ChanBaek The Best Moment

Love

Sinopse: {ChanBaek/ ABO/ PWP}

"Era uma coisa só minha, eu era um "adolescente rebelde" na sociedade atual, não que eu fosse um adolescente, mas eu era rebelde, eu gostava de me impor, coisas que Ômegas não devem nunca fazer, ainda mais diante de um Alfa, mas eu nunca fui de ligar para isso"

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Vizinhos

Estava eu, na varanda do meu apartamento, fumando mais um dos meus cigarros amargos.

Eu gostava de fazer isso, era uma coisa só minha, eu era um "adolescente rebelde" na sociedade atual, não que eu fosse um adolescente, mas eu era rebelde, eu gostava de me impor, coisas que Ômegas não devem nunca fazer, ainda mais diante de um Alfa, mas eu nunca fui de ligar para isso.

Acho que minha opinião deve ser exposta, acho que eu tenho direito de falar, de lutar pelos meus direitos, mesmo que eles digam que eu não tenho nenhum.

Entre o cheiro forte da fumaça do pedaço de câncer entre meus dedos, sinto o cheiro forte de um Alfa. O cheiro cítrico e característico de uma pessoa em especial. Park Chanyeol.

Me debrucei sobre o parapeito e o vi entrando no prédio, seu cheiro estava forte o suficiente para que eu sentisse do quinto andar, ele era meu vizinho, um idiota, às vezes metido a machão, mas sempre submisso a mim de um jeito ridículo, muito gostoso e que parecia estar no cio.

Não que eu quisesse algo com ele, longe disso.

Mas apaguei me cigarro e fui para a porta do meu apartamento do jeito que estava, de pés de calços e apenas uma camisa comprida o suficiente para cobrir um pouco as minhas coxas, parei no batente da porta e fiquei esperando o elevador chegar ao meu andar.

— Está tudo bem Park? - perguntei debochado e ele apenas me olhou com seu rosto vermelho, suas têmporas escorrendo algumas gostas de suor e uma dor quase visível.

Ele me olhou de cima a baixo como se me devorasse.

— Perdeu alguma coisa aqui? - perguntei olhando para meu corpo e o vi parecer com raiva, mas abaixar a cabeça, às vezes ele me irritava por ser subimisso a mim. 

— S-sabe que isso é tortura. Q-que seu cheiro é maravilhoso.

— Não sabia, me desculpe. - disse rindo e olhando ele tentar abrir a porta de seu apartamento com as mãos trêmulas.

— Baekhyun, por favor...

— O quê?

— Por favor, m-me ajuda, só de-essa vez, por favor...

— Acho melhor não, Park...

— Por favor...  - ele chegou mais perto, suas mãos agarraram minha cintura e seu rosto foi direto para a curva do meu pescoço, aspirando com força, me deixando arrepiado

— Tão gostoso...

— O que está fazendo? - o empurrei sem muita força, ele não moveu-se nem um milímetro.

Suas mãos seguraram com mais força e ele foi entrando em meu apartamento, lambendo o meu pescoço e abraçando minha cintura de forma firme.

— V-vamos transar? Vamos? T-transa comigo? Só um pou-uquinho.

— N-não... - disse ficando cada vez mais arrepiado com seus toques.

— Por favor, só um pouquinho, eu sei que você quer. - levou sua mão para o meio das minhas pernas e pegou meu membro semi ereto. — Vamos transar.

— Não, Chanyeol.

— Sim, Baekhyun.

Ele me pegou no colo e prensou na primeira parede que encontrou, olhando meus olhos e minha boca, ele sorriu de canto e me beijou.

Seu beijo era sedento e voluptuoso, me deixou mais excitado do que eu já tava só de sentir seu cheiro. Suas mãos passando pelo meu corpo me faziam suspirar e logo eu estava sem a única peça de roupa que vestia, sentindo meu corpo esquentar e pedir por mais de seus toques.

Abri os botões de sua camisa de forma ágil e aproveitei da sua pele gostosa, seu cheiro cítrico ficando ainda mais forte e me inebriando.

Em pouco tempo estávamos nus, na parede perto da porta da minha varanda trocando beijos sedentos.

Eu sentia a ereção molhada de Chanyeol esfregando-se entre minhas nádegas, me fazendo rebolar e torcer para que ele entrasse logo.

— Não precisa me preparar. - digo passando a beijar seu pescoço.

— Mas vai doer se eu não fizer.

— Não vai, só faz...

Chanyeol deu de ombro e voltou a me beijar, foi para a varanda e me desceu de seu colo.

— Apoia ai. - me virou de costas e apontou para o parapeito.

A essa altura eu estava tão necessitado quanto ele, apenas fiz o que pediu e deixei minhas pernas separadas.

Chanyeol esfregou sua glande na minha entrada e começou a entrar aos poucos.

— Tão apertado... - suspirou segurando minha cintura.

— Pode ir. - disse rebolando impaciente.

— Hmm... - Chanyeol segurou minha cintura de forma firme e começou a estocar com força me fazendo revirar os olhos.

Eu nunca achei que transar com meu vizinho idiota fosse tão bom.

— Mais Channie... A-ah - eu segurava na mureta com força gemendo seu nome.

Meus gemidos começaram a ficar mais altos e as estocadas de Chanyeol mais severas.

— Aaah, A-ah vamos pro quarto hmm

— Tá bom aqui...

— Quero minha cama, Chanyeol.

Ele suspirou e me pegou pelas pernas me levando para o quarto sem parar de me estocar em momento algum.

Eu cai sobre a cama e deitei de barriga pra cima com as penas abertas e esperando por ele novamente.

O que não demorou, ele quase se jogou na cama e ficou entre as minhas pernas voltando a me estocar com força, como se sua vida dependesse disso, nos beijavamos vez ou outra, parando apenas para controlar nossa respiração ofegante.

— Channie eu vou... Aaah eu vou...

— Aham.. eu também... 

Nós beijamos mais uma vez e eu coloquei minha cabeça na curva do seu pescoço, arrenhei suas costas quando senti meu gozo sujar nossos corpos. 

Chanyeol me estocava de maneira ainda mais intensa até que senti seu gozo escorrer entre minhas pernas e me fazendo suspirar pelo prazer.

Ficamos deitados lado a lado olhando o teto até que nossas respirações tivessem voltado ao ritmo normal. Ele se aconchegou em meu corpo, deitando sua cabeça em meu peito e fechando os olhos.

— Eu sempre quis fazer isso...

— Deitar no peito de alguém depois de transar? - perguntei acariciando seus cabelos vermelhos.

— Não, ficar com você. Eu acho... Eu meio que gosto de você.

— Eu gosto de você também.

Um mês depois...

— EU TE ODEIO CHANYEOL! EU VOU TE MATAR! ARRANCAR SEU PINTO FORA! EU NÃO ACREDITO QUE ME ENGRAVIDOU! EU TE ODEIO!