Íris - A igreja

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Eu ia me casar!!! Aí meu Deus!!! Eu não consigo acreditar que isso tudo é real, que eu disse sim ao pedido do Gael. Onde eu estava com a cabeça pra concordar com uma loucura dessas?

Na verdade eu sabia bem o que tinha acontecido comigo, eu estava possuída, pelo ciúme e pela luxúria é claro, e eu tinha certeza que o Gael sabia disso, sabia que eu não estava no meu juízo perfeito e se aproveitou do meu estado. Ponto pra ele. Eu não ia voltar atrás, por mais que eu estivesse morrendo de medo, eu não conseguiria abrir mão do que temos agora uma outra vez.

Nós dormimos muito pouco durante a noite, ambos anciosos por matar a saudade e o desejo que estávamos um do outro, e tudo foi perfeito, as vezes doce, sexy, as vezes bruto e intenso, mas sempre, sempre profundo e cheio de significado. Eu estava literalmente nas nuvens essa manhã, mesmo estando exausta, e por alguns momentos quando acordei fiquei apenas de olhos fechados, revivendo cada toque, cada gemido, cada orgasmo que ele me deu na noite passada. Eu me sentia completa, mas não saciada. Acho que nunca me sentiria saciada dele nunca.

Seu corpo estava enrolado no meu, enquanto dormíamos​ de conchinha, de modo que eu não podia ver o seu rosto. Então eu ainda relembrava nossos momentos quando senti seus braços me apertando ainda mais enquanto seus lábios tocavam levemente a minha orelha. Sem conseguir resistir, soltei um gemido de contentamento quando seus lábios começavam a descer pelo meu pescoço.

- Bom dia futura esposa! - ele sussurrou em meu ouvido me fazendo ficar toda arrepiada.

- Bom dia futuro marido! - eu respondi brincalhona, surpreendendo até a mim mesma.

- Hum... Eu gosto muito disso sabia? Acordar com você nos meus braços... Perto o suficiente para que eu possa passar a manhã toda enterrado nele...- ele disse enquanto seus dedos desciam lentamente até alcançarem meu núcleo, onde ele começava a me acariciar preguiçosamente. E tudo que eu consegui responder foi com um gemido rouco.

- Você está bem? Dolorida de ontem? - ele perguntou no meu ouvido.

- Um pouco... - respondi em meio a um gemido. - Mas eu ainda te quero mesmo assim...

- Hum... Insaciável essa minha noiva... - ele falou enquanto me colocava de costas sobre o colchão e subia em meu corpo, prendendo meus braços acima dá minha cabeça. - Eu prometo que vou tentar ser mais delicado. - Foi tudo que ele disse com sua voz sensual, antes de atacar minha boca com a sua novamente.

Logo ele me beijava com paixão, e a nescecidade tomava conta de nossos corpos uma outra vez, e antes mesmo que eu pudesse registrar todas as sensações que eu tinha, ele estava dentro de mim, empurrando lenta e profundamente, com seu corpo totalmente colado no meu. Sua boca deixou a minha ele passou a beijar e chupar cada pedaço que conseguia alcançar, ate que se afastou um pouco para tomar meus seios em sua boca, e quando ele deu uma mordida forte em um dos bicos, não pude conter o grito que saiu dá minha garganta, é meu corpo arqueou involuntariamente. Suas investidas lentas eram um misto de prazer e tortura, e logo eu estava ansiando por mais.

- Mais forte amor... Por favor... - eu implorei incoerente, sem suportar mais.

- Tem certeza linda? - ele perguntou com aquela voz arrogante de quem sabia que estava me torturando, e eu só consegui concordar com a cabeça. - Então diga, me diz como você me quer?

- Eu quero mais forte Gael, mais forte. - eu pedi enlouquecida de desejo.

- Tudo que você quiser amor. - Ele respondeu em meu ouvido, e logo em seguida se afastou do meu corpo me fazendo gemer de frustração, mas então ele me virou de bruços e me puxou pra cima pelos quadris de modo que eu fiquei de quatro na sua frente, e antes mesmo que eu pudesse registrar o que ele fazia ele me penetrou forte, fazendo meu corpo pular pra frente, e me fazendo gritar de prazer. Ele não parou, continuou me penetrando duro, enquanto eu perdia completamente o meu controle e me sentia cada vez mais perto dá borda, a cara golpe seu. Ele me segurava  pelos quadris para manter meu corpo parado.

- Goza pra mim amor! - ele ordenou enquanto acariciava meu clitóris com os dedos, e continuava estocando profundamente em mim, então eu rapidamente segui seu comando.

Gritei seu nome enquanto gozava e suas estocadas ficavam ainda mais profundas. Ele me seguiu e gemeu meu nome enquanto encontrava sua própria libertação. Caímos exaustos na cama e ficamos nela apenas aproveitando um ao outro pelo restante dá manhã.

Saímos do quarto apenas para o almoço, e eu notei que não havia nem sinal dá Marcella por lá. Perguntei ao Gael sobre ela, e ele apenas me disse que ela achou melhor ir embora, o que eu duvidava que fosse verdade, mas não quis me aprofundar no assunto, uma vez que eu realmente não me importava.

Depois do almoço Gael me levou para a minha primeira aula no curso. Ele parecia descontraído e  muito feliz durante o caminho, e apesar de ter concordado com toda essa história de casamento, eu também estava. Afinal, não era como se fossemos casar amanhã, podíamos planejar tudo com bastante calma, marcar a data para daqui a um ano ou dois, de modo que até lá, estaríamos mais velhos, quem sabe eu poderia estar até mesmo formada.

O restante do meu dia foi corrido e tumultuado, entre conhecer alunos e professores, pegar as matérias e os livros que eu iria precisar, mas eu ainda amei o curso, amei a universidade e no momento eu estava muito feliz por estar aqui realizando esse sonho. Era possível que tudo estivesse tão perfeito?

Na hora marcada fui para o estacionamento e lá estava ele, me esperando como havíamos combinado. Ele estava de calça escura e camisa preta de botões, com as mangas enroladas até os cotovelos, ele era uma visão, e várias outras meninas estavam olhando pra ele de longe, mas ele era meu. E mesmo que eu tivesse gostado de tudo na universidade, meu corpo ansiava para estar com ele de novo, eu estava morrendo de saudades dele. Então quando o vi ali parado me esperando, eu não pude resistir, corri e me joguei em seus braços como uma adolescente. Ele me pegou e me beijou intensamente antes de entrarmos no carro.

- Oi linda! Senti sua falta. - ele disse com um sorrisinho bobo.

- Eu também senti a sua. - falei, fazendo com que o sorriso dele ficasse enorme.

- Eu preciso te levar em um lugar antes de irmos pra casa, OK? - ele perguntou já ligando o carro.

- Tudo bem. - respondi ainda perdida na sua beleza e na forma como ele segurava minha mão

O caminho não foi muito longo, e para a minha surpresa, paramos em frente ao jardim de uma imponente igreja, de aspecto medieval.

- Vamos fazer um passeio turístico? - perguntei quando saíamos do carro.

- Não é bem isso.... - ele me respondeu misterioso, enquanto me puxava para dentro dá igreja.

A igreja era tão magnífica por dentro como era por fora, tanto que parecia ter saído de um conto de fadas.

- Você gostou daqui? - ele perguntou.

- Sim, essa igreja é realmente linda. - respondi estranhando o rumo dessa conversa.

- Que bom que você gostou, podemos casar aqui ou na fazenda, o que você achar melhor. - ele respondeu entusiasmado. - o padre concordou em nós receber para acertarmos os detalhes, mas já disse que pode ir onde quisermos para realizar a cerimônia.

- Você acha que é mesmo necessário fazermos isso agora? Nós temos tempo pra fazer essas coisas com calma Gael. - eu disse, tentando levar na brincadeira a sua ansiedade.

- Eu não acho amor, com o casamento sendo daqui a dois meses, o padre disse que se esperassemos mais pra resolver isso, ele poderia estar ocupado na data que marcamos. - ele disse como se falasse do tempo, e não dá coisa mais importante de nossas vidas.

- O quê???? Dois meses?? - eu respondi estupefata - Eu não posso casar em dois meses.

- Sim, você pode, e você vai! - ele respondeu como se eu fosse apenas uma criança birrenta que ele tenta disciplinar.

Oi gente!!! Desculpem a demora!!! Espero que gostem!!! Esse capítulo é dedicado às minhas leitoras queridas que estavam super ansiosas!!!! Bjks mil!!!

A cura di amore #Wattys 2017Onde histórias criam vida. Descubra agora