12-Giih

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O João vai levar a chave do seu carro, enquanto eu fico na sala totalmente sem graça, ele desce as escadas com a pior cara que um ser humano podia está. O clima naquela casa estava bem pesado.
Saímos de lá e fomos para garagem o pai dele fez questão de nos acompanhar, o João entrou no carro e o pai dele veio abrir a porta para mim.
Leo: que garoto mau educado eu tenho.
Eu entro no carro e o João da partida.
João: não vamos mais estudar na sala.
Fico calada.
João: meu pai sempre aparece fica mandando em tudo. Está escutando estranhazinha?
Giih: e vai estudar aonde?
Falo sem olhar para ele.
João: no meu quarto.
Giih: a sala não me encomoda.
João: a casa é minha quem decide sou eu.
Giih: então fique com sua bela e inútil casa, e também aproveita e fica com essas notas baixas e deixe seu pai bem orgulhoso.
João: não gosto de falar sobre meu pai com ninguém, então da para cala a boca.
Giih: então da para me deixar em paz?
Ficamos em silêncio.
João: qual a rua onde você mora?
Giih: a rua da Praça.
João: sério que você mora lá?
Ele fala rindo, eu não respondo, que garoto chato. Encostei o rosto na janela e fiquei olhando a rua...
João: ei, garota, senta direito, não quero que a cadeira do meu carro fique amassada e de preferência não quero minha janela manchada, sabe quanto foi o meu carro?
Me senti completamente humilhada, que ódio! Tirei o sinto e abri a porta, ele lovi freiou o carro e eu desci.
Giih: pegue o seu carro e enfie no seu cu! Garoto escroto.
Eu sai correndo, que ódio dele, como alguém pode falar com outra pessoa desse jeito?
Fui andando até chegar na rua onde moro.

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