfiada.
Estava pensando em algo, quando recebo uma mensagem de um número desconhecido.

Mensagem 15:30

"Ray venha até o banheiro por favor estou te esperando." Mari.

Já tinha a desculpa perfeita para tirar Islla dali. Fui em direção a eles e a puxei pelo braço sem falar nada, e por todo caminho ela me chamava pedindo uma explicação para o que eu fiz.

- Ray! - Ela grita.

- Só venha Islla. - Respondo parando logo no corredor que tinha acesso ao banheiro.

- O que deu em você? - Pergunto indignada.

- Como assim?

- Conversando com Taylor, não sabe da fama dele?

- Idai?

- Quer ser a próxima idiota que ele usa e joga fora? Pois é isso que ele vai fazer com você.

- Você não sabe de nada Rayelle. - Falou meu nome, já sei que tá brava.

- Tá bom, não sei mesmo não, a vida é sua faça o que quiser com ela. Só te chamei porque Mari pediu pra irmos no banheiro. - Menti mesmo.

- Me chamou? Você me arrastou de lá.

- Ah não exagera.

Caminhamos rumo ao banheiro que era logo no fim do corredor, e logo a frente vimos um objeto que parecia uma máscara de cerâmica estava toda quebrada, espatifada no chão.

- Alguém quebrou. - Islla diz se agachando para juntar os cacos.

- Deixa isso pra Priscila limpar Islla. - Digo e reviro os olhos.

- Ray! - Ela me chama com a voz amedrontada.

- O que foi? - Ela se levanta assustada com um papel amarelo em mãos.

- Olha isso. - Ela me entrega o papel.

"Aproveitem enquanto não contei nada. "

- Mas o que é isso? - Digo não entendendo.

- Será que isso é pra nós?

- Claro que não! Porque seria? - Pergunto, mas no fundo estava assustada tanto quanto ela.

- Não sei, pode ser relacionado àquela noite.

- Não Islla, mas ninguém sabe daquela noite além de nós. - Tento me convencer do mesmo.

- O que fazemos com isso? - Diz se referindo ao papel amarelo.

- Vamos guardar!  Vem temos que ir até Mari. - Tento mudar de assunto e esquecer esse ocorrido.

Fomos direto para o banheiro, ainda era perceptivo o nosso medo.

- Mari não está aqui. - Islla diz olhando tudo em volta.

- Mas ela me pediu para vir aqui.

- Tem certeza?

- Claro, ela me mandou uma mensagem de um número desconhecido mas a assinatura era dela.

O celular de Islla toca, acabo me assustando com o toque "aquele bilhete me desconcertou".

- Quem é? - Pergunto.

- Mari? - Ela atende e inicia uma conversa que não dura muito.

- Ray... - Islla me olha assustada. - Ela não mandou mensagem de nenhum número até porque estava com o celular dela.

- Então quem foi? - Medo essa é a palavra que nos define agora.

- Estou com medo. - Islla diz.

- Liga agora pra Mari e manda ela vim até nós vamos tirar esta história à  limpo.