Ei, Senhor Meliodas! Mostre-nos o seu poder!

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MELIODAS

Estou no meu quarto no Castelo de Diávolos, têm quatro camas aqui, pois Safira e os meus Soldados vão dividir o quarto comigo.
Estou sozinho no quarto, pedi para que me deixassem sozinho.
Agora Vulcânia está namorando... Confesso que isso mexeu um pouco comigo, mas o que dizer? Eu fiquei fora por 10 anos. Talvez seja melhor assim.
Desperto dos meus pensamentos ao ouvir alguém bater na porta.
— Entre. — falei me recompondo.
— Incomodo? — perguntou Madmá abrindo a porta.
— Você? Nunca! — sorri. 
Ela fechou a porta e se sentou na cama ao meu lado.
— Como você está, meu Príncipe? — perguntou com um sorriso acolhedor.
— Eu estou muito bem agora que você está aqui. — brinquei.
— É... Você está aqui à um dia e eu já notei muita mudança sua.
— Você acha é?
— Tenho certeza. — falou rindo.
— Fiquei sabendo que você e Atômico... Namoraram por um tempo. — falei e ela mudou de expressão, pareceu incomodada.
— É, eu tentei dar uma chance. Mas não deu muito certo.
— Entendo. — olhei para ela e segurei sua mão — Se lembra de quando eu te levei para jantar? Quando eu estava surtando com o Poder da Maldição...?
— Sim... — falou sorrindo e desviando o olhar — Você até me beijou. — disse envergonhada.
— E levei um soco por isso. — rimos com meu comentário.
— Quem mandou brincar com os sentimentos de uma mulher...
— Sentimentos?
— Não, foi maneira de falar.
— Sei...
— E-eu acho que você deve me contar mais sobre esses 10 anos que esteve fora. — falou afastando suas mãos das minhas.
— É... Tem razão. Teremos mais tempo se irmos jantar...
— Não, é melhor não. — disse envergonhada.
— Anda, vamos. — insisti.
— Não, o que pensariam...
— Eu sou o Príncipe, ninguém ousaria contestar uma decisão minha! — falei olhando nos olhos dela.
Ela sorriu em resposta.
Então à levei à um restaurante, o mesmo restaurante que à levei da outra vez.
— Algum motivo especial para escolher esse restaurante? — perguntou fingindo inocência.
— Não, nenhum. — disse eu sorrindo.
Jantamos e eu contei para ela algumas coisas sobre meu treinamento, sobre o mundo dos Guardiões.
— Me lembro da vez que vi Safira pela primeira vez... — falei me lembrando.

Flashback on...

— Meliodas, esta é Safira, filha do Primeiro Guardião. — disse Kanso me mostrando a bela moça de pele pálida, cabelos pretos e olhos verde esmeralda.
— É um prazer conhecê-la. — falei estendendo a mão.
— Cala a boca! Não sei como meu pai pôde permitir alguém que não tem Sangue Real vir treinar para se tornar Príncipe! — disse cruzando os braços.
— Não sei como alguém tão humilde como seu pai pôde assumir uma filha tão arrogante como você! — retruquei.
— O que você disse? — perguntou furiosa.
— Vish, agora você se deu mal! — disse Kanso se afastando.
— Essa menininha mimada não é de nada! Cachorro que late não morde! — falei com os braços cruzados e fechando os olhos.
— SEU! — falou Safira furiosa — SEU VERME INSOLENTE! — avançou em mim me dando um golpe tão forte que amassou o lado direito do meu rosto.

Flashback off...

— Nossa! Ela não gostava mesmo de você! — Madmá disse dando gargalhadas.
— Pois é... — falei rindo — Mas com o tempo nós nos entendemos.
Continuamos conversando e depois voltamos para o Castelo.
— Meu Príncipe! O senhor saiu e não avisou, ficamos preocupados com o senhor. — disse Noah assim que entramos no Castelo.
— Não sabia que tinha que avisar quando vou sair. — falei olhando para ele.
— Não, de forma alguma, senhor. Apenas ficamos preocupados.
— Agradeço a preocupação, Noah, mas eu sei me virar sozinho.
— Sim, senhor. Com certeza. — disse curvando a cabeça em reverência.
— Madmá, estava com o Meliodas? — perguntou Atômico assim que nos viu.
— Atômico... O mesmo ciumento de sempre. — falei colocando a mão em seu ombro — Amigos não podem sair para se divertir?
— Claro que podem. — disse Atômico.
— Bom, vou para o meu quarto! — falei subindo as escadas e os meus dois Soldados vieram comigo.
— Safira já está no quarto, senhor. — disse Bryan enquanto subimos as escadas.
Abro a porta do quarto e vejo Safira deitada, olhando para o teto.
— Eu sempre me perguntei: "Para quê camas se a gente não dorme?" — disse eu entrando no quarto.
— É uma ótima pergunta... — disse Safira ainda deitada — Mas mesmo não dormindo a gente precisa de um momento deitados para reabastecer as energias. — concluiu.
— Verdade. Vamos "dormir" então! — falei e todos deitaram em suas respectivas camas.

O Rei Dos Mil Mundos: Parte 1 (PAUSADO)Onde histórias criam vida. Descubra agora