Olho para a Sam.
Seus olhos fuzilam Aaron, como se mesmo ela estando a uns sete metros de distância, ela já sabe o que aconteceu, antes de a gente contar.
A gente = Aaron
- Sam... - Ele chega perto dela com uma voz de criança quando aprontou e não quer apanhar. Mas é sempre bom lembrar que, quem fala a verdade não merce castigo.
- O que aconteceu? - Ela o puxa para que as meninas e eu não escutem.
- A gente não vai mais viajar? - Romy vem até mim com seu coelho de pelúcia embaixo do braço.
- Claro que vamos. - Me agacho. - Papai e mamãe só estão resolvendo alguns probleminhas. - Coloco uma mecha de seu cabelo atrás de sua orelha.
Ela sorri, com seus quatro dentinhos permanentes, tortinhos, mais ainda sim é um sorriso inocente, cheio de esperança.
Ela se senta ao lado de Wylda. E eu faço o mesmo. Inclino a cabeça com para vê-los, e quando consigo, noto que a coisa não ta muito pacífica não. Deve estar se perguntando. Porque que eu não estou lá com ele, explicando o que aconteceu, afinal, uma das passagens são minhas. Entretanto, quem ficou responsável por elas foram eles.
Eles que decidam o que vão fazer, e eu... Bem. Eu vou fazer o meu trabalho.
Sou a babá, não é mesmo?
Por favor, os passageiros do vôo 215, com destino ao Brasil, devem embarcar agora. O avião decola em 5 minutos.
As palavras ecoam por ali, fazendo com que o casal Johnson voltasse.
- Vamos meninas. Temos que embarcar. - Sam pega na mão delas.
- Mas e a Kat e o papai? - Wylda pergunta a olhando.
- Nós vamos logo atrás de vocês meu amor. Vai ser uma corrida de avião. O de vocês vai sair na frente. Será que vocês vão ganhar do avião do papai e chegar primeiro? - Ele brinca.
- Vamos mamãe! Temos que chegar primeiro que o papai! - Romy grita, e puxa Wylda, até o corredor que liga o prédio com o avião.
- Espera meninas. - Ela se vira pra nós. - Vejo vocês no Brasil. - Ela diz com um tom de voz grave, como se por dentro estivesse jogando uma macumba para o nosso avião cair.
- Okey. - Aaron diz e eu concordo com a cabeça.
Ela vem até ele e o beija. Ficam ali por uns 15 segundos. E eu, sem saber o que fazer, desconfortável, apenas sento na cadeira mais longe que encontro.
Vejo Samantha correndo até o corredor, e as portas se fechando. Parte de mim estava enfurecida e com ciúmes por ela ficar fazendo de propósito suas provocações. Mas porque estou queimada, ela é a esposa certo? Ela pode fazer isso. E eu, tenho que ficar quieta, calada, e aceitar a porra da realidade. Porém a minha outra parte, está faminta.
Ouvi dizer que o prato principal é um britânico.
Mas é como o ditado.
A vingança é um prato que se come frio.
- Está tudo bem? - Meu transe maquiavélico é interrompido.
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Forbidden
FanfictionProvavelmente você já quis ser aquela menina de olhos azuis, diferentona, porém popular. Aquela que todos os meninos correm atrás, mas ela gosta do outro diferentão que não gosta dela mas no final acaba gostando. A menina a qual sempre faz um coque...