- Deixa eu ver isso.- Ele tira uma das mãos do volante e pega a minha.
- Ai, calma. - Suplico ao sentir tal dor.
- Puta que pariu, não quero morrer teu inimigo. - Ele solta minha mão. - Eu tenho lenço umedecido no porta-luvas. - Ele aponta para a mesma.- Vai arder um pouco, mas - ele hesita - tudo que arde sara.
- Tomara que os machucados da Lexie seja uma exceção. - Mordo os lábios ao sentir a ardência. - Aquele resto de aborto achou mesmo que eu ia ficar no puxãozinho de cabelo e no tapinha?! - Me altero.
- Geralmente briga de menina é assim, você exagerou pra caralho. - Ele dirige.
- O fato de eu quebrar esse teu rótulo machista deve ferir o seu ego. - As palavras saem da minha boca com a mesma intensidade que a adrenalina ainda percorre meu corpo.
- Eu não sou machista. Ele para no semáforo.
- Mas fala como um. - Jogo o lenço aonde o encontrei. - Eu não vou para casa.
- Ã? - Ele me olha confuso.
- Me deixa aqui mesmo. - Abro a porta e ele reage freiando bruscamente.
- Aqui? - Ele se inclina. - Mas falta pouco para tua casa, e só tem mato aqui.
- Tchau Aaron. Eu sigo daqui, okey?
- Kat eu não vou deixar você sozinha. Vai que acontece alguma coisa? - Ele sai do carro e bate à porta vindo em minha direção.
- Então vem comigo. - Digo pegando na sua mão.
- Que? - Ele olha para mim e depois para o carro.
- Vamos, vem! - Eu o puxo ao mesmo tempo que ele aperta o botão da chave para trancar o carro.
Saímos correndo floresta a dentro como dois loucos, quando na verdade, eu sou a única louca ali.
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Forbidden
FanfictionProvavelmente você já quis ser aquela menina de olhos azuis, diferentona, porém popular. Aquela que todos os meninos correm atrás, mas ela gosta do outro diferentão que não gosta dela mas no final acaba gostando. A menina a qual sempre faz um coque...