DEFESA CONTRA AS ARTES DAS TREVAS

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Depois de alguns dias, Olívio finalmente voltara a um estado quase normal e voltou a sentar com Hydra e seus amigos e até discutir estratégias para uma possível volta por cima da Grifinória

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Depois de alguns dias, Olívio finalmente voltara a um estado quase normal e voltou a sentar com Hydra e seus amigos e até discutir estratégias para uma possível volta por cima da Grifinória.

- Eu não sei se ter o Wood de volta ao normal é melhor ou pior! – Disse Jorge, depois de ouvir quarenta minutos de um longo discurso sobre o porquê a Grifinória ainda tinha chances de ganhar a taça.

Em um sábado à noite, Hydra se dirigia até as masmorras para mais uma lição com Snape.

- Entre, senhorita Malfoy... – Disse Snape quando Hydra bateu na porta.

Ao contrário dos outros dias quando sempre a esperava sentado em sua cadeira, Snape estava em pé em frente à sua mesa separando alguns ingredientes, Hydra se juntou a ele e esperou que ele falasse.

- A senhorita me disse que costuma trabalhar com poções, para melhorá-las – Disse Snape com o mesmo tom frio e olhar distante de sempre.

- Sim, eu tento melhorá-las um pouco ou mudar um pouco das suas funções – Disse Hydra, séria, ainda olhando para a mesa, parecia ter medo de encarar Snape nos olhos.

- Muito bem, quero que me apresente uma dessas poções – Disse ele sério se sentando em sua cadeira.

- Qualquer uma, professor?

- Qualquer uma – Snape observava atento aos passos de Hydra que colocou seu caldeirão na mesa e procurou ingredientes pela sala.

"Pus de bubotúberas, espinho de bubotúberas, escama de serpente marinha, urtiga verde em pó e ovo de fada mordente" pensava Hydra enquanto passeava pela sala procurando todos os ingredientes.

- Acho que isso dá – Disse para si mesma pegando um pote de escamas de serpente marinha e colocando todos os ingredientes na mesa.

- Muito bem, qual poção pretende fazer? – Perguntou Snape analisando os ingredientes com os olhos sentado em sua cadeira.

- Uma poção embelezadora – Disse Hydra sem graça e Snape soltou um pequeno suspiro de frustração.

- É o melhor que pode fazer? – Perguntou ele irônico

- Na verdade não, mas foi a primeira poção que eu modifiquei sozinha aos doze anos – Hydra disse confiante e notou que Snape de forma muito discreta, parece ter aprovado.

- Muito bem, faça a poção me narrando o passo a passo e dizendo o que está fazendo de diferente do original – Snape pegou um pergaminho e pena para anotar o que Hydra dizia.

- Muito bem! – Hydra disse e respirou fundo – Primeiro eu pego o pus de bubotúberas, duas porções ao invés de uma que está na receita original. – Dizia tudo sem olhar para o professor, não queria ver sua expressão, sabia que iria ficar nervosa e acabar cometendo um erro – Doze espinhos de bubotúberas – Disse acrescentando ao caldeirão – Mexo Doze vezes lentamente para o sentido horário e treze para o anti-horário, a receita original pede onze para cada. – Os momentos para mexer a mistura exigiam calma e delicadeza e levam alguns bons minutos para ser executada– Agora eu preciso cortar as escamas de serpente marinha em pedaços de exatos dois centímetros, a receita manda cortar a gosto, mas eu descobri que dois cm faz com que a Poção tenha dois horas a mais de duração, esse é o principal segredo. – Dizia empolgada enquanto cortava as escamas em pedaços perfeitamente iguais – Agora duas pitadas de urtiga verde em pó. – Disse jogando a urtiga no caldeirão de onde saia uma fumaça rosa – Mexo por dez minutos apenas para o sentido horário. – Hydra ainda fazia tudo sem olhar para o professor que não falava absolutamente nenhuma palavra – E finalizo com meio ovo de fada mordente. – Ao jogar o último ingrediente no caldeirão, esse borbulhou e a fumaça se tornou branca e cintilante.

O Primo Perdido - Livro 2  Onde histórias criam vida. Descubra agora