Capitulo 27

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  Diego.
   Entro no carro e Cicero manobra o carro.
  Cristiano anda sumido nesses dias.
  Será que ele está com problemas com sua mãe de novo?!
   Suspiro.
  O carro estava em movimento, e pela janela um pouco na frente, vi a Luna de costas conversanso intretida com sua prima.
  Aquela garota.. 
  - Como foi na aula Diego? - Cicero pergunta puxando assunto.
  - Normal, como sempre. - Respondo sem tirar o olho daquela garota, olhando assim nem parece ser insuportável.
  O carro passa do lado dela e ela olha para mim de relance.
   Eu ainda tiro aquele sorrisinho da cara dela.
  Passo a mão no cabelo, como ato de frustação.
  Cicero não disse mais nada, vai ver ele percebeu que não quero conversar.
   Ao lembrar de como pratiquei meu plano mal, já me dá nos nervos.
  Talvez essa seja minha punição, de tantas pessoas que usei, agora é a minha vez de sentir na pele como é perder de lavada.
  O pior é que as vezes ela parece ser invencivel, como se eu não a amendrontasse.
Passo a mão no cabelo novamente.
Que irritante.
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   LUNA

   Eu estava saindo da escola, conversando com a Tóry sobre como minha vida poderia piorar ao ir morar com meu pai.
  Mas mesmo sendi sério, ela estava fazendo piadas o que me fez rir.
  Do nada passa o carro do Diego e por um curto espaço de tempo, eu o vi, ele me olhava de uma forma indescritivel.
  Foi tão rápido, que foi como se meu coração errasse uma batida, ou estou ficando louca.   
   - Continua. - Tóry pediu me fazendo voltar pra realidade.
   - Hâ? - O que eu estava dizendo mesmo.
   - Que você não sabe o que seu pai vai fazer com a casa que agente mora. - Responde repetindo o que eu disse.
  - Ah, é. Por que se vamos morar com ele, suponho que ele vá vende-la, não é? - Pergunto ajeitando minha bolsa nas costas.
   - Não sei, vai que ela deixe ela lá pra quando quiser se livrar de nos. - Diz.
   - Verdade, ainda tem isso. - Suspiro.
   Hoje Marco não foi, então vamos direto pra casa.
  ****
  Chegamos em casa, e eu fui tomar banho porque está muito calor.
  O aniversário do Marco está perto, será nesse domingo.
Ele fará 6 aninhos. 
  Ah como essas crianças crescem rápido.
  Meu aniversário é em Janeiro, já passou.
Ainda bem que é nas férias, assim ninguém da escola jogará ovo em mim.
Saio do banho, e visto uma blusa folgada e um short até o joelho.
  Não gosto de roupas curtas.
  Começo a arumar meu quarto.
_____,______,_____,______,
Diego.

  Cheguei em casa e fui direto pro meu quarto.
  Tomei banho, e fui jogar video game.
  Logo aparece Fábio.
  - E ai, deixa eu jogar também. - Disse pegando o outro controle.
  - Beleza. - Dei permissão, mais sabia que seria inutil.
  Ficamos jogando até umas 15:00 ou 16:00.
  Depois o Fábio teve que sair, e eu desci para a cozinha para comer.
  - O que tem pro almoço? - Pergunto educadamente, me apoiando numa pedra se mármore que havia na cozinha.
   Hoje eu estava de bom humor.
  O cozinheiro responde se me olhar, pois estava bem atento a massa que amassava.
   - Você quer dizer janta? Temos sua comida preferida, sua mãe mandou prepara-la.
   Enruguei a testa.
  Quando ela faz isso, sempre tem algo mais. O que será que vai ser dessa vez?
  - Hum. Ok. - Digo indo em direção ao armário para pegar um prato, logo em seguido os talheres e por utimo, um copo.
   Monto meu prato - algo que não faço a muito tempo - pego a jarra de suco, que havia na geladeira e começo a comer.
  Algo que me supreendeu muito em mim mesmo, foi o fato de que esqueci a Ana num piscar de olhos.
  Talvez eu não a amasse de fato, ou sei lá.
  Ou porque desdo começo do ano, estou ocupado de mais com uma certa pessoa que nasceu e vive pra ferrar minha vida.
  Acabo de comer minutos depois e volto ao meu quarto, indo para o banheiro logo em seguida para tomar outro banho.
  Tomar banho é a melhor coisa que existe, a água caindo sobre mim deslizando suavemente pelas minhas curvas e finalizando no chão..
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   Luna
 
  
Já estava de noite e eu estava largada no sofá funçando meu celular, fazia quase 2 meses que eu se quer tocava nele, e ao liga-lo chegou mais de 9 mil mensagens.
  Li só meia duzia e o resto apaguei tudo, estava travando muito.
  Marco estava jogando God of war, Tóry estava na cozinha e minha vó no banho.

Depois de apagar todas as mensagens, eu deixei o celular de lado e fui pro meu quarto.
  Ha muito tempo eu nào lia nada, e eu tinha vários livros.
Peguei o que eu mais gostava "o corcunda de Notre dame"
  E comecei a ler.
  *""*
  Hoje era sabado, o dia da mudança.
  Tudo já estava pronto para a mudança, só estamos esperando os caminhões de mudança chegar.
  - Pai o que a mãe disse quanto a não vir nos ver hoje? - Perguntei tentando já nervosa com a demora dos caras lá.
   - Ah ele não se opos, na verdade ela tinha até um compromisso se não me engano. - Responde pensativo.
   - Sorte a nossa, não ver a cara dela. - Digo.
   - Finalmente! Eles chegaram. - Tóry nos avisa.
  Olha para a rua e estavam chegando 2 caminhões, eles estacionaram tomando praticamente as duas mãos da rua.
  Um dos homens desceu antes de todos e veio falar com meu pai.
  - Desculpa a demora, teve um acidente no Angela e foi dificil passar. - O moço se desculpa.
  - Tranquilo, podem entrar. - Meu pai diz a ele, e ao outros moços e a moça que estavam atrás do senhor.
  Eu fui logo pro carro com o Marco, Tóry e minha vó.
  Depois de quase meia hora, fomos embora.
  Meu pai decidiu não vender a casa, mas deixamos-a lá caso eu não gostasse de morar com ele e decidisse voltar.
   - O que foi Luna? - Minha prima perguntou, encostada no banco, com seus olhos castanhos claros me fitando com curiosidade.
  - O que? - Indaguei confusa, do que ela estava falando?
  - Sei lá, cê anda meio quieta ultimamente, não me diga que está pensando no Diego. - Respondeu gesticulando, sussurando o nome do individuo.
   - Claro que não. - Respondi mesmo sabendo que o que ela disse, não foi uma pergunta. - Por que eu perderia meu tempo com ele?
    Ela não me respondeu de imediato.
  - Ta bom. - Disse me olhando de uma maneira, como posso dizer? Estranha.
  Voltei minha atenção a janela do carro.
  - Diego é aquele minino da lanchonete Luna? - Marco me perguntou.
   Olhei pra ele, por que todos faziam questão de falar dele?
  - É. - Respondi.
  - Perai! Até o Marco conhece ele?
  Ainda bem que meu pai estava conversando com minha vó, sobre algo que não estava prestando atenção, e não ouviu nada do que Tóry dizia.
  Não quero que ele intreperte mal e fique dizendo coisas estranhas para mim.
  - Sim, conheço. - Respondeu. - Você tá triste por que ele te fez alguma coisa?
   - Que? Não! Eu não estou triste, esqueçam ele. - Respondi irritada, mas não deixando transparecer muito é claro, não quero que Marco fique triste e pense que estou brigando com ele.
   - Ta sim! Só por que ele não foi pra escola no resto da semana né Luna? - Tóry disse.
   Respirei fundo.
  - Olha, eu não to triste ok? Por mim ele faltaria o ano todo. Só quero ficar quieta. - Me virei pra Marco. - Só ficar quieta.
  Repeti.
  - Ta bom, vamo deixar ela em paz Marco.
   Fico olhando a paisagem pela janela.
  Por que eu estaria assim por aquele garoto? Chega uma hora que a pessoa cansa de brigar e se estressar, eu no momento só quero ficar em paz.
  Eu sei que alguém não muda do nada, mas talvez ele só queira parar de brigar assim como eu.
  Mas não vem com essa de "vamo ser amiguinhos" que eu mando pro inferno.
  Parar se se estranhar é uma coisa, virar amiguinhos de uma hora pra outra sendo que eramos como gato e rato, não cola.
  Mas por que será que ele faltou esses dias? Sendo que segundo ele, ele quer "fazer as pazes" não faz muito sentido.
  Pego meus fones e começo a ouvir "Alone - Falling in reverse".
  Por que ficar tentando entender aquele ser, so vai me fazer ficar com raiva.

 
 

Te odeio (Em Revisão)Onde histórias criam vida. Descubra agora