Adoption

🌙 15

Austin's POV

Quando o homem me parou perguntando me deu uma vontade imensa de rir, virei e vi Madison com o olho arregalado, não vou deixar essa chance de fazer ela passar vergonha.

— Claro que eu quero – sorri pra ela, ela negou com a cabeça e eu fiz com que sim — Desculpa moço, ela é vergonhosa mesmo. Como funciona? – ignorei ela.

— Você escolhe uma música que nós iremos tocar no shopping inteiro, e te damos um microfone e você se declara – sorriu.

— O shopping inteiro vai ouvir? – ela perguntou incrédula, e ele concordou — Austin, não! – ela falou desesperada.

— Poxa amor, deixa eu me declarar pra você – fui com ele escolher a música, escolhi Thinking Out Loud do Ed Sheeran.

Começou a tocar, eles me entregaram o microfone, respirei fundo pra não rir e a encarei, ela cobriu o rosto com as mãos e Arthur deu uma gargalhada.

— Bom amor, você sabe que já estamos a um bom tempo juntos, já casamos, temos um filho lindo – sorri segurando o riso — Mas eu sei que isso não é o suficiente pra gente, eu quero morrer ao seu lado, viver a minha vida inteira com você, porque você é uma mulher incrível, divertida, linda, um mulherão da porra, e minha. Não sei como agradecer a Deus por ter te colocado na minha vida – sorri, não havia mentido nessas qualidades — De antes até o fim, eu te amo! – a puxei pra um beijo, a melhor parte.

Ela retribuiu e muitos em volta aplaudiram e teve um coro de "awn", ri no meio do beijo e ela deu um apertão no meu ombro, mordi o lábio com a dor e nos soltamos.

— Obrigado – agradeci a eles, e assim, eles foram achar a próxima vítima — Gostou? – ri.

— Você é um babaca, ai meu Deus do céu Austin, eu vou te matar – ela me olhou incrédula.

— Não me respondeu, gostou?

— Foi fofo Austin – ela revirou o olho.

— Viu, eu sou demais.

— E bem mentiroso também.

— Olha olha, o povo vai achar que você é uma péssima esposa – ri baixo.

— Cala a sua boca – ela riu.

— Você não tá brava, você tá rindo – a encarei.

— Eu não posso rir brava? – ela me olhou confusa.

— Não, eu conheço você, quando você tá com raiva de verdade, você nem fala.

— Me conhece? – ela perguntou e deu um sorriso.

— Sim, seu nome é Madison, temos uma criança juntos, e moramos na mesma casa, então eu te conheço – ri alto.

— Poxa Austin – ela riu.

— Desculpa bebê – beijei a bochecha dela — Eu te conheço sim, mesmo que tenha sido pouco tempo que convivemos juntos. Eu sei que você AMA comer, ama música, adora ler, eu sei quando você tá brava, quando tá triste, quando tem alguma coisa te incomodando, quando você tem vontade de matar uma pessoa, eu conheço cada tipo de olhar seu, eu conheço cada canto do seu corpo mesmo que eu só tenha visto uma vez, conheço seus sorrisos, e sei quando é o dia da sua tpm. Sei a sua comida favorita, a que você mais odeia, seu o te irrita, o que te deixa feliz, um resumão melhor, eu sei muita coisa de você, e espero poder saber mais a cada dia que passarmos juntos – falei sincero.

— Não sei nem o que falar – ela disse sorridente com vergonha e meio manhosa.

— Não precisa falar nada – sorri.

— Obrigada mesmo. Acho que nem eu me conheço tão bem! – sorriu.

— Não tem o que agradecer Madison – ri.

— Mas mudando de assunto, já que você falou em comida, podemos ir comer logo? – riu.

— Claro, to varado de fome também – fomos.

Comemos e já fomos embora, no meio do caminho, a mãe dela ligou e disse que tinha comprado um novo brinquedo pra ele, e que queria ver ele, estávamos indo até lá.

Claire estava morando na casa da Madison, já que ela veio pra minha. Vai ficar ali por um bom tempo, parece que o pai dela só volta no outro ano.

Entramos, eu estava com ele no colo, minha mãe estava sentada no sofá.

— Mãe? – perguntei sem entender.

— Oi filho, Claire me chamou aqui pra conversarmos, somos amigas agora, esqueceu? – disse sorridente e me abraçou, roubando Arthur do meu colo.

— Filha, o que acha de deixar ele aqui comigo e com a Michele? E ter uma noite de diversão com o Austin? Você precisa curtir as suas férias – Claire disse enquanto abraçava a Madison.

— Por que isso agora? – ela perguntou rindo.

— Você precisa curtir filha, faz tempo que não tem um descanso – sorriu.

— Ok, pode ser Austin? – ela me olhou.

— Claro que sim – sorri, vou adorar.

— Ok então, já já vamos, vou só beber água.

— Ok – ela foi e a Claire chegou bem perto de mim.

— Divirta ela hoje, faz tempo que ela não pra se divertir.

— O seu pedido é uma ordem – ri.

— Ótimo, obrigada – sorriu — Eu deixo você tirar uma casquinha dela – sorriu maliciosa.

— Vou deixar casquinha, não tirar – sorri malicioso de volta.

— Tá certo – ela riu.

— Mas deixa ela inteira – minha mãe disse, ri.

— Vou fazer devagarzinho – dei uma piscadinha pra ela rindo.

— Ai meu Deus filho – elas riram.

Madison voltou e fomos, ela pediu pra ir em casa se trocar primeiro. Decidi me trocar também!

— A gente devia tomar um banho junto, a água tá cara – falei na porta do banheiro enquanto ela se despia, molhei os lábios e olhei o corpo dela milhares de vezes.

— Austin, vaza daqui – ela riu e me empurrou pra fora e trancou a porta.

— Vacilona – bufei e me joguei na cama.

Ela acabou o banho e logo foi eu, só passei uma água no meu corpo rapidinho, e sai.

Ela estava fazendo uma maquiagem, parou e olhou pra mim.

— Aonde a gente vai exatamente? – ela perguntou.

— Que tal o parque de diversões que chegou essa semana? Ai depois disso a gente podia ir sei lá, andar, comer e sair sem rumo. O que acha? – cheguei atrás dela, olhando ela através do espelho, fazíamos um belo casal.

— Pode ser, a gente pode ir sem carro? – me olhou pelo espelho.

— Uhum – sorri enquanto colocava a cinta.

— Ok, já to acabando.

— Relaxa linda – passei as minhas mãos pela sua cintura a abraçando e colando nossos corpos, a virei fazendo ela me encarar — Você sabia que você não precisa dessas coisas no seu rosto né? – coloquei o cabelo dela pra trás da orelha — Você é linda demais sem, não precisa disso – ela sorriu.

— Obrigada, mas não to passando nada forte, relaxa, é só pra dar uma melhorada – disse coradinha.

— O perfeito não se dá melhorada bebê – soltei sem querer, mordi o lábio sem graça quando percebi.

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