Adoption

Epílogo

Madison's POV

Quando pensei em adotar, eu sabia que não seria um processo tão fácil assim, aliás seriam milhões de papéis para assinar, seria milhões de regras para seguir. O dia que fui ao orfanato na primeira vez para visitar, fiquei perdida com tanta criança linda que precisava de amor e carinho, mas ao mesmo tempo que eu estava tão ansiosa e tão preparada para adotar, eu estava insegura, com medo, de como seria depois do dia que eu adotasse.

Será que eu conseguiria manter ele? Será que eu iria aprender a cuidar rápido? Será que a criança iria se adaptar e gostar de mim? Eram tantos serás que naquele momento olhando as crianças eu me sentia sufocada e com muito medo. Pensei em correr e deixar esse negócio de adotar pra trás, e quem sabe mais pra frente adotar.

Mas ai eu olhei um bebê, a coisa mais linda da minha vida, um anjinho em forma de gente, que logo que eu olhei sorriu pra mim. Naquele momento o medo passou, e eu me determinei novamente, vou adotar sim!

Mas nem tudo são rosas, e eu escuto uma voz falando atrás de mim, dizendo que queria adotar a mesma criança que eu. O momento que eu olhei seu rosto, além de se apaixonar um pouco, eu criei um ódio sem motivo, e a insegurança tomou conta de novo de mim. Agora era serás relacionados com esse homem que eu mal conheço.

Depois o cara que eu crio um ódio e chega me chamando pra tomar um café pra conversar sobre isso, e claro que eu não ia perder a chance de mostrar pra ele que aquela criança seria minha, eu fui.

E quando ele deu a ideia de adotar o bebê junto com ele, minha mente dizia que era errado, mas alguma coisa dentro de mim – talvez a minha intimidade quem sabe – dizia que era um ótimo acordo.

Então misturamos nossas inseguranças, nossos medos, nosso sonho de ser pais, e entramos nessa aventura junto com uma pessoa que a gente totalmente não conhecia a minutos atrás.

Mas eu posso dizer pra vocês, eu não me arrependo nenhum segundo da minha vida!

Adotar o Arthur foi a melhor coisa que eu já fiz na minha vida, e eu não podia ser mais grata ao Austin, o cara que me ajudou no meu sonho, o cara que me ofereceu a casa dele, que me deu amor, carinho, mesmo eu não pedindo por isso, que me ensinou o que era amor, - que me ensinou que sexo com ele é muito bom – e que me fez desistir daquela vida que eu tinha criado por anos antes de dormir, mas pensando muito bem, nenhuma delas que eu criei seriam tão boas como a que eu estou tendo.

A adoção foi uma benção e uma realização de um sonho, a adoção me mostrou como é ser uma mãe, a adoção mudou a minha vida como eu nunca imaginei que ela mudaria, a adoção me proporcionou uma nova família, a adoção foi a melhor coisa que me aconteceu e que ainda me acontece!

Austin's POV

Nunca na minha vida eu imaginei que o meu emprego me traria uma adoção. Nunca achei que eu queria adotar uma criança, sim eu queria muito ser pai, mas eu sempre me imaginei sendo uma coisa comum, eu casaria, e engravidaria a minha esposa, e a gente teria o tanto de bebê que a gente combinasse ter.

Mas a reforma que eu fiz no orfanato me fez pensar diferente, depois de cada dia que eu via aquele menino, eu me apaixonava ainda mais pelo pensamento de adotar. Mas quando eu finalmente tomo coragem e decido de vez ir tentar adotar, e seguir todo o processo demorado, eu encontro alguém com ele no colo, dizendo que queria adotar ele também.

Meu coração naquela hora apertou e eu fiquei maluco pensando e tendo a certeza de que ela ganharia, aliás ela seria uma mãe, uma das coisas que um bebê mais precisa, e vai saber se ela tinha alguém pra adotar com ela, ai era o fim das minhas esperanças. Mas resolvi a chamar pra tomar um café e conversar sobre, quando ela me disse que era solteira, meu coração se aliviou, seria mais fácil lutar contra, ai ela disse que não podia engravidar, e eu fiquei com um pouco de pena e até pensei em ceder a criança pra ela, aliás, eu poderia engravidar alguém um dia.

Mas veio uma ideia maluca na minha cabeça, se nós dois queremos a mesma criança, e nós dois estamos solteiro, por que não adotar ele juntos? Como se fossemos um casal, seria mais fácil e diminuiria um pouco o processo pra ambos.

Eu achei que ela riria da minha cara e saísse, mas não, ela foi maluca junto comigo e aceitou. Então além de eu nunca ter pensado em adotar uma criança, muito menos que eu imaginei que eu adotaria com uma pessoa estranha.

Então no outro dia juntamos todas as nossas ideias, e fomos lá, e por incrível que pareça a diretora do orfanato acreditou fácil na nossa mentira e conseguimos o passe livre para adota-lo. Aquele foi um dos dias mais felizes da minha vida!

Quando adotamos, a chamei pra morar em casa pra ficar mais fácil, e na hora que eu a chamei eu não tinha pensado na chance da gente se apaixonar – só na chance da gente foder – ah, mas não, o meu coração deu um troll em mim, e SIM, me apaixonei, e ela se apaixonou de volta – aliás, de ter tido algumas coisinhas chatas a ver com esse momento, agora vamos esquecer.

Quando eu olho pra trás e vejo tudo o que aconteceu, eu não me arrependo um segundo! Aliás, quem se arrependeria de ter um bebê e uma mulher incrível do lado? Fico orgulhoso de mim mesmo quando vejo que eu enfrentei tudo e que eu conquistei tudo o que eu queria.

Agora nossos medos daquele dia, se misturou em um amor incondicional um pelo outro e pelo bebê. E eu me sinto muito grato por ter tido aquela ideia maluca aquele dia, sem ela, nada disso teria acontecido, e agora eu não estaria tão feliz como estou agora.

A adoção me mostrou uma nova vida, a adoção expandiu os meus pensamentos de como as coisas funcionam, a adoção me ensinou a ser um pai que eu nunca pensei que seria, a adoção me deu uma nova família e um novo amor que me deu o que eu merecia e o que o meu antigo amor me tirou, a adoção foi sem dúvidas, uma das melhores coisas que já aconteceu e que continua acontecendo na minha vida! Sou totalmente grato a tudo.