Adoption

🌙 5

Madison's POV

O caminho inteiro ele veio quietinho, dormindo, fiquei fazendo carinho nele até chegar em casa. O Austin acha que eu não percebi o seu olhar em mim o tempo inteiro, algumas vezes me incomodava, porque ele quase não parava, e o pior é que ele tava dirigindo, tinha que prestar atenção na rua, não em mim.

Chegamos em casa, tirei ele da cadeirinha – que a gente tinha comprado essa semana, mesmo sem saber se ele seria nosso ou não – e fui entrando, o Austin deixou o carro dele na minha garagem e logo depois entrou. O Arthur tinha dormindo, então fui e coloquei ele na cama do quarto do lado, como a gente não tinha certeza, não compramos nada, porque aliás, vai que a gente gastasse dinheiro atoa.

Deixei ele bem protegido com muitos travesseiros, cobri ele com uma mantinha minha de bebê, que minha mãe usava em mim, e desci.

— Amanhã eu vou comprar o berço pra minha casa, vai comprar um pra sua? – sentei no sofá do lado dele.

— Vou, a gente pode ir junto, não tenho nenhum projeto pra amanhã, até agora ninguém me procurou.

— E amanhã é a minha folga.

— Perfeito – sorriu.

Sentei com as pernas de "indinho" de frente pra ele.

— Vai, vamos combinar tudo – sorri.

— Vamos – sentou de frente pra mim, e deixou sua perna uma de cada lado meu com as coxas quase em cima dos meus joelhos – ele estava bem próximo.

— Eu saio 13:00 do serviço.

— Então, sobre isso, eu não tenho hora exata, é a hora que o cliente precisa de mim, mas eu procuro não marcar de manhã, então eu te entrego ele 13h, que aliás é a hora que eu to indo pra agência pegar umas planilhas que eu sempre preciso.

— Ok então, 13h a gente troca ele. O que mais temos pra conversar? – pensei.

— Não vamos colocar ele na creche né?

— Eu não tirei ele do orfanato pra deixar ele numa creche né Austin – falei óbvia.

— Verdade – riu e eu dei um tapa na testa dele.

— Às vezes você é muito burrinho – ri alto.

— Assim machuca o meu coração – fez um bico.

— Oh dó dele – fiz voz de criança — Além de burrinho, não sabe disfarçar nada sabia – sorri.

— Como assim? – perguntou confuso.

— Eu vi você me encarando pelo espelho do carro Mahone – ri.

— Vixe, fui pego em flagrante, e agora? – num movimento rápido ele me sentou no colo dele, agora eu estava com as pernas ao redor dele, uau.

— Agora você deve ser punido – coloquei meus braços em volta do pescoço dele.

— Como você quer me punir? – passou seus braços pela minha cintura e deu um beijo calmo no meu pescoço, arrepiei.

— Como você quer ser punido? – arfei quando senti um chupão.

— Vale com um beijo? – subiu os seus lábios pelo meu pescoço e veio até a minha boca, mordendo o meu lábio.

— Uhum – concordei olhando naqueles paraísos avelãs, vulgo os seus olhos.

Ele sorriu e me deu um selinho e foi logo puxando pra um beijo, mordeu meu lábio e pediu passagem, cedi e subi minha mãos ate na sua nuca e acariciei e puxei alguns cabelos, senti o corpo dele estremecer, assim se arrepiando, sorri e mordi o lábio dele, ele não deixou nossos lábios se separarem, logo puxou outro beijo. Demos mais alguns beijos – pra não dizer muitos – E então precisamos recuperar o fôlego.

Um pouco ofegante ainda, sai do colo dele me levantando, disse que fui beber água, mas na verdade fui me recuperar.

Austin's POV

— Oh dó dele – fez voz de criança — Além de burrinho, não sabe disfarçar nada sabia – sorriu.

— Como assim? – perguntei confuso.

— Eu vi você me encarando pelo espelho do carro Mahone – riu, merda.

— Vixe, fui pego em flagrante, e agora? – não aguentei a nossa mínima distância, puxei ela rápido pro meu colo, ela ficou sem reação nos primeiros segundos.

— Agora você deve ser punido – colocou seus braços em volta do meu pescoço, to gostando, ela ta entrando no jogo, assim que eu gosto.

— Como você quer me punir? – passei meus braços pela sua cintura e dei um beijo calmo no meu pescoço, vi ela se arrepiando e suas bochechas rosando.

— Como você quer ser punido? – perguntou no meio de um arfo, originado pelo chupão que eu acabei de dar nela.

— Vale com um beijo? – subi os meus lábios pelo seu pescoço e fui até a sua boca, mordendo o seu lábio, querendo muito um beijo.

— Uhum – concordou olhando nos meus olhos, sorri.

Dei um selinho nela puxando um beijo, mordi o seu lábio e pedi passagem, em segundos ela cedeu e subiu suas mãos para a minha nuca durante o beijo – incrível – e acariciou onde sua mão podia na nuca e puxou alguns cabelos, não aguentei e me arrepiei. Ela mordeu meu lábio e foi tentar nos separar, eu não podia acabar com uma coisa boa assim, tão rápido, então pedi passagem pra outro, ela cedeu, eu sei que ela queria mais, ela também estava gostando.

Nos beijamos muitas outras vezes, e eu estava um pouquinho animadinho – porra só com um beijo – ok, as vezes ela mexia muito o quadril dela, e isso me deixava louco, se eu pudesse já a fuderia, mas uma coisa de cada vez.

Ela se levantou – para a minha tristeza – e foi para a cozinha beber água, me arrumei no sofá e arrumei a minha camisa, olhei pro meu amiguinho e ele estava com um volume bem pequeno, pelo menos ela não vai perceber.

Madison's POV

O beijo mal acabou e eu já sentia saudade, merda. Durante alguns beijos, senti algo vibrar nas minhas coxas, tenho quase certeza que era o seu membro, eu queria muito ter olhado, mas eu precisava disfarçar, fugi dos meus pensamentos quando ouvi passos em direção a cozinha. Vi Austin entrando, aproveitei a chance e olhei, tinha um leve volume, mas acho que e normal, porque pelo o que senti, parece ser grande.

— Posso beber água? – ele perguntou.

— Claro que pode, você já veio aqui antes, e agora você é de casa.

— Não me diga isso, você não vai querer cuecas e meias pela sua casa.

— Por que teria cuecas suas por aqui?

— Vai que um dia eu precise dormir aqui?

— Mas até parece que se dormisse ia deixar suas coisas espalhadas, folgado.

— Ué, mas você disse que eu sou da casa, devo me sentir á vontade. Aliás às vezes eu durmo sem nada quando to sozinho – fui longe com os pensamentos e suspirei fundo.

— Você é de casa, mas não quer dizer que seja a sua casa.

— É a casa do nosso filho, então tecnicamente é minha – segurou forte a minha cintura por trás e beijou o meu ombro.

— É dele, não sua – ri e encolhi o lado do ombro que ele mordeu.

— Para de teimar comigo Madison Baker, opa quer dizer, Madison Mahone – senti seu sorriso na minha nuca, e logo senti seu corpo longe, e ouvi seus passos se distanciando.

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EEEEHHHHH TEVE BEIJO UHUULLLL. Sera que agora vai começar a rolar mais coisas? Hmmmm.

Compartilhe a fic com as amigas, com os amigos, ajuda eu hahahaha. 

Espero que tenham gostado, até o prox cap.