Capítulo 1

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N/A: Boa tarde, amores! Que saudades, eu estava de vocês. Espero que gostem dessa história. Eu irei postar 2x por semana. Domingo e quinta feira. Desde já aviso que alguns capítulos são curtos e desde já peço a compreensão de vocês, eu ainda estou escrevendo esse livro.

Sem mais delongas, boa leitura!

Beijos, Jull Evans

Capítulo 1

O elegante carro verde escuro cortou para a entrada da impressionante mansão vitoriana, a fachada em estuque cremoso formando um contraste com a grama verdejante diante da casa.

Guinchando para parar diante das portas principais, o ocupante do carro precisou de um momento para tentar aplacar sua fúria, que as duas horas dirigindo desde Londres pouco haviam feito para diminuir. Se inclinando contra o couro macio do estofamento do seu Aston Martin, ele colocou as mãos no rosto, esfregando os olhos e, em seguida, deslizando os dedos longos e elegantes através da massa de cabelo acobreado que coroava suas feições esculpidas. Finalmente, respirando fundo, ele abaixou as mãos para o volante e virou a cabeça para o edifício espaçoso.

St.Margareth, indiscutivelmente, a melhor escola particular para garotas na Grã-Bretanha, ficava em um cenário incrivelmente pitoresco no sul da Inglaterra, a um passo das boutiques de grife, da alta sociedade e vibrante vida noturna de Brighton. Em outras circunstâncias, o homem teria se encantado com a beleza ao seu redor, deleitando-se com o ar estereotipado inglês do exuberante campo de Sussex. Porém, não era uma destas ocasiões, e depois de murmurar um xingamento quase inaudível, ele abriu a porta do carro e desdobrou seu corpo longo e esguio, vestido com um terno, com uma elegância lânguida que até mesmo um observador casual notaria como inerentemente natural.

Entrando pelas portas duplas, o homem parou logo na entrada para falar com a recepcionista sentada dentro de uma área cercada por mogno e vidro à sua direita. A mulher de meia idade, com o cabelo improvavelmente de um brilhante vermelho-cenoura, olhou para seu visitante e por pouco evitou suspirar audivelmente diante do Adônis à sua frente. Sorrindo rapidamente para cobrir sua vergonha, ela respirou fundo discretamente e falou.

— Boa tarde, senhor. Como posso ajudá-lo?

— Theodore Crawford. A Sra. Cooper está me esperando. — ele respondeu laconicamente, seu sotaque identificando claramente suas origens americanas.

— Ah, sim, Sr. Crawford, claro. Um momento, por favor.

Catherine Foster pois este era seu nome, escrito em letras douradas no bloco de madeira escura diante de si sentiu seu sorriso falhar diante da sua brusquidão, mas ainda assim imediatamente pegou o telefone e digitou um número. A ligação foi atendida rapidamente.

— Sra. Cooper, o Sr. Crawford chegou... muito bem... sim... claro.

Ela desligou o telefone e levantou o olhar para o homem diante de si, notando sua testa franzida e mandíbula travada.

— Por favor, sente-se, Sr. Crawford. — ela falou, sorrindo para ele. — A Sra. Cooper está a caminho.

Ele encarou a pequena mulher por um instante, um olhar de frustração evidente em seu rosto, antes de dar as costas à mesa e ir para a área de espera na direção oposta. Ele não se sentou, porém, claramente incomodado com a espera e tenso demais para se deixar relaxar. Felizmente, ele não ficou esperando por mais de um ou dois minutos, e se virou ao som do seu nome sendo chamado nos tons cortados dos Home Counties atrás de si.

— Sr. Crawford, sou Dalila Cooper. É um prazer vê-lo novamente, ainda que seria melhor que fosse em uma situação mais agradável. — ela sorriu para ele, estendendo sua mão.

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