Capitulo 12

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  Sério esse tal de André não foi com minha cara, pelo menos é o que parece.
   Na saida meu pai me ligou.
  - Alô.
  - Luna?
  - Oi
  - Onde você estar?
  - Saindo da escola, por que?
  - Você vai vim nesse final de semana, certo?
  Não sei porque ele pergunta, sou obrigada a ir.
   - Sim, por que?
   - Por nada, até. - Diz e desliga.
  Reviro os olhos.
  Que palhaçada.
  Volto para casa, tirei Marco da escolhinha assim quando ele sair da escola a Tóry busca ele.
Chego em casa e estão todos na sala assistindo.
  Tomo banho e vou assistir tambem.
  Vixi eu não paguei as contas.
  Ai que saco.
  Bom, tem:
Energia
Agua
Wi fi
Acho que só.
  Vou ter que ir de novo la no centro.
Oh vida que me ama.
  - Oh Tóry. - Chamo.
  - Que?
  - Vou ter que sair, fica com o Marco por favor? - Peço.
  - Ta.
  Me arrumo, coloco uma saia até o joelho dins azul, uma blusa preta, uma xadrez vermelha com preta por cima e uma sapatilha preta.
    Solto meu cabelo e separo o dinheiro certinho das contas e coloco na coxa, e coloco tambem uns 100 reais na carteira.
  - Luna, vai sair? - Pergunta Marco.
  - Sim, vou ter que ir la no centro.
  - Quero i tambem!
  - Fica com a tia Tóry, eu vou rapidinho e ja volto.
  - Mas eu quero i tambem.
  - Por que?
  - Quero passiá.
  - Mas eu não vou passear.
  - Mas eu quero i tambem, me leva Luna. - Choraminga.
   - Ta vai! Vamo pro chuveiro!
  Dou banho nele, arrumo e peço para a Tóry dá o remédio na hora caso eu demore.
    Pegamos um taxi e finalmente chegamos no centro.
  Paguei as contas e tambem comprei salgadinho pro Marco.
  - Luna, to com fome. - Diz Marco.
  - Tem uma lanchonete ali na esquina.
  Chegamos la e eu faço os pedidos.
  Enquanto esperamos, passa minha mãe com o Felipe em frente a lanchonete.
  Esses dois estão muito juntos ultimamente para ser só "negócios".
  - A mamãe! - Grita Marco.
  - Que? - Me faço de desintendida.
  - A mamãe acabou de passá. - Explica.
  - Olha, nossos pedidos. - Mudo de assunto assim que vejo o garçón.
   Pago a conta, comemos tudo e na hora de ir embora me esbarro com tudo em alguém.
  - Ta céga garota?!
Me recomponho e vejo de quem se trata.
  Se você acha que é o Diego, você está totalmente errado(a).
  Trata-se de André, o garoto novo.
  - Desculpa. - Digo.
  - Ah é você. - Diz como se eu não fosse importante.
  - Quem é Luna? - Pergunta Marco.
  - Um colega.
  - O que faz aqui?
  - Te pergunto o mesmo.
  - Estou indo embora. - Responde meio grosso.
  - Eu também.  - Começo a andar e ele tambem.
Saimos da lanchonete e fomos para um ponto de taxi.
  Chegou um e eu fui para entrar só que ele disse:
  - Ei! Esse taxi é meu!
  - Sua cara, eu vi primeiro.
  - Eu moro mais longe!
  - Até parece!
  - Ah é, você mora no vera por acaso? - Pergunta.
  - Sim! - Respondo ja ficando com raiva.
  - Por que agente não vai junto? - Pergunta Marco.
  - Não! - Respondo rápido.
  - Ele não é seu colega? E tambem mora no vera, vai Luna deixa.
  Droga.
  - Vamos logo antes que eu mude de idéia. - Diz André.
  Idiota, ninguém tava falando com ele.
Entramos no taxi, e o moço da a pardida.
  - Como é seu nome? - Pergunta Marco.
  - André, e você?
  - Marco, prazer. - Diz e pega na mão dele.
  As vezes eu não queria que Marco fosse tão educado.
  - Perai, vocês são irmãos? - Pergunta André meio espantado, osh.
  - É, por que? - Pergunto.
  - Nada. - Responde.
  O caminho todo de volta para casa, foi os dois conversando.
  Parece que ele se deu bem com o Marco, ao contrário de mim.
  Descobri que ele tem 16 anos e repitil um ano, não mora com o pai só com a mãe.
  Desci primeiro pois ele mora no final do Vera, e eu no começo.
   Como ele desce por ultimo, ele que pague o taxi.
  Entro em casa com Marco.
  Tóry esta comendo sorvete no pote, isso mesmo NO POTE!
  - Tem copo não? - Pergunto, Marco começa a comer com ela.
  - Tem, mas quero comer aqui algum problema? Não? Que bom obrigada de nada. - Responde.
  Reviro os olhos e vou para meu quarto, me deito e começo a pensar.
   Sem nada para fazer começo a escrever uma musica.
  " Para onde vou se nem sei onde estou?
   Para que sorri se nem feliz estou?
  Palavras me fez ser o que sou oh oh
  Atitudes? Olha o que me tornou!"
   E parei ai.
  Li o que escrevi e detestei!
  Que horror! Meu Deus.
  Como eu escrevi essa merda?
   Nem ritmo direito ela tem.
   Olho a hora e são 16:58
  Que tédio.
  Pego meu skate, troco a saia por uma calça moletom e coloco meu boné.
  E por ultimo mais não menos importante, troco a sapatilha por um tenis.
  Não gosto muito de sapatilha, alem de serem sem graça ainda machuca o calcanhá.
  Mas uso porque tem saias que fica estranho com botinas.
   - Vó vou andar de skate ta?! - Peço chegando na sala.
   - Volta cedo viu?! - Avisa.
   - Ai que legal, posso ir tambem? - Pergunta Tóry.
   - Ta vai se arrumar. - Digo.
   - Vou assim mesmo. - Fala.
   Assinto e vamo para a pista de skate la no Angela.
   Ta cheio de skatistas profissionais e amadores.
  E eu, bom eu sou mais ou menos, não tão pro mais tambem não sou ruim.
   - Olha quem resolveu aparecer. - Fala o Feijão, não esse não é o nome dele, mas todos o chamam de Feijão, ele é um garoto do meu tamanho, cabelo pintado de loiro, skatista, grafiteiro e um grande amigo meu.
  - Fala ae Feijão, beleza? - Cumprimento.
  - Beleza, e essa guria ai? É tua amiga? - Pergunta olhando para a Tóry, a mesma estava com fones e nem ouviu nada.
  - Minha prima, a Tóry lembra não? - Questiono colocando meu skate no chão.
   - A Vi? Nossa como ela mudou, ta mais gostosa. - Responde, tarado.
   - Safado, tira o olho viu? - Brinco.
   - Dificil. - Diz e sorri de lado.
   Tiro os fones da Tóry e ela para de dançar.
   - Ei! - Reclama.
   - Olha o Feijão. - Digo.
   - To olhando. - Fala sarcástica.
   - Nossa, não vai me cumprimentar? - Pergunta alégrinho.
   - Oi, pronto devolve meu fone. - Diz seca.
  E eu fico boiando, para não me afogar.
   - Pô, tu ainda ta de bronca com aquilo? - Feijão à questiona cruzando os braços.
   - O que você acha? - Tóry pergunta cruzando os braços tambem.
    - Gente eu to boiando aqui se não eu me afogo. - Me intrometo.
    - Ótimo!
  Vixi o negócio ta brabo em.
    - Eu ja pedi desculpas, tu que não aceitou! - Fala o Feijão.
  Eu me sento no skate e dou uma de télespectadora.
   - Dane-se suas desculpas, você é um idiota, estupido.. - Tóry diz se aproximando dele e dando tapas, eita!
   Me levanto para separa-los e me supreendo quando do nada eles se beijam.
  O QUE QUE ESTA ACONTECENDO AQUI?
   Parece novela, eles brigam e se beijam.
  Os dois pareciam que ia um comer o outro (literalmente)
   Por falta de folego, eles pararam o beijo e ficaram se olhando.
  Alguém por favor me explica, o que que está acontecendo.
  Tóry da um tapa na cara dele, isso mesmo um tapa.
  - Nunca mais chega perto de mim! - Ela diz quase gritando, ele fica sem entender assim como eu.
  Tóry sai dali e eu vou atrás dela, e me dou conta que tinha gente olhando aquela cena.
   - Tóry, espera! - Grito.  
  Ela continua andando, subo no skate e à alcanso.
   - Calma, o que foi aquilo? - Pergunto remando.
  - Nada Luna, eu quero ir embora. - Responde grossa.
  - Ta, nos vamos embora então, mais você vai me dizer o que foi isso.
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  E a eeeeeee
  Blz povo??
  Espero que esteja, se gostarem deixa a estrela.
  Falô
 
 

Te odeio (Em Revisão)Onde histórias criam vida. Descubra agora