1+1=3

151 10 46
                                    

Não vou dar nenhuma desculpa sobre a minha demora, só peço mil perdões a vcs.
Espero que gostem.
Bjs!
....

["...Houve um tempo em que eu não tinha certeza
Mas você acalmou minha mente
Não há dúvida de que você está no meu coração agora..."]

****

Diana.

Engoli a pouca quantidade de saliva que havia na minha boca, com certo medo do que estava pra acontecer, eu via o ódio estampado na cara dela, como jamais havia visto antes, a Rosa doce e meiga tinha dado lugar a uma Rosa... Aliás, eu havia despertado essa rosa que estava adormecida.

- Rosa, vamos conversar. - Eu dava alguns passos pra trás, meio que involuntariamente.

- Conversar Diana? - Ela vinha andando em minha direção, bem consciente, acreditava. - Você quer conversar agora? - Ela ria, e eu temia.

- Sei que você não deve tá muito contente com algumas atitudes minhas, mas acredite, eu não escolhi te magoar.

- Bom, vejamos, você me deu esperanças em relação ao seu primo, me fez acreditar que nós dois daríamos certo, mas ao mesmo tempo, você ficava dando em cima dele, até que agora ele está caidinho por você, é, com certeza você não escolheu me magoar Diana

- Escuta Rosa, eu sei que tudo isso parece proposital, mas não foi, eu juro! Eu não queria, mas acabei me apaixonando pelo Chico, eu tentei ao máximo me afastar dele, mas foi mais forte que eu.

- Ah, faça-me o favor Diana! - Ele vinha caminhando em minha direção. - Sabe, eu pensei mesmo que nós duas seríamos amigas, mas eu não posso ser amiga de alguém que me apunhala por trás.

Rosa estava cada vez mais perto de mim, eu já não sabia pra onde ir, ou o que fazer. Eu estava realmente com medo, se ela partisse pra agressão física, eu poderia fazer muito pouco, porque mal sabia dar um tapa, que dirá brigar com uma mulher possessa de ódio.

- Eu não sei o que fazer pra você me desculpar, o que aconteceu foi involuntário da minha parte, mas eu não vou abrir mão do que eu sinto e do que eu quero por você Rosa, me desculpa.

- Ah, que linda, claro que você não abriria mão, não faria nenhum sentido você fazer isso, já que vocês dois já riram o suficiente da minha cara, pra quê abrir mão agora né? Mas só que, Diana querida, eu não tenho sangue de barata como vocês haviam pensando, e não vou deixar isso barato, não senhora.

Como uma cobra dando bote, e disso eu entendia bem, ela pegou meus cabelos com tal força, que eu não pude protestar, e então começou a puxa-lo.

Mais cedo, antes da minha mãe e minha tia saírem, minha tia pediu que eu jogasse uma panela enorme de feijão que havia estragado, e eu tava enrolando pra fazer isso, porque o conteúdo da panela estava literalmente podre, e eu fazia ânsia de vômito toda vez que tirava a tampa.

Rosa avistou a panela, e eu li sua mente.

- Ah Dianinha, agora sim você começa a me pagar.

Ela começou a me arrastar pelo pequeno percurso até onde estava a panela, e eu tentava me soltar, porém pouco podia fazer, eu só me machucava mais.

- Me solta sua louca! Eu não tenho culpa da sua dor de cotovelo!

- Ah não? - Ela me perguntou irônica, nós duas já estávamos perto da panela, e eu já sentia o fedor que saia de lá. - Na verdade Diana, eu acho que você tem sim. - Ela sorriu. - Olha aqui - ela destampou a panela que estava em cima de uma cadeira - nossa que cheiro horrível! Aposto que você irá odiar sentir o cheiro lá de dentro, não.

Bem Me QuerOnde histórias criam vida. Descubra agora