O Rei Dos Mil Mundos: Parte 1 (PAUSADO)

O Roubo do Século

MELIODAS

Estou no Mundo do Supremo. Eu vim primeiro para fazer um reconhecimento da área, para que quando Perseu e Jack chegarem não haja surpresas.  

Encontrei um lugar seguro para abrir um portal para dar passagem para Jack e Perseu, vasculhei toda a área num raio de 30 km. Encontrei cerca de 45 Guardas, parecem fortes e estão bem armados, mas nada que seja difícil de eliminar. 

Estou vestindo uma calça preta, coturnos pretos, blusa de manga cumprida cinza e minha capa azul escuro. Assumi esse novo uniforme, ele é intimidante e faz as pessoas distanciarem o olhar de mim. O uniforme perfeito.

Cheguei próximo ao Palácio do Supremo, são muitos Soldados, será muito difícil entrar sem chamar atenção. Preciso pensar em um jeito... Esses Soldados são bem treinados e bem fortes também, não será fácil matar à todos. São em média 120 Soldados só do lado de fora do Palácio, dentro deve ter uns 200, ou mais. Sem contar o exército Real que tem mais de 30.000 Soldados!

Hum... Podemos roubar os uniformes de três Soldados e nos infiltrarmos como Soldados do Reino... Bom, o reconhecimento já foi feito. Agora só preciso abrir o Portal para meu irmão e Jack. Quando eu estava voltando para o lugar seguro para abrir o Portal, um homem baixo, de pele escura e olhos largos apareceu na minha frente. 

- O-Oi... Me d-desculpa, eu não quero atrapalhar... - disse o velho à minha frente - Eu preciso de ajuda, preciso que me leve até o Palácio, eu fui injustiçado e preciso levar o caso ao rei! - o homem me olhava  com receio, seus olhos pareciam cansados e seu rosto com rugas de exaustão. 

- Me desculpe, senhor, mas eu estou com pressa. Mas tenho certeza de que encontrará alguém que possa ajudá-lo. Com sua licença. - me despedi, mas quando ia partir, ele me segurou.

- Desculpe, mas você é o Príncipe não é? D-Digo o Príncipe Guardião! 

- Senhor, eu preciso ir. - então eu parti em super velocidade, mas para a minha surpresa, o velho cansado era mais forte do que parecia. Ele me deu um golpe assim que eu corri, um golpe tão forte que me afundou no chão, abrindo uma grande cratera no solo. 

Maldito! 

- M-Me desculpe... Mas você precisa ficar. - disse o velho, agora me segurando pelo braço.

Meus olhos ainda azuis, brilharam e eu agarrei seu braço e o levantei, tirando seus pés do chão e o derrubei. O solo se destruiu ainda mais com a queda do velho.

- Diga. Quem é você? - perguntei, minha voz saiu carregada, cansada, afinal eu estava cansado daquilo. Todos querendo me parar. Não aceitam que eu siga o meu caminho, não aceitam que eu cumpra meus objetivos. Mas sempre será assim, assim que são. Não querem ver o meu sucesso.

- E-Eu sou apenas um velho querendo ajuda. - sua voz saiu trêmula e ele fedia à covardia. Mas isso é encenação, uma ótima e perfeita encenação, mas é uma mentira.

- Talvez se eu quebrar o seu braço você me trate com mais respeito e pare de zombar de mim. - disse eu, em seguida cumpri o que falei, girei o braço do covarde que gritou de dor assim que teve seu braço perfurado pelos seus próprios ossos. - Vamos! Fale! Quem é você e o que quer aqui?!

- Tudo bem! Tudo bem! Eu falo! - ele gritou desesperado. - Sou um espião. Fui mandado aqui para encontrá-lo.

- Quem te enviou?!

- A Ordem dos Guardiões. - droga, Amós! Agora terei que matar esse aqui por conta da sua imprudência!

Meus olhos arderam de raiva e tristeza, terei que matar esse homem que só estava fazendo o seu trabalho.