Meninas, desculpa pela demora, é que nos últimos dias estava sem tempo pra nada, e como se não fosse o bastante, meu celular (que é por onde eu escrevo) só Deus na causa, mas acho que as coisas vão melhorar, pq já providenciei outro, e talvez eu fique mais folgada semana que vem. Desfrutem.
Ahhh, quero dedicar não só esse capítulo, mas tb essa história pra uma florzinha da minha vida, Dri_Tekila, que fez niver mês passado, no dia que postei a história, mas acabei esquecendo da dedicatória dela, então meu anjo, essa é pra vc!!! 😍😘
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[..."Quando amanhã chegar eu estarei por conta
própria
Me sentindo assustada com as coisas que eu não
Conheço
Quando amanhã chegar..."]
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Com tantas lembranças juntas, Chico se sentiu um pouco perdido em seus sentimentos. Não sabia se sentia raiva de Diana, por ter agido como agiu, como se ele não tivesse um pingo de valor para ela, ou se admitia sentir saudades, admitia que ela lhe fazia falta, que deixou seu coração em mil pedaços quando se foi, e que jamais encontrou alguém que o fizesse sorrir como ela fazia.
Depois de se embriagar em suas recordações, Chico decidiu que sua raiva ganharia de todos os possíveis sentimentos bonitos que ainda sentia por Diana, chegou à conclusão de que ela não merecia seu carinho, afinal, os tempos eram outros, ele mudou, ela mudou, e nenhum dos dois eram mais crianças aquelas inocentes, mas mesmo diante de toda essa raiva, ele sabia que algo dentro de si, já ansiava por vê-la.
...
Com passos firmes e pesados, Chico entrou em casa, encontrando sua mãe jantando sozinha. Talvez Valquíria o tivesse esperado por algum tempo, mas conhecendo bem o filho, sabia que o mais certo, era não o esperar.
— Pensei que não entraria mais. – Valquíria disse assim que ele entrou com os olhos fixos no prato.
— Vontade não me faltou de dormir lá fora. – Ele ia se retirando para seu quarto, mas a voz de sua mão o fez parar.
— Não vai jantar?
— Não, tô sem fome. – Respondeu frio.
— Essa sua reação infantil ainda é por causa de mais cedo? – Perguntou indignada, fitando-o.
— Chame como quiser, eu não sou obrigado a fingir estar pulando de alegria, eu não sou assim, e a senhora sabe muito bem. – Ele deu dois passos, mas se deteve, voltando novamente à mãe. – Ah, uma última pergunta, que horas elas vão chegar?
Ela suspirou, não queria lhe responder, mas manteve a calma.
— Elas vão viajar amanhã à noite, provavelmente vão chegar depois de amanhã de manhã.
— Ótimo, esse horário eu estarei longe de casa.
Sem esperar reação de sua mãe, Chico saiu para o seu quarto, para uma possível noite de sono tranquila, possível.
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Era bem cedo quando Ana entrou no quatro da filha, abrindo as cortinas, permitindo que a luz do sol invadisse o cômodo, despertando Diana.
— Caramba mãe – ela se virou para o lado oposto que estava, cobrindo todo o seu corpo – dá pra sair daqui!
— Princesinha, caso não se lembre, hoje nosso dia vai ser bem corrido, então – foi até a cama e tirou o cobertor de cima dela – trate de levantar dessa cama, e começar a arrumar suas coisas.
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Bem Me Quer
Romance"Ela presa no condomínio e ele solto pelo mundo." - A Dama E O Vagabundo Diante de um divórcio conturbado, Diana se vê obrigada a voltar para a cidade onde nasceu, isso não seria tão ruim se a sua cidade não se encontrasse no interior. De volta a su...