O Segredo do Universo

Talvez o fim não exista

Somos, acima de tudo, viajantes. Viajamos pelo fluxo inexorável do tempo, em todas as perspectivas, viajamos pelo universo, pela imensidão do infinito. Estamos sempre perdidos, perdidos na época, no período histórico em que visitamos nesse instante, perdidos no espaço, em nós mesmos e na imensidão do infinito.

Somos acima de tudo, mais do que um grãozinho de areia suspenso no ar, levado pelo vento nesse imenso deserto. Somos mais do que nós mesmos, viemos dos céus, da beleza transcendental do universo. Somos parte do universo, descendemos às estrelas.

Nós estamos nesse universo, somos parte dele. Porém não estamos sempre perdidos, só não encontramos nosso lugar ainda, onde nos abraçarmos e deitarmos nossos corações. O nosso lar está onde o nosso coração está.

As lágrimas deixadas para trás sempre são recompensadas com os sorrisos que virão.

Talvez o fim não exista.

Sempre estivemos aqui, e sempre vamos permanecer:

nas pegadas que deixamos,
nos olhares apaixonados,
nos abraços,
nos sorrisos e nos risos.
E, acima de tudo,
nos corações de quem amamos.

Pelo que fomos,
pelo que somos.