CAPÍTULO 30

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FELIPE

Depois do sexo gostoso na sala com a minha esposa e um banho, visto uma bermuda, camiseta e vou para o quarto dos meus meninos busca-los. Nicolas estava já arrumado com outra roupa enquanto Caio ainda estava sendo vestido. Cintia ao me ver corou e desviou olhar rapidamente.

― Deu o banho neles? ― Perguntei a ela pegando Nicolas nos braços.

― Sim senhor ― Respondeu, me lembrando um ratinho assustado.

Sorrio para Nicolas.

― Oi filho!

Ele sorriu soltando gritos em meu colo, Caio ciente da minha presença se debate com a babá reclamando a minha atenção.

― Caio... ― Falei com ele para acalma-lo e fitei a mulher que parecia não conseguir terminar de vestir rápido o meu garoto.

― Algum problema? ― questionei impaciente.

― Oh, não senhor... É... é essas camisetinhas... tem uma gola muita estreita... E não quero nachuca-lo ao vestir... nele.

Franzindo o cenho falei me irritando ao ve-la gaguejar tanto, e também pela sua estupidez.

― Mas é uma camiseta pólo, porque não abre os botões que há perto da gola?

― Oh..., é mesmo... perdoe a minha distração.

Ela estava com as mãos trêmulas e pensei se não era o caso da coitada estar passando mal.

― Você está bem? ― resolvo perguntar.

― Sim, es... estou. Só um pouco com dor de cabeça... e já... tomei um...

Aí, caralho!

― Já tomou um remédio para isso ― Terminei por ela.

― Sim.

― Ok...

Caio ficou pronto, segurando firme seu irmão num braço o peguei pelo outro saindo rapidamente dali com os dois antes que aquela mulher desmaie na minha frente.

Vou para o meu quarto com eles encontrando Keli saindo do banheiro com os cabelos totalmente secos e falando ao celular.

― Com quem está falando? ― perguntei direto, sem pensar em me conter. .. mas que a educação vá a merda mais uma vez, precisava saber ― Quem é, Keli?

Dessa vez perguntei mais áspero logo atrás dela quando não respondeu e fugiu para o closet. Keli me fitou com impaciência, afastou o celular da orelha e disse me deixando com a pele eriçada.

― Com o meu amante!

Se não fosse estar com Caio e Nicolas no meu colo teriam arrancado o celular dela. Olhei-a friamente. Keli revira os olhos e volta a falar no celular.

― É o Felipe.

E coloca o celular no viva-voz e uma voz saiu suave por ela.

― Felipe? Maninho, você está ficando paranóico igual ao nosso pai.

Fiz uma careta e fitei Nicolas e depois Caio que me olhavam atentos, então falei a eles.

― O que é? Papai só está cuidando da mamãe! ― Os dois sorriem ― Sabia que entenderiam, ninguém aqui querem o monstro mau venha e roube mamãe de nós, não é?

Caio bate palmas e Nicolas diz um monte de coisas incompreensíveis. Olhei para Keli e dou de ombros.

― Está vendo? Eles estão inteiramente de acordo comigo.

LOUCA OBSESSÃOOnde histórias criam vida. Descubra agora