Capítulo 42 °

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°° Breeze °°

Acordo, percebo que o Dimitri já não está aqui e isso me deixa triste, não estava preparada para ele ir embora logo agora que estávamos tão bem. Choramingo, enfiando meu rosto no travesseiro e gritando devido a minha frustração.

— Por que parece tão frustrada?

Dimitri! — Grito, pulando na mesma hora e fazendo o homem tomar um susto, quase derrubando a bandeja que tem na mão.

— Que susto, mulher. — Tenho certeza que se não fosse a bandeja na mão, ele estaria com a mão no coração.

Aaaah! — Agora quem leva a mão ao coração sou eu. — Você me chamando de mulher é tão fofo.

Fecho os olhos, colocando as duas mãos no peito e me entregando ao meu surto, devido a esse pequeno gesto que tanto me anima.

— Gosta, é? — Escuto a voz do homem, mais atrevida que o normal e abro os olhos, vendo ele colocar a bandeja na cômoda e vir até mim. — E quando eu falo... — Faz uma pausa antes de colocar as duas mãos na cama, em cada lado meu e ficar com o rosto bem pertinho. — Minha mulher. — Diz lentamente, fazendo uma chama se acender dentro de mim e quase agarrar o homem. Me chamar de 'minha', só melhora as coisas. — Você me deixa louco.

É tudo que diz antes de capturar meus lábios, ficando sobre meu corpo e me beijando com avidez, não entendo a sensação que começa a crescer em mim, me deixando com vontade de cometer uma loucura. Esse homem que me deixa louca.

— Dimitri, o ca... — Escutamos a voz de Sônia, mas assim que entra, ela sai fechando a porta. — Seu carro chegou. — A mulher diz do lado de fora.

— Preciso ir. — Diz me dando um selinho e se levantando. — Só queria te desejar bom dia e dizer que te amo.

— Nunca vou me acostumar com isso.

— Nem eu, essa é a graça da situação. — Responde com um sorriso de lado.

— Dimitri! — Sônia grita.

— Já vou. — Responde em um grito. — Até a noite, farei o máximo para voltar hoje. — Beija minha testa.

Aceno tristemente, ele olha no relógio, olha para mim,olha para a porta e olha para mim novamente.

— Diga que estou em uma situação inadiável. — Dimitri grita para Sônia, e logo se volta para mim, correndo de novo.

— Você vai se atrasar.

— É por um bom motivo. — Fica sobre mim como antes. — E não venha agir como se não tivesse culpa. — Coloca a mão sobre meus olhos. — Você está me instigando a fazer coisas erradas. — Acabo rindo. — Sua sereia travessa.

— Culpa de um certo humano cruel. Me ensinou tantas travessuras. — O homem joga a cabeça para trás, rindo.

— Acho que nunca me diverti tanto assim. — Volta a me olhar. — Obrigado, por isso. Agora, realmente, preciso ir. Não posso mais te exibir, então, preciso dessa parceria, pois não quero voltar a ser pobre. — Diz se sentando. — Mas, se quiser continuar se exibindo, eu não vou... — Implica, e o interrompo com uma cotovelada na cintura. — Custa nada tentar. — Se levanta. — Tchau, se eu soubesse que apanharia não teria ficado. — Diz afagando a cintura.

— Você mereceu. — Faço um bico enorme.

— A noite nós conversaremos sobre seus atos grosseiros, mocinha. — Segura em meu rosto e mantém virado para ele. — Me aguarde. — E beija meus lábios com força. — Tchau, bruxinha.

Breeze - Uma sereia em minha vidaOnde histórias criam vida. Descubra agora