Gael- Jogando

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Meu corpo tinha vontade própria perto dela. E ao vê- lá na minha frente, cheia de medo e desculpas para não ficarmos juntos, tudo que eu precisava era mostrar pra ela justamente o contrário, o porquê tínhamos que ficar juntos, mostrar pra ela que éramos um do outro e ponto final.

Então me deixei levar por tudo, pela saudade, pelo amor que me sufocava, pela loucura que eu sentia quando a via, pela vontade de posssuí- lá completamente.

Quando dei por mim, meus dedos já estavam dentro dela, batendo fundo nela com força e ela gemia em meus lábios. Eu queria tirar meus dedos e me enterrar nela e deixar que seus gemidos me consumissem a noite toda, mas eu não podia fazer isso, eu não queria mais do mesmo. Eu faria diferente agora, eu precisava que ela se entregasse pra mim de verdade, não apenas por um momento de luxúria. Eu queria uma aliança enorme em seu dedo e nossos nomes assinados em um papel, uma prova inegável que ela era minha, e até o fim dessa viagem eu ia conseguir isso de qualquer maneira, mesmo que tivesse que jogar sujo pra isso.

Então continuei penetrando a com meus dedos com força, enquanto minha boca percorria seu pescoço e afundava em seus seios, levando ela ao limite, e quando ela gemeu meu nome eu soube que estava perto de se perder, e eu quase me perdi também, e deixei tudo de lado, mas não hoje, eu estava determinado. Ela veria de uma vez por todas quem dava as cartas aqui. Eu mostraria a ela que tinha bolas afinal.

Retirei meus dedos de dentro dela, enquanto ela arfava e gemia em protesto.

- Gael, não para... - ela gemeu como uma gatinha, tentando me seduzir, e quase conseguindo, eu confesso.

- Eu não posso continuar amor... Não até que eu tenha o que eu quero... - eu disse igualmente sedutor.

- Me diz o que você quer então. - ela falou ainda mole, ainda dominada pelo desejo de me ter dentro dela.

- Eu quero você Íris... - eu sussurrei em seu ouvido.

- Como assim? Eu estou aqui, sou sua... - ela falou sem entender, gemendo enquanto eu mordia o lóbulo dá sua orelha.

- Então casa comigo, amor? - eu sussurrei em seu ouvido, e senti o momento em que seu corpo ficou duro com o medo. Eu sabia que ela tentaria correr novamente, eu estava pronto pra briga.

- O que!? Você está louco? Para com isso Gael! - ela disse se afastando de mim no sofá, como se eu tivesse proposto a ela que matassemos bebês focas.

- Por que não?! Se você é minha como disse quase agora, qual o problema em casar? - eu rebato inocentemente.

- Eu... Eu... Não posso fazer isso Gael! Eu sou muito nova, nós somos! Ainda quero fazer muitas coisas, não quero me prender assim. - ela diz nervosamente.

- Você faz parecer que o casamento é algum tipo de prisão...

- E não é?! - ela grita nervosa.

- Não, não é! Eu vou estar sempre ao seu lado, e te apoiar e ajudar sempre que precisar. Eu não quero te prender, eu só quero estar com você. - eu digo igualmente alto.

- Mas você pode, não precisamos casar pra isso. - ela responde sem me encarar.

- Pra quê Íris? Pra que você possa fugir de mim de novo no primeiro problema?

- Eu não vou fazer isso... - ela diz quase sussurrando.

- Você pode me garantir? - eu pergunto me levantando e forçando ela a me encarar também. E como eu previa ela não responde, e tentar desviar o olhar. - Como eu imaginava. Tudo que você quer de mim é me usar Iris? Me usar pra uma boa foda!!! - eu grito em seu rosto, deixando- a assustada.

- Não! - ela grita na minha cara.

- Então casa comigo!!! - eu grito de volta.

- Eu não posso, Gael! Eu não posso! - ela diz mais baixo, enquanto lágrimas começam a se acumular em seus olhos. Mas mesmo que me mate, eu não vou ceder, não hoje.

- Então você não vai me ter. - eu digo categórico.

- Mas ... Mas... Eu não acho que... - ela tenta formar uma frase pra me responder mais não consegue.

- Mãe não se iluda amor, eu vou ganhar esse jogo. Eu vou mostrar que você me pertence, que você é minha e eu sou seu. E enquanto você não me der o que eu quero eu também não vou ter dar o que você quer. E você vai ficar tão louca por mim quanto eu sou por você, e vai sentir na pele o que eu sinto. Antes dessa viagem acabar você vai estar implorando pra casar comigo. Você vai ser minha esposa Íris, pode ter certeza disso! - eu digo a deixando completamente atordoada e sem fala, então me viro e saio dá sala sem olhar pra trás. Quase corro até o meu quarto, tranco a porta e me jogo no banheiro, precisando mais do que nunca de um longo banho frio, pra conter meu corpo que quer desesperadamente voltar pra dentro dela.

Eu ia me segurar, e ia deixa- lá louca, de raiva, te tesão, de amor por mim, ela ia se render. Estava na hora de jogar, e eu nunca perdia um jogo.

Oi amores! Desculpem pelo capítulo um pouco menor. Tive problemas com a internet essa semana, e estava doida pra escrever, mas estou meio sem tempo hoje. Prometo que vou postar outro capítulo ainda nesse fim de semana! E esse capítulo eu vou dedicar pra querida baby_little_sweet! Estou muito feliz que você esteja gostando!
É a hora do Gael dar a volta por cima!!!! Bjks!!!!

A cura di amore #Wattys 2017Onde histórias criam vida. Descubra agora