Capítulo Twenty Two

24 0 0
                                    

Na noite anterior, uma nave inimiga avançou contra eles, mas apenas Colin estava acordado. Somente ele poderia salva-los. Vestiu a roupa espacial e foi para fora da nave lutar.
Estava perdendo, pois não podia usar o fogo, já que não ha oxigênio no espaço o suficiente para a criação das chamas, pois como vocês bem sabem, nada pode ser criado do nada.

A situação estava piorando e poderia ficar ainda pior se não fosse um homem gigante, musculoso, de elmo na cabeça com moicano vermelho, lança na mão direita e escudo na esquerda, vestindo uma roupa de soldado grego não tivesse aparecido para dispersar os servos da Lei de Murphy. Era o signo de Áries em pessoa, com seu tom de pele avermelhado, puxado a sua terra, Marte irmão da terra. Os marcianos o idolatravam como um Deus, o Deus da guerra.

-Olá Colin Ortiz.

-Como sabe o meu nome?

-Sou seu padrinho Ares, vim aqui te dar minha benção.

-O que?

Ares o levou de volta para a nave, pois estava a deriva no espaço. Desenhou seu signo na costa de sua mão esquerda, na qual era a sua mão que usava para escrever pois ele era canhoto. Seu signo vermelho brilhou em sua mão.

-Aqui está.- disse Áries lhe dando um par de luvas vermelho vinho.

-O que é isso?

-Seu presente.

-Muito obrigado.- agradeceu ele com seu sorriso fácil e contagiante.

-Tome mais cuidado da próxima vez.

-Como assim da próxima vez? E como funciona isso de padrinho?

-Quando estiver em grande apuro, pode me chamar.

-Pode deixar, haha.

-Apenas quando sua vida realmente correr perigo como agora. Agora eu voltarei para a minha casa.

-Sua casa?

-Sim, minha constelação. Até breve Colin.

-Até.

Áries o tocou na testa o fazendo desmaiar e o colocou de maneira bruta em uma cadeira próxima a ele, a do piloto da nave.

-Parece que eles estão se saindo muito bem, todos já receberam suas bençãos e armas. O caminho de vocês já está escrito em uma grande vitória.- disse ele antes de fechar a porta da nave e sair dali.

Luva de Áries: Reforçadas para combate, e normalmente embutidas com farpas ou outros artefatos hostis. Apesar do curto alcance de ataque, não há nada melhor do que derrotar os inimigos tendo como arma as próprias mãos, segundo seus Detentores, que costumam combiná-las aos mais variados estilos de luta marcial, valendo-se, assim, de todo o corpo.

...

Ao acordarem, seguiram o curso que estava no mapa que Agatha trouxera. Colocara as seguintes coordenadas no GPS da nave : Ascensão Reta 1h 33m 50s | Declinação +30° 39′ 37″ Essa era as coordenadas da Galaxia do Triangulo.

O lugar era enorme e tinha uma poeira espacial avermelhada que rondava todo o espaço por onde era visível se ver. Agatha percebeu que na verdade era um tetraedro e não um triangulo. Aquele lugar era o berço da destruição, sendo o caos em pessoa, pois era cheio de naves destruídas, planetas inabitáveis, inabitados ou destruídos, corpos de pessoas vagavam pelo espaço graças a gravidade zero.

-Uau... O que aconteceu aqui?

-Nada, aqui sempre foi assim. Há muitas tempestades espaciais aqui que acabam danificando a nave e muitas pessoas ficam presas aqui, morrendo de fome ou cede. A radiação aqui é tão alta nos planetas, que os seres que viviam aqui antes da gigantesca explosão do sol em uma Anã, foram mortos. Se restou algo, foram as plantas que tiveram seus DNA alterados, para sobreviverem.

Alquimia Onde histórias criam vida. Descubra agora