O Rei Dos Mil Mundos: Parte 1 (PAUSADO)

O Anticristo Renegado.

MELIODAS

Depois de tudo pronto, eu levei todos os deuses do Castelo de Diávolos para o Mundo dos Guardiões. O único que não veio foi o Luan, ele disse que não tem interesse em sair da Terra.

— Sejam bem vindos ao Mundo dos Guardiões! — diz Safira assim que chegamos no Mundo 1.

— Uau! É tudo tão lindo... — Vulcânia fala admirando tudo à sua volta.

Continuo caminhando indo em direção ao Palácio do Rei Amós, Diávolos, Atômico e Falcons estão me acompanhando de perto, enquanto Noah e Bryan estão fazendo um “tour” com as meninas. Haja paciência!

Quando chegamos em frente ao Palácio, os Soldados que fazem a frente abrem as portas para nós ao mesmo tempo em que nos saúdam. Entramos e assim que vemos o Rei Amós, todos nos curvamos brevemente diante dele demonstrando o devido respeito.

— Rei Amós! — disse eu — Eu trouxe meus amigos da Terra, espero que não haja nenhum problema. — Amós me olha indiferente por um breve momento.

— De forma alguma, Meliodas. — ele diz alegre — É até bom que eles fiquem aqui por um tempo! Afinal, em breve esse Mundo será o seu lar.

Então o Rei caminha até mim, ele estende seu braço em volta das minhas costas e agarra o meu ombro, me puxando sutilmente para fora do Palácio.

— Fiquem à vontade! Safira irá lhes apresentar o Palácio. — diz Amós para os recém-chegados.

Assim que saímos do Palácio eu pergunto sério.

— Sobre o espia, ele falou algo? — perguntei enquanto caminhávamos.

— Não, nada. — disse o Rei incomodado.

— E o que vamos fazer? Precisamos descobrir quem está por detrás de tudo isso!

— Eu tive uma ideia, mas não sei se é a correta. — de repente seus olhos ficam cautelosos e sua expressão mudou.

— O que é? — incentivo.

— Existe um homem... — ele começa como se fosse uma lenda de terror para assustar crianças — Que é um dos maiores, senão o maior especialista em métodos de tortura. — ele para de falar. Quando percebo que ele não vai falar mais nada eu arrisco.

— Quer que esse homem torture o espia? — deduzo ainda muito confuso.

— Sim... Talvez... — em todos esses anos que eu estive aqui, essa é a primeira vez que vejo Amós tão indeciso.

— Primeiro, o que está acontecendo?

— Esse homem está preso em cativeiro. — murmura o Primeiro.

— Preso por quem?

— Pelo o Conselho dos Guardiões. Todos os 12 Guardiões foram unânimes na votação de trancafiar o desgraçado.

Seja quem for esse cara, ele deve ter feito algo muito grave. Por que simplesmente não o mataram? Enfim, acho que agora não é hora para perguntar sobre isso.

— Acha que deve soltar esse cara para usá-lo? Acha que vale a pena? — pergunto parando de andar e ficando de frente para o Primeiro.

— Talvez não simplesmente para interrogar o espia... — Amós está muito misterioso, o que está me incomodando.

— Para que mais então?

— Meliodas, quando você veio para cá, se lembra do pedido que me fez? — pergunta colocando a mão sobre meu ombro e me olhando nos olhos.