Adoption

🌙 19

4 meses depois

Madison's POV

Hoje é sexta-feira, dia 07 de Novembro, amanhã dia 08 é o aniversário do Arthur, sim fomos perguntar ao orfanato, precisaríamos saber disso.

Eu e Austin tínhamos planejado uma festinha pequena, pra família mesmo, só pra não passar em branco, o primeiro aniversário da vida dele, e a primeira festinha com pais.

Estou bem ansiosa para os docinhos que encomendei.

Encomendei muitos, pois eu e Austin, sozinhos somos um formigueiro enorme, e ainda teria o Arthur, então foi muito mesmo.

— Tá tudo certo pra amanhã? – minha mãe perguntou, sentando no sofá.

— Tá sim, os docinhos e salgados encomendados, Michele vai fazer o bolo, Austin comprou as bebidas, bom tá sim – dei de ombros.

— Ele é um pai tão dedicado né? – sorriu.

— Eu também sou uma mãe dedicada mãe.

— To falando dele agora, licença Madison – me olhou — Filha, você não sente nem um pouco de atração por ele? – me olhou curiosa.

— Mãe, a gente só convive porque estamos vivendo numa mentira, não existe amor que sai da mentira.

— E por acaso eu falei amor? – sorriu, merda — Mas sinto em decepciona-la filha, mas uma mentira pode criar até 100 histórias de amor.

— Duvido que alguma seja real – dei de ombros.

— As 100 são filha, você sabe disso – me olhou como se fosse a dona da verdade.

— Mãe, vamos voltar ao assunto da festa? Esquece eu e ele pelo menos um dia.

Todo dia ela fazia questão de falar dele pelo menos algum segundo, mal podia esperar pro meu pai voltar de viagem e ela ir junto com ele.

— Não dá filha, vocês são o meu... como é que os jovens falam? – pensativa — Sh... filha me ajuda – tentando lembrar, segurei o riso.

— Shipper? – ri fraco.

— Isso mesmo, isso. Sim, vocês são o meu shipper – sorriu.

— Pena que é um shipper só da imaginação da senhora – beijei a bochecha dela.

— Que horas ele chega? – se arrumou.

— Mãe, esquece o Austin, daqui a pouco eu vou achar que você que está afim dele – bufei e me joguei no sofá e olhei o Arthur brincando no chão.

— Credo Madison, que mal humor. É claro que eu não estou afim dele, eu tenho o seu pai que é 10x vezes melhor, quem está afim dele aqui é você – foi pra cozinha.

O mais chato dela ficar falando dele, é que depois disso, eu não paro de pensar nele.

Olhei no relógio e faltava alguns minutos para ele chegar em casa, merda.

— Olá, cheguei mais cedo hoje – ele entrou.

Olhei ele de cima a baixo, ele estava com uma camisa social desabotoada no peito, uma calça social, e havia um cacho caído na sua testa, eu tinha um fetiche por esse cacho.

— Olá – depois de muito tempo, ai percebi que ele não estava mais aqui, sacudi a cabeça e peguei Arthur no colo e o sentei no meu colo — Você ainda não falou mamãe, daqui a pouco vou ficar chateada, que até vovó você falou mocinho – ele abriu um sorriso sapeca — Ah você gosta de ver a mamãe chateada sapequinha? – fiz cosquinha, ele gritava e gargalhava tentando se esquivar das minhas mãos.

Ouço baterem na porta.

— Alguém te salvou, vamos ver quem é? – abri a porta e a decepção veio a tona, era Katie.

— Oi Madison, o Austin tá? – ela perguntou tentando olhar dentro de casa, fechei mais a porta em mim.

— Ele ainda não chegou, o que deseja com ele? – sorri cínica.

— Fala pra ele me ligar depois – saiu.

Como se ele tivesse seu número, espera, será que ele tem?

Olhei pra mesa da sala e vi o celular ali, meus dedos coçaram de vontade.

Subi e entreguei o Arthur pra ele.

— Pode dar banho nele pra mim? Preciso ajudar minha mãe na cozinha – desci e gritei um obrigada.

Cheguei de frente com o celular e meu coração gelou, fiquei o encarando por alguns segundos.

— Pega logo – minha mãe disse atrás de mim, dei um pulo.

— Mãe que susto – coloquei a mão no peito — Fala baixo, e eu não quero pegar nada.

— Você quer sim – ela pegou e ligou a tela.

— Mãe – a olhei incrédula.

— Que foi filha? Se quer alguma faça, para de frescura – entregou o celular pra mim — Amei o papel de parede dele.

Olhei a tela e vi uma foto minha brincando com o Arthur como papel de parede, eu não sabia dessa foto, ele tira fotos minhas sem eu saber? Nossa!

Sorri fraco e desbloqueei, na tela inicial era uma foto dele mesmo, que homão.

Fui nos contatos e ouvi ele gritando pro Arthur ficar quieto na banheira, ri olhando lá pra cima e voltei a atenção ao celular.

Um contato me chamou a atenção, estava escrito "Bae" com alguns corações, deve ser ela, será? Abri pra ver os detalhes e me surpreendi, era o meu número digitado ali.

Não consegui segurar o sorriso, sacudi minha cabeça e voltei para os contatos, desci tudo e não achei nenhum escrito Katie, e mais nenhum com apelidos, a não ser o da minha mãe "Sogrona", o que eu achei bem interessante.

Fui no whatsapp dele e vi alguns grupos do trabalho, de amigos, ou sobre basquete, até um sobre putaria, ah não poderia estar mais surpresa, estou num celular de homem.

Achei uma conversa com a mãe, abri e arregalei os olhos com as últimas mensagens.

---------

Bom, eu tinha falado pra umas leitoras minhas que iria ser a festinha dele hoje, mas eu comecei bem tarde a escrever, e eu não tenho wifi em casa, eu pego da vizinha, então não ia dar tempo de eu escrever e postar hoje, mas eu quero muito postar hj, então ai tá um desvio da festa dele, ai o próximo é a festinha ok? Quero fazer ela bem caprichada.

E mil desculpas pela demora, eu esqueci real e não tive tempo também.

Beijocas, até amanhã, amo vocês <3