Hydra sabia que a sala comunal da Corvinal ficava em uma das torres e foi tentando se guiar por onde viu alguns de seus alunos andando, já estava perdida até que finalmente viu um aluno da Corvinal no corredor.- Ei, você, licença! – Gritou ela indo em direção a ele. O rapaz negro, alto e magro se virou assustado.
- Hydra Malfoy – Sorriu ele, Hydra reconheceu ele como Jenono Macdino um dos melhores amigos de Peter.
- Jenono, que bom! Eu estava tentando achar a sua sala comunal... – Disse ela ofegante e sem fôlego de tanto correr e Jenono parecia assustado.
- Mas por quê? – Disse ele com os olhos arregalados.
- Porque eu precisava falar com o Peter... sinceramente agora que eu estou falando isso em voz alta eu vejo que eu poderia ter esperado até amanhã, o que diabos deu em mim?
Jenono soltou uma gargalhada.
- Deve ser importante então. – Sorriu ele.
- Não, eu realmente podia ter esperado até amanhã, acho que farei isso, obrigada Jenono. – Ela ia virando as costas quando ele a interrompeu.
- Não, já que você está aqui vamos comigo, eu te levo até a nossa sala comunal.
- Mas eu posso entrar?
- Acredito que se acompanhada de um Corvino, por que não iria?
Hydra seguiu Jenono em direção a uma escada circular (realmente estava perto).
Subiram em círculos apertados e estonteantes; Hydra definitivamente nunca estivera ali antes. Finalmente, chegaram a uma porta. Não tinha maçaneta nem fechadura: nada, exceto uma tábua lisa de madeira envelhecida e uma aldraba de bronze em forma de águia.
Jenono bateu uma vez na porta e, no silêncio, a batida pareceu um tiro de canhão. Imediatamente, o bico da águia se abriu, mas, em vez do grito do pássaro, uma voz suave e musical perguntou:
- Casca de Wiggentree ou partes de besouros fervidos, qual dessas duas são utilizadas para fazer uma Poção Wiggenweld?
- Casca de Wiggentree. – Respondeu Hydra sem pensar muito.
- Muito bem Malfoy! – Sorriu Jenono, bem que o Peter disse que você deveria ser da Corvinal.
- Correto - Disse a voz, e a porta se abriu.
Hydra viu a sala comunal da Corvinal era ampla e circular, mais arejada do que a da Grifinória. Graciosas janelas em arco pontuavam as paredes, ladeadas por reposteiros de seda azul e bronze; de dia, os alunos deviam ter uma vista espetacular das montanhas ao redor. O teto era abobadado e pintado com estrelas que se repetiam também no carpete azul-escuro. Havia mesas, poltronas e estantes, lotadas de alunos que encaravam os dois novos habitantes da sala em silêncio e, em um nicho na parede oposta à porta, uma alta estátua de mármore branco. A estátua se erguia ao lado de uma porta que provavelmente levava aos dormitórios no andar de cima.
VOCÊ ESTÁ LENDO
O Primo Perdido - Livro 2
FanfictionLivro 2 Nesse segundo livro, o primo de Hydra, Sirius Black, um assassino em massa, foge de Azkaban, deixando toda comunidade bruxa apavorada. Veremos uma jovem de quinze anos, amadurecendo e aprendendo sobre a vida e amor, nesse livro, o foco maio...