FELIPE
Era 8:30 da manhã de domingo, estava impaciente, irritado em com uma baita dor de cabeça. E a culpa de tudo isso tinha nome e sobrenome. Keli Morelli. Estava deitado em minha cama e passei as mãos em meus cabelos furioso, revoltado. Por que porra a Keli tinha medo, sei que ela me quer. Mandei investigar tudo sobre a vida dela, se havia algo que a deixasse tão arredia, mas nada descobri, aparentemente a vida dela foi normal como de qualquer outra garota, a não ser a loucura de seus pais dividirem as próprias filhas ainda bebês após a separação.
Keli me desafiava o tempo todo, e isso me deixava em um nível de irritação que acabava eu sendo explosivo com ela. Eu nunca aceitei um não. E também parecia que parte de mim não perdoava que ela já tivesse tido um namorado, um merda de um namorado por dois malditos anos, que ela já teve uma certa intimidade com e ele, parte de mim sabe que ela não tem culpa de nada que isso era bem antes de se conhecermos, mas de alguma forma me sinto traído.
Quando transamos eu só pensava que teria que marca-la como minha. E cada vez que sinto que ela quer fugir de mim meu controle se ia de vez. Tudo que sentia por ela era intenso e forte demais e ela não me escaparia, eu não deixaria.
Meu celular tocou em algum lugar do meu quarto, levanto e o encontro no chão caído perto da cama era uma ligação de um dos meus seguranças.
— O que foi Franco?
— Senhor Felipe, a sua namorada saiu de casa com malas, e foi para um apartamento, parece que se mudou...
— O que?
— Ela está com a irmã.
— Me passe o endereço — Exijo já indo para o banheiro.
Keli parece pior que o capeta, desde que a conheci não tive um minuto de paz. Caralho de mulher que só quer fazer o que quer. Mas ainda eu vou deixa-la boazinha e comportada do meu lado. Ah, se vou!
***
Porra! O que a Keli está fazendo? Gritei mentalmente assim que estacionei meu carro em frente ao prédio que o meu segurança disse que ela estaria. Saio do carro e cumprimento Franco que veio ao meu encontro.
— Ela esteve aqui ontem como o senhor sabe, e hoje voltou novamente coma irmã e com umas malas.
Balancei a cabeça
— Descobriu em qual apartamento?
— Sim, senhor — tive a impressão que seus lábios se esticaram em um leve sorriso e completa — E também sobre as outras três garotas que moram nele.
— O que tem elas?
— Duas delas são garotas de programa!
Acho que primeira vez na vida por um momento fiquei sem reação, andei de um lado para outro e passei as mãos nos cabelos tentando me manter calmo. Mas estava bem difícil
— Você está dizendo que há uma possibilidade que a Keli irá dividir apartamento com um bando de prostitutas?
— Sim senhor. Mas desconfio que essas garotas não tenham contado sobre isso para a sua namorada. Andei conversando com o porteiro do prédio enquanto o esperava, parece que as garotas aí já arrumaram outras inquilinas antes e esconderam isso delas.
— Bem isso vou descobrir agora! — Rosnei — Já conseguiu a permissão para eu subir?
— Sim, pode entrar no apartamento a hora que quiser.
— Eu quero agora!
***
Apertei a campanhia nervoso e bem puto e quando enfim abriram a porra da porta congelei, um filho da puta, babaca me encarava com a cara de sono todo desgrenhado, enrolado em uma tolha de banho e fedia a sexo.
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LOUCA OBSESSÃO
RomanceQuando Felipe Manzitti colocou os olhos na beleza da loura que saía apressada de sua empresa, ficou obcecado por ela como nunca tinha ficado por ninguém. Aquela mulher foi como uma droga, uma potente adrenalina que correu depressa em suas veias. E n...