Cap. 26

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A viagem no Brasil estava sendo muito agradável para os três. Principalmente para Jason que haviam experimentado um lado novo seu, um lado adormecido que voltava aos poucos ao lado das duas. Pareciam até uma família normal, despreocupada do que acontece ao seu redor. Porém havia muita coisa para se preocupar. Faltavam só alguns dias para eles voltarem para os Estados Unidos, mas Jason sentia que algo não ia bem. Ele não sabia o que era, mas seu consciente gritava. Talvez por seus sentidos estarem bem mais aguçados.

Celine estava percebendo isso nele. Via que ele tinha algo, mas toda vez que perguntava era mesma respsta.

- Sei que já fiz essa pergunta tantas vezes, mas vou fazer mesmo assim. O que tanto você pensa? - ela se senta ao seu lado e lhe entrega uma bebida brasileira que havia esquecido o nome. - E não diga que não é nada, pois é nítido que tem alguma coisa acontecendo.

- Eu não sei o que responder. Eu só estou sentindo uma sensação de que algo está prestes a acontecer. Não sei explicar, isso é muito estranho. Nunca tinha sentido algo assim. - ele enfim diz o que vem perturbando seus pensamentos.

Era nova essa sensação e não sabia lidar com isso. Era um receio de que algo iria acontecer, mas seu medo era que algo acontecesse com Celine e sua filha e não tivesse muito o que fazer a respeito. Não sabia lidar com esse sentimento. Sentia que tinha que protegê-las de alguma coisa, mas não sabia o que era.

- Mas o que aconteceria? Acho que deve ser algo da sua cabeça. Deve ainda estar tentando processar essa mudança de rotina. - ela brinca, mas via que ele realmente estava preocupado com aquilo.

- Talvez deve ser isso. - tentou não pensar naquilo demais porque era visível que isso estava tomando muito. Estava incomodando.

- Mamãe, papai. - Leyse chamou pelo dois, adentrando a varanda que fica de frente para o mar.

- Estamos aqui, filha. - Celine disse e logo a garota fica ao lado deles e senta no colo do pai que a recebe de bom grado.

- Posso ir brincar na areia da praia? - ela pergunta radiante. Ela brincou todos os dias que estiveram aqui e nunca se cansava.

- Não, hoje não da. Parece que vai chover bem forte hoje, melhor ficar aqui. - Celine olhou para o céu eviu o quão cinzentas as nuvens estavam. Iria chover e não iria ser pouco.

- Mas é só um pouquinho... - ela tenta argumentar.

- Não, Leyse. Se sua mãe disse que não da, então é melhor brincar aqui. Brinque com aqueles brinquedos que estão no seu quarto, você nem mexeu neles desde que chegou aqui. - disse Jason em seu tom normal, nunca foi muito de levantar a voz a sua filha.

- Tá bom. - ela se da por vencida e se levanta do colo do pai. - Mas quero brincar em dobro amanhã na areia praia.

Ela sai e deixando ambos sorrindo com sua esperteza.

Logo após a filha sair Celine se levanta e fecha a porta do quarto, e isso não passou despercebido pelos ouvidos de Jason.

- O que está fazendo? - ele perguntou curioso.

Ela se aproximou dele e sentou em seu colo. E só bastou isso para saber quais eram suas intenções.

- Me deixa cuidar um pouquinho de você. Fazer você parar de pensar tanto. - ela disse de um jeito muito sensual.

Só isso já foi o suficiente para fazer com que o membro de Jason ganhasse vida. Ele sentia um tesão enorme pela mãe de sua filha e não sabia explicar. Não precisava de muito esforço da parte dela para deixá-lo totalmente a sua mercê.

Ela beijou sua boca e o mesmo recebeu com voracidade.

Celine começou a beija o pescoço de Jason e ouviu os suspiros dele em resposta.

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