O Rei Dos Mil Mundos: Parte 1 (PAUSADO)

Tratamento de choque!

MELIODAS

Meu mundo é um misto de sangue, flores, chuva e lágrimas. Me vejo caído em um chão totalmente branco, está chovendo, flores brancas caem junto com a chuva, em seguida as gotas da chuva tornam-se em sangue, pintando as flores que caem de vermelho. No céu escuro vejo a imagem da minha mãe... o que me faz chorar.

— E-Eu... morri...? — me pergunto em meio às lágrimas, minha voz está rouca, como se eu tivesse ficado muito tempo sem falar.

Um clarão ilumina o céu, uma luz branca muito, muito forte! Fecho meus olhos irritados com a força da luz, mas a luz é tão forte que atravessam as minhas pálpebras, então eu coloco meus braços sobre os meus olhos.
Uma voz ecoa por toda a sala.

— Meliod! Meliod! — eu conheço essa voz... — MELIOD! ACORDE! — de repente eu abro os olhos e desperto do meu sonho.

Estou em um lugar muito escuro, estou sentado em uma cadeira de aço, lembra uma cadeira elétrica. Na minha frente está Perseu, com as mãos apoiadas nos braços da minha cadeira, inclinado na minha direção, com os olhos arregalados.

— Finalmente acordou, Meliod! Estou louco para começar a nossa diversão! — ele gargalha jogando a cabeça pra trás.

— O que aconteceu? — pergunto enquanto recobro a consciência.

— Hm... Eu te derrotei. Agora você é meu prisioneiro. — ele virou as costas e começou a caminhar pela sala.

— E o que você pretende fazer comigo?

— Eu pretendo fazer você sofrer... Muito!

— Eu aguento.

— Eu espero que sim. Eu sou um torturador profissional... — ele se vira com uma faca em mãos, um sorriso sombrio está em seu rosto. Ele caminha até mim, se aproxima, então ele fecha os olhos e inspira meu cheiro. — Mas eu não vou machucar você fisicamente... — seu sorriso se alarga mais e seus olhos se arregalam.

— Que? — estranho seu comentário. Então ele se afasta e acende uma luz fraca que me permite ver Kazumi, a ruiva que me ajudou a encontrá-lo. Assim que eu a vejo eu tento sair da cadeira, mas as correntes me prendem.

— Essas correntes são mágicas, você não vai conseguir sair. — diz Perseu sem olhar pra mim, ele olha para Kazumi, como se estivesse fascinado. — Sabe... Assim que eu te derrotei, essa linda donzela apareceu, gritando desesperada, ela correu até você, chorando. Então eu percebi que ela se importava demais com você, então resolvi trazê-la para a festa. — ele se vira pra mim com um sorriso sarcástico — Espero que não se importe.

— Desgraçado! Solta ela! Você já tem à mim, não é o suficiente?! — gritei tentando me soltar.

— Não, Meliod. Não é suficiente. — ele se vira novamente para Kazumi que parece assustada — Você é tão linda... Kazumi não é? — ele pergunta segurando o queixo de Kazumi amorosamente. Ela balança a cabeça positivamente, chorando, com medo.

— Perseu, deixa ela em paz!

— Eu não vou machucá-la. — diz o mentiroso — Ela é tão linda, eu odiaria estragar essa beleza. — ele aproxima seu rosto do dela. — Você gosta do meu irmão? — Kazumi arregala os olhos — Responda! — ele diz de forma severa, Kazumi balança a cabeça positivamente.

— S-Sim... — Kazumi murmura em resposta.

— Oh, sim? — ele pergunta fingindo comoção — Você é bela demais para ele... — ele está tão próximo dela, ele não para de olhar para a boca da moça. — O que acha disso, irmão?