Cap. 16

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Quero dedicar esse capítulo a
Ccrazy_girl25 por ter feito essa maravilhosa capa ❤

A Ami_ideas  por estar lendo meu livro. Eu sei que muitas aqui já leram as histórias dela. E sabem como ela é uma autora incrível.

E claro, a vocês leitores que esperaram bastante por esse capítulo. Vou tentar postar com frequência, mas sem dia certo.

Obrigada a todos e boa leitura 💘
🌟🌟🌟🌟🌟🌟🌟🌟🌟🌟🌟🌟🌟

- Merda. - Sérgio pragueja ao ver a cara séria da irmã logo ao abrir a porta. Sabia que quando ela estava assim vinha bronca pela frente. E ele odiava quando ela  fazia isso. Ficava igual a querida e falecida mãe dos dois.

- Olha a boca. - ela o repreende e faz menção para entrar, mas Sérgio permanece parado exatamente na porta. Se ela visse a bagunça que estava formada naquela casa iria surtar. A irmã não era de suportar bagunça e ele aprendeu isso na marra.

- O que está fazendo aqui? - ele pergunta meio preguiçoso. Não estava com vontade de fazer nada ultimamente. Tudo porque uma certa negra estava tirado seu sono e paz. Na sua mente ele tentava ao máximo ignorá-la, mas o seu corpo sentia falta do contato com o corpo de Carol. Não queria admitir, mas seu corpo o traía e odiava isso. Odiava não conseguir tirar aquela mulher dos seus pensamentos e isso estava o matando por dentro.

- Vim ver como você está, afinal, não tem mais me visitado. Sua sobrinha tem sentido muito sua falta. - ela tenta novamente, mas o irmão nem sai do lugar.

- Só faz 4 dias. Estou de férias do meu serviço e pretendo descansar um pouco. Prometo que amanhã eu irei lá, está bom para você? Agora será que pode me deixar sozinho? - ele amava muito sua irmã, mas ela estava dando nos nervos. Só queria ficar sozinho por enquanto.

- Sérgio, me deixa entrar agora. - Ele viu a irmã cruzar os braços e sabia que isso não era nada bom. Se lembrava que quando ela cruzava os braços tudo podia acontecer. Como da vez em que ele pegou a boneca dela e a mesma disse a ele que se não devolvesse em 5 segundos iria apanhar dela. O resultado foi que ele não deu a boneca dela e Celine deu soco nele por isso. Naquele dia os dois apanharam das mãos da mãe. Mas foi aí que ele nunca mais passou a desafiá-la quando ela estava assim.

- Está bom, mas prometa não falar nada. Eu fiz uma pequena bagunça e ainda não limpei. - ela olhou para ele e assentiu. Ele enfim cedeu passagem.

Celine adentrou o local e ficou perplexa com o que viu. Aquilo era a definição de chiqueiro em si. Nunca tinha visto tanta bagunça e lixo na vida. Era embalagens e mais embalagens espalhados por todos cantos da sala e sabe-se lá aonde terminava. Tinha roupas jogadas também em todo o lugar.

- a caravana do inferno passou por aqui e eu não fiquei sabendo? - ela pergunta seria mas em um tom de piada.

- Não exagera, só está um pouco sujo. - ele revira os olhos e ela o olha perplexa.

- Um pouco? Nunca tinha visto tanta bagunça em um só lugar.

- Você disse que não iria falar nada. - ele fala cansado e vai em direção ao sofá que mais parecia um atrativo para todos os tipos de bichos. Tinha restos de comidas que ela nem sabia o que era.

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