26.

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O casamento de Olivia foi lindo.

A noiva estava muito bonita, seus pais, muito emocionados e seus irmãos, felizes.

Ninguém apresentou Isabella como acompanhante de Rafael. Ia a todo lugar junto de Malena, que a apresentava como uma amiga.

Durante o banquete, Isabella se sentou entre Malena e Rafael, que, sem poder reprimir a necessidade de tocá-la, colocou várias vezes a mão sobre sua coxa, por baixo da mesa. Ao notar, ela se mexia, e ele tirava a mão, embora, de maneira quase inconsciente, na primeira oportunidade, voltasse a procurar o contato.

Não gostou muito de vê-la dançando com os amigos das irmãs, mas como não queria que ninguém pudesse relacioná-la diretamente a ele, preferiu morder a língua e aguentar.

Malena, consciente da vontade louca que ele tinha de ficar perto de Isabella, arranjava encontros dos dois sempre que podia e o casal aproveitava ao máximo.

Dançaram algumas músicas sob o olhar atento de centenas de pessoas: tudo o que Rafael fazia ali era observado com lente de aumento e isso o deixava mais e mais contrariado a cada segundo. Quando, por fim, os cumprimentos terminaram e a maioria dos convidados foi embora, Rafael se negou a sair para dançar com os noivos, pois estava saturado de ser o centro das atenções.

Malena também não quis e assim pôde evitar que Isabella tivesse que ir. Ao final, os noivos, seus amigos e os pais foram para um conhecido salão de festas em Madri para continuarem com a comemoração.

A sós na casa da família, Rafael não esperou: assim que fechou a porta de casa, pegou Isabella nos braços e a beijou.

Devorou seus lábios com tamanha sofreguidão, que ela achou que ia desmaiar.

— Não via a hora... — disse ele, enquanto abria o zíper do vestido.

Beijos e mais beijos regaram o corpo dela enquanto Rafael, como um lobo faminto, tirava sua roupa, desejando sexo.

Uma vez no quarto, ele trancou a porta e a olhou fixamente nos olhos.

— Te desejo.

Ela fez que sim e, sem falar nada, aproximou-se de sua boca demonstrando que o desejo era mútuo. Roupas voaram pelo quarto até que ficassem nus em cima da cama.

Excitada, Isabella abriu as pernas e se ofereceu de modo tentador, desejando ser possuída. Rafael sorriu colocando uma camisinha. Sem dizer nada, deitou sobre ela e a fez gemer. Rafael forçava sua ereção entre as pernas de Isabella, e a ânsia que ela sentia de ser penetrada crescia mais e mais.

— Venha agora — sussurrou.

Rafael sorriu sedutor e passou delicadamente seu dedo pela vagina molhada de Isabella.

— Me deseja?

— Muito.

Sem desviar os olhos, enfiou um dos dedos no interior dela e o moveu com ímpeto, fazendo-a gemer.

— Me beija, querida.

Enfeitiçada por aquelas palavras, obedeceu. Um novo gemido lhe escapou quando ele enfiou dois dedos, de repente.

Desejando todo o prazer, ela começou a mover os quadris em um movimento semiconsciente, mas harmônico.

— Assim... vamos... se mexe... — insistiu Rafael.

Ela atendeu sem nenhum tipo de vergonha: movia os quadris com vigor para a frente e para trás, buscando mais contato com os dedos, para que a penetrassem mais fundo. Rafael tirou os dedos e, em um só movimento, a penetrou de forma inesperada, atendendo ao pedido dos quadris de Isabella. Todo seu corpo se arqueou e seu grito invadiu o quarto.

Vai sonhando!Where stories live. Discover now