Capitulo 26

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Diego.
  Finalmente as corridas começaram, já estava quase dormindo sentando.
  Várias pessoas já haviam chegado, e principalmente os pilotos.
  Eu ainda não era um piloto, ainda.
  Avisto Beatriz, minha prima insuportavel que me odeia.
  Ela é uma piloto, e vai participar da primeira corrida, e está se preparando.
  Infelizmente ela me vê, e vem até mim.
  - Matando aula de novo? - Pergunta colocando as luvas.
  - Não é da sua conta. - Respondo.
  - Vai ser copiloto? - Pergunta mudando de assunto.
  - Não sei, Ceciliê ainda não chegou. - Respondo ficando de pé, para ver melhor o movimento.
  - Ela não vai vim, tinha outro compromisso, mas pode correr comigo se quiser. - Sugere colocando o capacete.
  - Não obrigado. - Me sento novamente.
  Alguém chama ela, e a mesma vai embora.
  Ceciliê é a piloto com quem costumo correr, ela é branca, com os cabelos ruivos naturais e olhos castanhos escuros.
  Tem 25 anos, e tem um filho de 5 aninhos.
  O juiz começa a falar as regras, e finaliza com um "Fight".
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  Luna.

  Estava na sala, quase dormindo com a aula da professora eventual.
  Logo me lembrei de ontem.

Cheguei em casa e vi o carro do meu pai, estacionado em frente a minha casa.
  Marco soltou da minha mão e entrou correndo.
  - O que ele está fazendo aqui? - Perguntei pra mim mesma, mas Tóry fez a gentileza de responder.
  - Sei lá.
  Entramos e ele estava sentando no sofá, conversando com minha vó, Marco estava em seu colo e Anne do seu lado.
  Logo eles perceberam que eu estava ali
  - Oii filha. - Me cumprimenta, e todos olham para mim.
  - Olá Luna. - Dessa vez foi Anne a me cumprimentar.
  Me sento do lado da minha vó.
  - Essa é a Vitória, minha prima. -Apresento-a para Anne, já que a Tóry tava com uma cara de estar sendo ignorada.
   - Ah, sim. Olá Vitória, sou Anne prazer. - Estende a mão.
  Tóry pega na sua mão e diz:
  - Prazer.
E se senta ao meu lado.
  - O que estão fazendo aqui? - Questiono-os supresa com a visita inesperada.
  - Vinhemos visitar vocês, principalmente para falar com sua avó sobre vocês ir morar comigo, e também porque Anne queria conhecer aqui.
   - Hum. Então vamos realmente ir morar com o senhor? - Pergunto incrédula. 
  - Sim Luna, já está tudo pronto para vocês ir para lá, so falta saber se vocês vão continuar no Amelia, ou preferem uma escola mais próxima. - Anne responde, pondo uma mecha de seus cabelos cacheados para tráz.
  Eu tinha perguntando para meu pai, mas ok.
  - Eu vou continuar no Amélia. - Aviso.
  - Você sabe que da nossa casa até aqui, é quase 1 hora certo? - Meu pai pergunta.
   - É eu sei, mas eu quero continuar lá. E você Marco?
   - Hã? Eu quero ir pra mais perto. - Responde um pouco perdido.
   - E você Tóry?
   - Eu? Eu o que?
   - Você vai querer continuar no Amelia ou irá para um mais próxima?  - Questiono.
  - Mais o que ela tem haver com isso Luna? - Meu pai pergunta interrompendo a fala da Tóry.
  - Como assim? Ela vai comigo, com o Marco e com a vóvó ué!
   Ele olha para Anne, e a mesma olha para ele.
  - Eu disse que levaria você e o Marco. - Ele lembra.
  - Mas nós só vamos se elas forem. - Digo.
  - Tudo bem, lá tem espaço para todos. - Anne comenta.
  - Ta ta! Respondendo ai a bagaceira da pergunta Luna, eu vou continuar no Amelia também. Mas não sei se quero ir para casa desse fulano. - Responde olhando para meu pai.
  - Ah então sinto muito paizinho, não vamos mais, se um não for o resto não irá.
  - Olha Vitória, você ouviu então trate por favor de ir. - Ele pede.
  - Vou pensar no seu caso. - Ela responde sarcastica.
  - Então pense rápido pois se tudo der certo, vocês se mudaram nesse fim de semana.
  - E a senhora vó? Vai né? - Pergunto segurando na sua mão.
  - Eu conversei com ela, ela disse que vai sim. - Meu pai responde por ela.
  - Eu vou sim meu amor. - Diz me abraçando.
  - Muito bem, então já vamos. - Meu pai anuncia se levando e pondo Marco no sofá.
  - Ok, tchau. - Digo.
  - Não vai vir me dar um abraço? - Pergunta.
   Osh venha você ué.
  Me levanto e abraço ele rápido, logo em seguida Anne me abraça também.
  - Tchau querida. - Ela diz e abraça os outros também.
  Depois eles vão embora.

  - Mocinha, responde. - Volto para a realidade e a professora eventual, está falando comigo.
  - Hã? Desculpa pode repeti? - Peço voltando a prestar atenção na aula.
   - Por que o ceu é azul? - Ela repete.
  - Por causa do gás que fica na atmosfera, e quando ele recebe a luz do sol, o céu fica azul. - Respondo vagamente.

  Ela volta a explicar la os negócios e eu volto a ficar brisando.
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Diego
 
  As corridas terminaram, e eu não foi em nenhuma delas.
  Que merda! Se Ceciliê estivesse aqui né? E não a chata da minha prima.
  Ta ai uma coisa que não entendo nela, ela me odeia mas fala comigo normalmente.., isso sim é falsidade.
  Suspiro irritado por não ter corrido.
  Olho no relógio e ele marca 11:49
  Puts.
Pego minha mochila e corro em direção a um ponto próximo.
   O ônibus demorou alguns minutos, mas para minha sorte ele chegou.
  *****
  Desci no ponto da escola, e o sinal já tinha batido. Os alunos estavam saindo, então fiquei no ponto esperando Cicero.
  Felizmente, ou infelizmente ele demora para me buscar, por conta do trânsito que sempre tem na M.Boi Mirim.
  O movimento dos alunos diminuem conforme os outros vâo para suas casas, avisto meus amigos saindo, eles logo me veem também, e vem em minha direção.
  - E ai cara, onde você estava? - Pergunta David.
  - E ainda pergunta? Ele tava no Cc. - Lukas responde por mim.
   - Por que não nos disse? Faz tempo que não vou lá. - Pergunta Pedro, e os outros concordam.
   - Porque foi tudo de ultima hora. - Respondo. Não era bem uma verdade, realmente foi de ultima hora, mas dava tempo de chamar eles, mais eu quis ir sozinho. - Mas mesmo assim eu não participei.
   - Por que? - Perguntam Pedro e David ao mesmo tempo.
   - A Ceciliê não foi, e também para ferrar mais minha vida ainda tive que ver a cara da Beatriz. - Respondo passando a mão no meu cabelo.
   - Que Beatriz? - Lukas pergunta.
   - Minha prima né!
   - Ah mais você sabia que iria ver de qualquer jeito, ela é piloto e sempre está lá. - Pedro comenta.
   Quando eu ia dizer algo, o barulho da busina avisando que Cicero já havia chegado, me interrompe.
   - Tchau. - Me despeço deles indo em direção ao carro.
 
 

 

Te odeio (Em Revisão)Onde histórias criam vida. Descubra agora