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Hydra acordou no meio da noite com gritos e agitações vindas da sala comunal, vestiu seu robe e desceu com Angelina e Jeniffer que também acordaram, lá viu alguns alunos todos de pijamas parecendo confusos

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Hydra acordou no meio da noite com gritos e agitações vindas da sala comunal, vestiu seu robe e desceu com Angelina e Jeniffer que também acordaram, lá viu alguns alunos todos de pijamas parecendo confusos.

– Que ótimo, vamos continuar? – Perguntou Fred Weasley animado

– Todos de volta para cima! – Falou Percy, que entrou correndo na sala comunal prendendo o distintivo de monitor-chefe no pijama enquanto falava.

– Percy... Sirius Black! – Disse Rony com a voz fraca. – No nosso dormitório! Com uma faca! Me acordou!

A sala comunal mergulhou em silêncio.

– Que bobagem! – Exclamou Percy parecendo espantado. – Você comeu demais, Rony... teve um pesadelo... – Estou lhe dizendo...

– Agora, francamente, já é demais! A Prof.ª Minerva estava de volta. Ela bateu o retrato ao entrar na sala comunal e olhou furiosa para todos. – Estou encantada que a Grifinória tenha ganhado a partida, mas isto está ficando ridículo! Percy, eu esperava mais de você!

– Com certeza eu não autorizei isso, professora! – Defendeu-se Percy, se empertigando, indignado. – Estava justamente dizendo a todos para voltarem para a cama! Meu irmão Rony teve um pesadelo...

– NÃO FOI UM PESADELO! – Berrou Rony. – PROFESSORA, EU ACORDEI E SIRIUS BLACK ESTAVA PARADO AO MEU LADO SEGURANDO UMA FACA!

A professora encarou-o.

– Não seja ridículo, Weasley, como seria possível ele passar pelo buraco do retrato?

– Pergunte a ele! – Respondeu Rony apontando um dedo trêmulo para o avesso do retrato de Sir Cadogan. – Pergunte se ele viu... Com um olhar penetrante e desconfiado para Rony, a professora empurrou o retrato e saiu. Todos na sala procuraram escutar prendendo a respiração. Hydra estava confusa e amedrontada e Angelina parecia pálida e doente.

– Sir Cadogan, o senhor acabou de deixar um homem entrar na Torre da Grifinória?

– Certamente, minha boa senhora! – Exclamou o cavaleiro.

Fez-se um silêncio de espanto, tanto dentro quanto fora da sala comunal.

– O senhor... o senhor deixou? Mas... e a senha?

– Ele sabia! – Respondeu Sir Cadogan com orgulho. – Tinha as senhas da semana inteira, minha senhora! Leu-as em um pedacinho de papel!

A professora tornou a passar pelo buraco do retrato e encarou os alunos atordoados. Estava branca como giz.

– Quem foi – perguntou ela com a voz trêmula –, quem foi a criatura abissalmente tola que anotou as senhas desta semana e as largou por aí?

Fez-se um silêncio absoluto, quebrado por gritinhos quase inaudíveis de terror. Neville Longbottom, tremendo da cabeça às pontas dos chinelos fofos, ergueu a mão no ar

O Primo Perdido - Livro 2  Onde histórias criam vida. Descubra agora