Gael - Tempestade.

1.7K 154 20
                                    

Eu a senti antes mesmo de poder vê- lá, e por algum tempo eu não podia ter certeza se era real ou um sonho maravilhoso. Ela apenas me encarava enquanto me fitava de pé ao meu lado, e tudo que eu podia fazer no momento era encara- lá de volta.

- Oi...- ela disse baixinho como se estivesse nervosa.

Ao som da sua voz, meu corpo despertou instantaneamente, ela precisava de mim, e eu faço tudo por ela.

- Oi amor, aconteceu alguma coisa? - eu respondi pulando imediatamente da cama, e acariciando seu rosto, principalmente para que ela soubesse que estava tudo bem, eu estava ali com ela.

- Sim... quer dizer... não. - ela tentava me responder sem muito sucesso. - Eu só... faltou luz, e tem a tempestade... eu não conseguia dormir...eu só queria ficar com você, posso? - ela perguntou parecendo incerta.

- Claro que pode amor, não precisa nem pedir. - eu digo a puxando para os meus braços sentindo o calor do seu corpo no meu. Só então percebendo que ela vestia uma camisola azul minúscula, e quase transparente, enquanto que eu estava obviamente nu. Essa noite ia ser longa...

- Obrigada. - ela praticamente sussurrou enquanto me deixava abraça - la, o que quase me matou, deixando incrivelmente obvio a minha falta total de roupas.

- Não precisa agradecer, esse quarto e tudo que tem nele, inclusive eu, são seus linda. Você pode usar do jeito que quiser. - eu disse sem conseguir conter a insinuação nas minhas palavras.

Ela apenas assentiu e corou, mas não fugiu, o que já era uma vitória. E nesse momento eu já estava agradecendo mil vezes pela chuva e pensando seriamente em desligar a energia da propriedade eternamente.

Eu a puxei para a cama comigo, e a coloque aninhada em meu peito, e por um tempo ficamos apenas assim, escutando as batidas dos nossos corações misturadas com os sons dá tempestade que caia lá fora.

Eu não podia dizer quanto tempo se passou, poderiam ser minutos ou horas, mas não fazia diferença, ela estava serena em meus braços, e isso era tudo que eu mais podia querer. Comecei a pensar que ela havia adormecido, e já estava começando a seguir pelo mesmo caminho, quando senti sua mão começar a passear pelo meu corpo. Ela passava os dedos suavemente pelo meu peito, um toque leve, quase imperceptível, mas que ia me enlouquecendo pouco a pouco. Ela começou a fazer movimentos de subida e descida, subia com seus dedos até meu pomo de Adão e depois descia passeando pelo meu peitoral até a altura dos mamilos, cada vez que seus dedos desciam ganhavam mais terreno até que ele circulou levemente meu umbigo e eu estava completamente maluco. Se ela continuasse com sua tortura eu simplesmente perderia completamente minha sanidade.

- Eu acredito que a essa altura do campeonato você já tenha percebido que eu estou nu... - eu disse tentando soar leve mas falhando miseravelmente quando minha voz saiu grossa e rouca. - Se você continuar me provocando desse jeito eu vou ficar completamente enlouquecido...

- De repente eu queira muito que você enlouqueça... - ela admitiu sem pestanejar, o que me surpreendeu.

- Você mudou de ideia sobre o nosso relacionamento? - eu perguntei diretamente.

- Eu quero você Gael... Quero você como eu nunca quis nada mais na minha vida! - ela disse enquanto se levantava um pouco mais sobre o meu peito para pode me encarar.

- Você está pronta pra ser realmente minha? Se entregar pra mim sem volta? - perguntei seriamente.

- Eu sou sua, sempre fui sua. - ela subiu mais em meu peito e sussuros no meu ouvido, e eu quase esqueci todo o meu propósito.

- Casa comigo? - perguntei também sussurrado em seu ouvido, sentindo quando ela ficou com o corpo todo arrepiado.

- Eu não acho que a gente precise disso amor, eu acho melhor levarmos isso de forma mais leve.  Você não acha? - ela perguntou tentando me seduzir e me desviar do meu propósito maior, mas eu não ia entregar os pontos assim tão fácil, por mais que isso custasse todo o meu auto controle, eu não daria a ela o que achava que queria.

- Eu entendo... Mas eu não penso assim. - Eu digo já tentando tirar suas mãos de mim, antes que eu voltasse atrás.

- Não, não me afasta.... Fica comigo... - ela me pediu gemendo, e eu me perdi um pouco, deixei que ela me tocasse e quase mandei todo meu controle a merda.

- Eu não vou a lugar nenhum amor... - eu respondi, enquanto a segurava pela nuca e a puxava ainda mais para perto, tomando seus lábios com força, impulsionado por toda a saudade que eu estava do seu corpo.

Não, eu não ia ceder. Acredite em mim, eu queria ceder, mas eu não ia, não enquanto ela não me desse exatamente o que eu queria dela. Eu já sabia o que fazer, precisava tomar o controle de volta.

Eu a beijava intensamente, e a segurava tão perto que estávamos ao ponto de quase quebrar algumas leis dá física. Suas mãos voltaram a passear pelo meu corpo, dessa vez com muito mais voracidade e sem medo, ambos estávamos em casa agora, e logo ela achou o lugar que procurava desde o início, seu aperto era firme enquanto suas mãos subiam e desciam por toda a minha extensão, e eu estava novamente perto de me perder. Por mais que eu não quisesse, eu tinha que virar esse jogo.

Em um movimento rápido, eu a segurei pela cintura e troquei nossas posições sem dar tempo para ela protestar. Deixei sua boca e desci por seu pescoço e colo, até chegar ao seus seios, onde me deixei ficar por um tempo, e entre beijos e mordidas, seus gemidos aumentavam e eu sabia que o placar começava a virar, eu estava indo pra ganhar esse jogo. Desci por seu estômago deixando por onde passava minha marca, ela sentiria meus lábios nela por muito tempo, subi sua camisola e vi que ela vestia uma calcinha em estilo shortinho que era ao mesmo tempo inocente e sexy, combinando perfeitamente com ela. Tirei sua calcinha lentamente, enquanto meus dedos acariciavam suas coxas e panturrilha, e depois voltei para onde eu queria lentamente, beijando desde o seu pé até o meio de suas coxas, e quando eu finalmente cheguei onde eu queria, enquanto a chupava avidamente e ouvia seus gemidos loucos, eu vi que havia conseguido, ela estava em minhas mãos agora, e por mais que todo mundo ao meu redor fosse caos, ela era meu lar e sempre seria. Eu precisava ganhar esse jogo, não importa o que eu teria que fazer pra conseguir isso.

Oi amores! Como vocês sabem, os capítulos mais quentes são um desafio pra mim, então espero que vocês gostem. Por favorzinho, deixem a opinião de você nos comentários!!! Sugestão e até críticas são muito bem vindas!!! Bjks !!!!

A cura di amore #Wattys 2017Onde histórias criam vida. Descubra agora