🌙 10

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Madison's POV

Fui no meio das pernas dele, me ajoelhei, e puxei a sua cueca para baixo.

— Madison – ele disse e mordeu o lábio.

— A gente precisa subir mais um nível, não é? – segurei o seu membro — Mesmo que você tenha trapaceado na sua vez – abocanhei seu membro.

— Oh – ele fechou os olhos e gemeu.

Fiz ele gozar e voltei a deitar, me ajeitei na cama e vi ele guardando e limpando o seu membro, dei uma risada baixa e ele se ajeitou do meu lado e senti seus braços me envolvendo, meu corpo inteiro se arrepiou.

Seu peitoral se encostou nas minhas costas, e sua cabeça se encaixou em meu ombro.

— Boa noite amor durma bem. E obrigada pelo carinho de boa noite! – deu um beijo em meu ombro e senti seu sorriso e uma respirada calma, que fez meus pelinhos se arrepiarem mais uma vez.

— Boa noite babe. – mordi o lábio segurando um sorriso e senti meus olhos pesarem.

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No meio da madrugada, ouvi o Arthur chorar, merda, eu esqueci de dar mais uma mamadeira hoje. Andei até lá meio sonolenta, olhei no relógio e eram 4 horas da manha, poxa Arthur.

— Oi meu amor – peguei ele — A mamãe te deixou sem mamadeira hoje mais cedo né – beijei a testa dele e desci pra cozinha, peguei uma mamadeira que eu mesma tinha deixado na geladeira pra dar depois pra ele.

Esquentei e dei pra ele, em questão de segundos ele dormiu novamente. O coloquei no berço e voltei pra cozinha, pra beber água. Ouvi um barulho ali e vi que estava tudo desligado, quem está no escuro na minha cozinha? Peguei uma almofada no sofá e andei até lá.

Dei passos lentos e vi um vulto, ai meu Deus.

Fui me aproximando, e o vulto se virou pra mim. Acertei a almofada na cabeça dele e depois dei mais umas dez almofadadas por todo o seu corpo.

— MADISON PARA – Austin disse segurando os meus braços e tirando a almofada da minha mão, e acendeu a luz — Tá maluca? – ele disse com os olhos arregalados.

— Ai meu Deus! – fiquei surpresa — Desculpa, sério. É que eu achei que você estivesse dormindo.

— Quando você levantou, eu acordei, porque senti você mexendo meus braços pra sair. Ai eu vim beber água.

— Ah, me desculpa mesmo – sorri de lado.

— Tudo bem, louca das almofadas – ele riu e soltou minhas mãos.

Ri e a gente subiu.

— Esfriou né – me encolhi e peguei uma coberta.

— Uhum – ele deitou e se cobriu junto comigo e nos deixou do mesmo jeito que estávamos antes.

— Você é mais quente que a coberta – me aconcheguei nele.

— Sou? – ele beijou meu ombro.

— Aham – arrepiei e ele sorriu com os lábios ainda no meu ombro, vagabundo.

Ele me apertou nele e dormimos novamente.

Austin's POV

Acordei no outro dia, e Madison não estava mais em meus braços, me sentei na cama e me espreguicei. Madison saiu do banheiro, acabando de colocar a sua blusa.

— Bom dia – sorri e a olhei.

— Bom dia – sorriu de volta pra mim.

— Dormiu bem? – perguntei e me levantei, procurando minhas roupas.

— Aham, bem quentinha – ela disse sorrindo de lado com vergonha.

— Que bom então – coloquei minha calça.

— O café ta na mesa, minha mãe e a sua preparam juntas hoje. Eu já comi, só falta você.

— Ok, depois tenho que ir embora, me chamaram lá no orfanato, precisam de mim para reformar outro canto de lá.

— Hoje é o meu primeiro dia de férias – comemorou rindo.

— Sorte a sua – ri.

— Você é o dono da sua própria empresa. Você pode sair de férias quando você quiser Austin – riu.

— Isso é uma verdade – ri.

A gente desceu, eu comi algumas coisinhas e depois fui embora junto com a minha mãe, trabalhei e depois voltei até a casa da Madison, hoje era a noite do Arthur comigo.

Como ele ainda não anda e nem fala, decidi ficar em casa mesmo. Dei um banho nele, e depois fiquei brincando com ele enquanto fazia a minha janta. A risada dele preenchia minha casa, não me sentia sozinho mais. Isso era bom, mas eu ainda sentia falta de mais alguém, se é que me entendem.

Estava no sofá brincando com ele, quando a minha campainha tocou, estranhei e fui até a porta e a abri. Quando eu abri me veio a surpresa, Katie – minha ex – estava bem na minha frente.

— Katie? – perguntei confuso e arrumei o bebê no meu colo.

— Olá, quanto tempo que a gente não se vê – ela sorriu e sem eu deixar, entrou na minha casa, revirei o olho e fechei a porta.

— O que você tá fazendo aqui? – me encostei na porta.

— Achei que gostaria de me ver novamente, mas vejo que você seguiu a fila – olhou o Arthur.

— Não interessa se eu segui ou não, e não, eu não gostaria de te ver.

— Como é o nome dessa fofura? – se aproximou.

— Fica longe Katie, vai embora – abri a porta.

— Austin, eu sei que você sente a minha falta.

— Talvez se você importasse pra mim, eu sentiria. Mas você deixou bem claro aquele dia que era pra você ser uma qualquer na minha vida.

— Você sabe muito bem que eu não queria isso, foi momento de raiva.

— Momento de raiva pela coisa que você mesmo fez? – bufei.

— Você tá casado? – olhou pro meu dedo que eu ainda não tinha tirado a aliança.

— Não é do seu interesse – revirei o olho por ela ter me ignorado.

— Bom, você tá muito estressadinho, volto outro dia. Sabia que eu voltei a morar aqui? To trabalhando num hospital aqui perto – merda, era onde a Madison trabalhava.

— Tanto faz Katie, tchau – olhei pra fora.

— Tchau – apertou as bochechas do Arthur e saiu, bati a porta bufando.

Katie e eu namoramos quando ainda estávamos no colegial, a gente namorou o ensino médio inteiro, até que eu descobri que eu fui corno o ensino médio inteiro. Quando fui tirar satisfação com ela, a mesma simplesmente me disse que a culpa era minha, por ser um bobão, que beijava mal, e que não sabia como tratar alguém na cama, e muitas outras coisas, que realmente me machucaram naquela época, e disse que ela devia ser qualquer uma pra mim, e que ela não terminava comigo por pena, enquanto a cada data eu a presenteava, vivia por ela. Ai quando estava na faculdade, nos encontramos de novo, e ela fez a minha vida um inferno, tanto que eu tive que trocar de faculdade. Ou seja, Katie é a última pessoa que eu quero encontrar no mundo.

Agora com ela morando aqui, e possivelmente no mesmo hospital que a Madison, vai ser difícil, merda!

Arthur estava me encarando enquanto mordia os seus dedinhos e babava, ri fraco, o limpei e dei mamadeira pra ele. O coloquei no berço e fui até o meu quarto, deitei e fiquei pensando, em quanta merda Katie podia causar pra minha vida novamente, e quanto tempo eu tinha pra fugir dela.

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Seja bem vinda Katie :D

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