NATAL

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A mansão continuava a mesma de sempre, fria e sombria, era impressionante para Hydra como seu sorriso sumia naquele lugar, com exceção de poucos momentos

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A mansão continuava a mesma de sempre, fria e sombria, era impressionante para Hydra como seu sorriso sumia naquele lugar, com exceção de poucos momentos.

Hydra foi direto para seu quarto onde planejava se trancar pelas próximas duas semanas (tirando os dias que iria tentar encontrar Peter, Fred e Jorge)

No dia antes do Natal, a casa estava ricamente decorada com uma árvore de natal na sala de estar e velas flutuando na sala de jantar e Narcisa queria um jantar em família. Hydra se arrumou com uma linda veste vermelha de um tipo de lã, a neve caia forte no quintal e fazia a casa ficar mais fria do que nunca, Narcisa fazia questão que todos se vestissem como para uma festa de verdade.

- Está linda filha! – Disse Narcisa quando ela entrou na sala de jantar – O que um sangue puro não pode fazer, não é mesmo? – Narcisa sorria, admirava e acariciava o rosto da filha, Hydra sabia que esse era seu jeito de demonstrar amor, por mais estranho e prepotente que fosse.

Todos se sentaram e aproveitaram de uma ceia extremamente farta, tão farta que alimentaria confortavelmente talvez uma família de dez pessoas.

- Quais as novidades em Hogwarts? – Perguntava Narcisa.

- Nada, Harry Potter continua desfilando como o rei da escola, é claro... – Disse Draco amargurado – Mas o jogo contra a Sonserina está chegando e eu vou mostrar para ele.

- Espero que dessa vez você ganhe... – dizia Lúcio friamente -e nos poupe da vergonha de perder para aquele rapaz... - Draco tirou imediatamente o sorriso do rosto.

- E com você Hydra? – Continuou Narcisa.

- Nada, eu já envergonho a família sem o quadribol mesmo. – Lúcio, como sempre, lançava um olhar fulminante todas as vezes que Hydra fazia uma de suas ironias.

- Ela está namorando de novo! – Disse Draco e foi a vez de Hydra lançar um olhar furtivo em sua direção.

- O que? Quem? – Perguntava Narcisa confusa.

- Ué mamãe, você não tinha um espião na escola? O que houve? Adrian Pucey desistiu de me vigiar para você? – Perguntou Hydra.

- Tinha, é uma longa história... quem você está namorando?

- Algum sangue-ruim, aposto, é só o que falta para nos envergonhar mais ainda! – Dizia Lúcio, que parecia segurar o fôlego até ela responder.

- Na verdade, ele é um sangue-puro papai, pode ficar aliviado! – Lúcio e Narcisa olharam interessados – Não que isso me interesse...

- Alguém da Sonserina? – Narcisa sorria esperançosa, esperando pela resposta que sempre quis ouvir.

- Não, Corvinal, um MacMillan. – Respondeu ela.

- O rapaz do aniversário, eu devia imaginar... – Lúcio parecia irritado, mas ao mesmo tempo, um pouco aliviado.

- Os MacMillan não são exatamente do nível de um Malfoy ou um Black, mas, são sangue-puros de verdade, minha tia avó era uma MacMillan... – Narcisa falava encarando a filha.

O Primo Perdido - Livro 2  Onde histórias criam vida. Descubra agora