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Austin's POV

Saber que ela se masturbou pensando em mim, deu um tesão.

Imaginar ela lá gemendo pensando em mim fazia minha cabeça girar e querendo ou não me enche de prazer.

Estava a ponto de me masturbar também ali, mas o foco é ela.

— Primeira vez que se masturbou, não é? – fui até ela e apoiei minhas mãos em sua cintura, uma em cada lado, ela estava tensa e no momento que sentiu meu toque sua pele se arrepiou, percebi, então acariciei, percorrendo meus polegares pra cima e pra baixo, ela se arrepiou mais.

— É, é sim – molhou os lábios corada e abaixou o olhar, fazendo de tudo pra não olhar pra mim.

— Como surgiu a vontade? Sabe, de se masturbar.

— Eu sonhei com você, na verdade, comigo transando com você – vi suas bochechas avermelharem mais — Ai fui tomar banho e você não sabia da minha cabeça, e meu corpo estava estranho, parecia que ele estava implorando pra eu me dar prazer, ai me masturbei – deu de ombros ainda não olhando pra mim.

— Por isso você não acordava? – sorri querendo rir.

— Sim Austin, para de rir da minha cara – bateu no meu ombro.

— a olhei finalmente encontrando meus olhos com os dela — Madison você mexe demais comigo – suspirei ainda com o olhar fixo no dela.

— Austin você me despertou a vontade de me masturbar, você acha que mexe pouco comigo? – não tirou o olhar de mim.

— Era pra ser só um fingimento pra adoção, mas acho que aconteceu mais que isso – ela engoliu em seco e seu corpo estremeceu.

— O que você tá querendo dizer? – a encarei, minha boca abria, mas não saia nenhuma palavra, nenhuma voz, eu esqueci tudo — Austin? – eu não posso falar, nem garanto que seja verdade, fechei os olhos respirando fundo dando um tempo pra minha mente pensar.

Arthur chorou.

Fui salvo pelo congo.

Estiquei meus braços colando nossos corpos e abri a porta, assim saindo do quarto.

Madison's POV

Eu não acredito que ele vai me deixar mesmo curiosa.

O que era esse "mais"? Por que ele não conseguiu contar? POR QUE O ARTHUR TEVE QUE CHORAR? Merda Arthur.

Fui atrás dele, pra saber o que tinha acontecido.

— Tá tudo bem? – entrei no quartinho e Austin estava com ele aninhado em seus braços, nessa hora toda a minha raiva sumiu.

— Ele caiu do berço dormindo – riu fraco — Mas já ta pegando no sono de novo – acariciou o rosto dele.

Me aproximei e olhei Arthur, ele estava com os olhos fechadinhos, com o rosto suave e calmo, e com um meio sorrisinho por conta do carinho do pai dele.

— Ele é precioso demais – beijei a testa dele.

— Tão calminho, tão alegre, tão carinhoso – Austin disse sorrindo, olhei seu sorriso, outra coisa preciosa.

— A gente adotou a criança certa – sorri.

— Felizmente sim – beijou a testa dele e o deitou no berço novamente.

Fui até a porta e sai do quarto, e vi Austin vindo atrás de mim, desci pra cozinha e fui beber água.

— Você sabe que você mora na mesma casa que eu, e que dorme na mesma cama que eu né? Um dia ou outro você vai ter que me contar – sentei do lado dele no sofá.

— Eu sei! Mas esquece isso, é nada importante – deu de ombros — Quando eu tiver algo mais sério pra falar eu conto. Mas isso pode ser esquecido – pegou o controle.

— Só se você esquecer que eu me masturbei pensando em você – o olhei.

— Ok, eu esqueço, MAS com uma condição – lá vem.

— O que? – revirei os olhos.

— Um beijo e eu esqueço tudo o que conversamos hoje e você também – deitou e colocou uma perna de cada lado do meu corpo, e esticou a sua mão.

Olhei pra ele e ri fraco e peguei a mão.

Ele me puxou pra cima dele, fiquei de quatro em cima dele, com uma perna em cada lado do seu corpo.

Ele apoiou as mãos na minha cintura e eu abaixei meu rosto roçando nossos lábios.

Ele começou o beijo, cedi e uma mão dele subiu até a minha nuca por baixo do meu cabelo, passou uma perna por cima de mim e virou nossos corpos sem separar o beijo.

Agora, ele estava em cima, entrelacei minhas pernas em sua cintura e abracei seu pescoço.

Sua mãos percorreram por dentro da minha blusa procurando o feixe do meu sutiã, quando ele achou e foi soltar a campainha tocou.

— Por que ninguém deixa a gente acabar alguma coisa? – bufei.

— Me pergunto isso sempre, a gente ignora ou... – tocou de novo.

— Acho que não é legal ignorar – levantei.

— Transar é bem mais legal – bufou e sentou.

Fui abrir a porta e vi a mulher que cuidava do Arthur no lar de adoção. Arrumei o cabelo e minha blusa e sorri.

— Oi? – sorri.

— Olá, vim ver o Arthur, ontem não pude vir, e eu queria tanto dar um presente pra ele, e sabe to morrendo de saudade – sorriu emocionada.

— Hey não chora, pode entrar, vem vou te levar no quarto dele – sorri e dei espaço.

Ela entrou e o Austin cumprimentou ela.

— Como é seu nome mesmo? – perguntei subindo as escadas.

— Hilary – sorriu.

— Ok, sou a Madison, se você não lembra – sorri e fomos até o quarto dele.

— Meu Deus ele tá enorme – sorriu e acariciou o seu rosto.

— Sim, e já tá até falando um pouquinho – sorri.

— E andando? – me olhou.

— Ainda não vi sabe – ri.

— Ah sim, olha o presente é simples mas é de coração – me entregou.

— Que isso, nem precisava de presente – sorri e abri, era um carrinho com a logo do orfanato — É lindo, obrigada, ele vai adorar – a abracei.

— De nada, bom agora tenho que ir, só vim ver ele mesmo, matar a saudade rapidinho e entregar o presente – sorriu e se despediu, desceu e se despediu do Austin que a levou até a porta.

Ele tinha ganhado vários carrinhos, e algumas roupinhas ontem, ele amou todos.

Desci e Austin estava no sofá, ele me olhou.

— Vem aqui vem – bateu no seu colo.

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Olá amores, a fic já esta com quase 1K AAAAAAAA.

To tão feliz vocês não tem noção.

Obrigada bia por avisar, love u.

Se chegar em 1K em setembro eu morro.

Comentem e votem, e até o próximo.

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