CAPÍTULO 15

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FELIPE

Apertei a direção do carro enquanto seguia para fora da cidade, ja anoitecia e sentia Liane  ficando nervosa no assento do meu lado, mas não me importei.

Conhecia uma região que ficava à alguns quilômetros da estrada principal que levava numa propriedade de um importante político amigo do meu pai. Era um lugar no meio do nada, poucas pessoas conheciam o lugar e nem celular pegava nesses lado.

Liane olhou para trás, e pelo  retrovisor eu vejo o que chamava a sua atenção os faróis do carro do meu segurança.

— Para onde estamos indo? — perguntou enfim.

Sorrio mas que não alcança os meus olhos.

— Você aceitou em ir comigo para onde eu quisesse.

— Sim eu aceitei, mesmo sabendo que você me quer por raiva da Keli. Você quer dar o troco por ela ter te enganado — Surrurou tirando o cinto e passando a mão em minha perna.

— E você não se sente nem um pouco culpada? Por querer trepar com o namorado da filha?

— Não. Porque a Keli não te ama.

Foi como tomar um soco no estômago. Quase não tive reação, mas quando senti a mão da Liane subir mais em minha coxa e alcançando o meu pau dentro da calça reagi, fiquei perplexo por não suportar o toque de outra mulher.  

Estávamos em uma estrada de terra, a quase uma hora da cidade, ao nosso lado só campos e a escuridão toltal nos envolvendo, achei que estava na hora de parar.

Pisei no freio e parei o carro no meio da estrada, só os faróis ligados, e fixei os meu olhar para frente.

— Você está com o exame da Keli? — perguntei frio.

— Não! — Disse prontamente, tirando a mão de mim. Olhei em sua direção.

— Você está com o exame? É a última vez que pergunto isso Liane.

— Não, eu juro.

— Qual é a sua explicação? Sua filha parecia ter certeza que você estava.

— É porque ela havia me mostrado o exame, Felipe. Contou da gravidez e depois guardou na própria bolsa. Ela deve ter perdido ou até mesmo esteja no mesmo lugar que deixou. Na bolsa! Keli precisa procurar direito.

— Não gosto de ser enganado, e parece que a sua filha conseguiu isso, não é? — Cerrei os dentes.

— Eu sinto muito pela atitude da Keli — Sorriu sensual e passou a mão em meu peito.

— Você não sente nada, Liane.

— Keli não passa de uma menina. Esqueça dela está bem? Vamos para um lugar mais aconchegante, Felipe — Aproximou a boca em meu ouvido e ronronou — Prometo fazer você esquecer aquela ingrata por algumas horas. Com uma mulher de verdade.

A louca começou a desabotoar a minha calça segurei seu braço bruscamente num aperto que a fez gemer.

— Aí... por favor... só quero fazer com que fique relaxado...

LOUCA OBSESSÃOOnde histórias criam vida. Descubra agora