CAPÍTULO 26

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KELI

Tomei um banho demorado, me hidratei deixando o corpo perfumado. E para provocar o meu lindo marido,visto um vestido vermelho longo com uma fenda na perna. Era justo na cintura e busto e dispensava sutiã, com duas tiras largas que se amarravam na nuca.

Fiz uma trança em meus cabelos deixando cair ao meu seio direito, maquiei-me com cuidado, optando também por um batom vermelho vivo.

Encontrei Felipe na chaise longue, vestido com uma camisa azul escuro, dobrada até os cotovelos, e calça jeans preta. Quando cheguei perto o suficiente ele me observou por longos momento.

― Estou morrendo de fome! ― cortei o silêncio.

― Que bom! ― Felipe disse em tom seco.

Desde quando voltamos mais cedo do nosso passeio pela cidade, Felipe se manteve mais calado, pensativo até, não dei muita importância, esperando que a sua birra fosse embora, até que ele sugeriu que fossemos sair para jantar em um restaurante que ele adorava e queria que eu também conhecesse.

― Podemos ir? ― Sugeri sem muita paciência.

Ele sorriu erguendo sensualmente uma sobrancelha.

― O que foi? ― Perguntei.

Ele chegou pertinho de mim, me rodeou parando nas minhas costas, aproximou o rosto do meu pescoço e cheirou a minha pele, fechei os olhos quando sinto a suas mãos em minha cintura, subindo até alcançar os meus seios e aperta-los.

― Você está perfeita nesse vestido ― Murmurou deixando a minha pele arrepiada

― Mas isso é só para mim, não é Keli? Se quer sair daqui meu amor troque de roupa.

Abro o olhos, me sentido frustrada, virei-me para encara-lo.

― Felipe... eu me vesti para você!

― E adorei tudo, pode estar certa. Mas assim você não vai a lugar algum.

Colocou a mão em minha perna abrindo ainda mais a fenda do vestido. Apertou o maxilar e não disse mais nada. Simplesmente olhou-me esperando que certamente eu fosse me trocar.

― Não, Felipe!

― Não vou querer outros homens secando a minha esposa. Sabe disso!

― Meu amor. Pare com isso, sou sua ― Falei com jeitinho, beijando seus lábios suavemente.

― Boa tentativa meu amor.

Disse e se afastou pegando o celular do seu bolso, não sabia exatamente o que pretendia. Logo começou a falar em inglês e soube que estava pedindo o nosso jantar.

Claro, que otimo! Agora não vamos mais sair.

― Precisa mesmo disso? ― Falei com as mãos na cintura assim que ele desligou.

― Sabe que fiz a escolha certa, Keli ― Disse com uma fachada calma. ― Estou evitando de estragar a nossa lua de mel.

Dei de ombros, ele era doido e sabia que nesse ponto ele estava certo. Mas eu sentia necessidade de estar linda para ele, espantando qualquer mulher que ele ache atraente.

Meia hora depois, o restaurante trouxe a nossa comida. Sentamos à mesa e olhei de relance para ele, Felipe agora estava fazendo um joguinho de gato e rato comigo. Sorrio disfardamente e boto meus olhos numa garrafa de vinho branco que estava no balde de gelo.

― Não tem álcool ― Explicou ele ― Por isso poderá beber o quanto quiser.

Felipe levantou-se e foi para a sala colocando uma música voltando logo depois. Colocou a mão em meu queixo, deixando seu rosto bem pertinho do meu e murmurou.

LOUCA OBSESSÃOOnde histórias criam vida. Descubra agora