Noah
Hannah Miller. Tímida e escondida entre aquelas roupas enormes, mas muito insuportável MUITO. Algo nela me irrita profundamente, talvez seja a inocência em excesso? É, talvez. Mas por baixo daquele escudo dela, com certeza há uma garota gostosa e interessante, mas não o meu tipo.
Ouvi meu celular vibrar incansavelmente no criado mudo, estendi meu braço com preguiça, até alcança-lo. Havia várias mensagens e um novo grupo. Sorri ao ver o nome. Aposta do Noah.
Apostas realmente me interessavam. Competir e mostrar que consigo tudo o que quero, é prazeroso. Assim minha moral aumenta de certa forma.
Que aposta é essa gente? — Digitei rapidamente.
É simples, e para quem gosta de apostas como você. Vai ser tão fácil quanto tirar doce de criança. — Jesse respondeu rapidamente. Me fazendo soltar uma leve risada. Ela sabia como eu me sentia em relação a apostas. Poderoso.
Posso saber o que é, ou as marias vão continuar de mistério? — Sorri, imaginando qual seria a aposta.
É simples, você vai pegar a nerdzinha na nossa sala e.… já sabe né? Depois de terminar o serviço você tira algumas fotos e depois joga para todo mundo ver. Fim. E na sua conta terá alguns zeros a mais. — Léo completou
Sorri e fiquei surpreso ao mesmo tempo, a virgindade de alguém nunca valeu tanto, sorri de lado. Enquanto via Vitor pular para fora e sair do grupo. Mole.
Não pensei duas vezes e disse sim. Se era para ganhar dinheiro e perturbar a pobrezinha da Hannah com certeza eu diria sim.
Fucei as redes sociais até encontrar o número daquela garota. Mais difícil do que eu pensei, literalmente. No perfil dela para minha surpresa era uma foto dela sorrindo. Olhei por alguns segundos e imaginei seu rosto coberto por lágrimas e pela vergonha que cobrirá seu corpo e seu nome.
Mandei uma mensagem pedindo desculpas por todos esses anos de constante humilhação e para provar meu arrependimento a levaria numa boate. Coitadinha.
Te pego às 22h, ok?
Muito tarde. Não? — Hannah, uma garota quase maior de idade que tem medo de sair de casa. Revirei meus olhos ao ver aquilo.
Então eu vou na sua casa, só tomo um banho e vou. Certo?
Ok.
A casa de Hannah me impressionara um pouco, grande, com motorista, uma empregada e um jardim impecável. Não saí muito da minha zona de conforto. A mãe dela também tinha uma conta bancária recheada pelo visto.
— Demorei? — Perguntei no momento em que ela abriu a porta.
— Não. Entra. — Timidamente, ela abriu passagem para mim entrar. O interior da casa realmente era de bom gosto. Pinturas de Van Gogh que valiam uma fortuna estavam exibidas na sala de estar.
E como sempre roupas grandes. Uma jaqueta e uma calça moletom grande demais para adivinhar o que estaria por baixo daquela armadura. Percebi seu desconforto todas as vezes que eu me aproximava. Isso era bom. Eu a intimidava de certa forma. Assistimos a um filme de comédia romântica e pela primeira vez eu a vi sorrir pessoalmente. Em suas bochechas dois buracos se destacaram. As famosas covinhas. A observei gargalhar sem que a mesma percebesse, quando ela viu, engoliu o sorriso no piscar de olhos.
— Por que parou? - Perguntei- Por que parou de sorrir quando viu que eu estava olhando?
— Porque não era para estar olhando para mim. E sim para o filme. —
Murmurou sem desviar a atenção da TV.
— Qual é Hannah. É só um sorriso! Você não sente calor? Com essas roupas todas? — Perguntei assim que vi um ponto de sua barriga ser exibida pela elevação da jaqueta.
— Estou bem assim.
— Abre a jaqueta ao menos, você está suando.Prometo não olhar. --- Observei seu rosto rigidamente se virar para mim. Ela não disse nada, apenas tocou no zíper da jaqueta com receio e foi deixando-o escorregar devagar até o final. Cada escorregada que aquele zíper levava meu coração acelerava, pela obra de arte escondida ali. O corpo dela era perfeito a cintura definida, coberta apenas por uma regada branca.
--- Você disse que não iria olhar.
- Não vou te olhar. Eu vou te beijar. — Avancei para cima dela e encontrei seus lábios macios. Até que fora fácil, eu estava comemorando internamente até Hannah se afastar e bater em meu rosto.
Um dia da caça, outro do caçador.— Fora da minha casa, Noah. —
Abriu a porta mostrando que a rua era a serventia da casa. Soltei um palavrão abafado.— Eu sou apaixonado por você. Desculpe por isso. — E saí ignorando o olhar de Bianca na escada ao ouvir a voz exaltada de Hannah. Digitei uma rápida mensagem para Jesse antes de arrancar com o carro.
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Consequências de uma aposta.
Genç Kurgu[Está sendo revisada] Ela é uma garota que sempre corre atrás de tudo o que quer,muito estudiosa , conselheira e amorosa. Seu grande mal , foi se apaixonar pelo maior babaca do colégio inteiro!