Bieber possessivo

Sério?

                   POV MEGAN

  - Mais uma por favor!

Pedi ao barman com ele assentindo e prontamente, me trazendo uma dose de wisky. Eu já estava mais pra lá do que pra cá, entretanto, ainda sabia meu nome. Dezenas de caras já haviam dado em cima de mim e eu os tinha esnobado.

É, a safra está fraca.

Após virar o copo de uma vez, sentindo o ardor na minha garganta, virei-me olhei pra pista de dança que estava menos movimentada. Provavelmente, as vadias que estavam dançando ali já estavam sendo devidamente fodidas em algum quarto no andar de cima.

Caminhei em direção a pista enquanto sentia meus movimentos ficarem mais leves, a batida dá música era envolvente, estava tocando Madonna - Justify My Love. Comecei a dançar de acordo com o ritmo e a atrair os olhares masculinos, deixando algumas mulheres putas de raiva e inveja. Afinal de contas, seus homens estavam me olhando e com desejo.

Ninguém resiste a mim.

Senti duas mãos em minha cintura e junto com elas, senti também a ereção do cara. Hum, já tá assanhadinho, é assim que eu gosto.

Virei-me e encarei ele. Ele era moreno e tinha os olhos amendoados, não era nada mal. Sorri maliciosamente pra ele, sendo retribuída pelo mesmo. Encostei-me nele e fui agachando lentamente segurando em sua cintura, sem desviar nossos olhares. Subi lentamente novamente e sendo puxada no meio do caminho para um beijo ardente. 

Sua boca avançava com força dentro dá minha. Nossas línguas duelavam e eu estava gostando. Sorri entre o beijo, sentindo ele me apertar contra si.

- Vamos para o quarto? -- Ele perguntou entre o beijo.

Sorri e me separei dele, limpando um possível resquício de batom que pudesse ter sido borrado no canto dá boca.

- Ah, uma coisa que você precisa saber sobre mim: Eu não sou Vadia.

Ele sorriu e mordeu de leve minha orelha.

- Não é o que parece!

Sorri e mordi meu lábio inferior arqueando uma sobrancelha questionando ele.

- Eu sempre sou muito mais do que​ pareço. -- Disse sussurrando no ouvido dele-- E vadia, depende com quem.

Ele ficou me olhando e se afastou. Ignorando ele, comecei a dançar novamente sentindo a batida dá música me levar. Até agora ao dei um beijo na boca, porra, isso não estava nos meus planos. Senti meu celular vibrar no rosto, e pela notificação na tela cinza que era mensagem dá Cait. Deslizei a aba dá tela, e não abri.

Cansada de dançar sozinha, fui até o balcão, pedi outra dose de wisky e sentei numa cadeira que havia ali. Notei que havia um cara lindo sentando num dos sofás que haviam ali, só que provavelmente, ele é bandido. Pois em volta dele haviam várias garotas. É, não é só o Justin que pode nessa bagaça.

- E aí, o wisky sai hoje ou só amanhã?

Questionei o barman que estava demorando demais para me entregar o meu pedido. Eu já perdi a conta de quantas vezes já havia vindo levar bebia, só sei que ainda não foi o suficiente.

- Essa aqui serve?

Aí caralho! Puta que me pariu!

Poderiam se passar séculos ou milênios, contudo, eu reconheceria aquela voz dentre quaisquer outras. Senti um arrepio percorrer a minha espinha e me martirizei mentalmente por isso. Meu corpo está começando a me trair e eu não sei se gosto disso. Questionei a mim mesma se deveria ou não olhar para trás.