- Anne leve um carta para Pierre.
- Sra. Eva é arriscado.
- Não é, leve o cachorro para um passeio e entrega a carta. Por favor.
- A Sra. não muda mesmo. Vou levar dessa vez, mas se eu perceber que é arriscado, eu volto com ela.
Carta
Pierre meu amor. Vou ser breve.
Ainda sou pura como no dia que te conheci. Tierry tem esperado e sido respeitoso com o meu tempo. Preciso saber aonde você dorme e que horário posso te encontrar.
Com amor, Eva.
Anne me retornou com a resposta.
Carta.
Eva, você não sabe como fico feliz em ouvir que não dormiu com ele. Por outro lado, seria bom ter dormido para que eu pudesse tê-la em meus braços.
Desde quando eu soube que voltou pra fazenda, não tive paz, mal consigo dormir pensando em você na mesma cama que ele. O trabalho é intenso aqui, mas o salário recompensa.
Nunca pensei que fosse dizer isso mas o patrão é honesto e generoso. Poucos fazendeiros pagavam por serviços como este, porque a maioria preferem escravos por ser "mão de obra gratuita". Estou enviando dinheiro semanalmente para o meu pai, ele ainda continuava com os pães como segunda fonte de renda.
Durmo em um quartinho de 1 cômodo ao lado do estábulo, por sorte, não divido esse quarto com ninguém, mas com não tem trinco, temos que ter cuidados, vou ter esperar ansioso.
Com amor Pierre.Quando terminei de ler eu chorei porque sabia que ele estava enfrentando tudo isso por mim.
Havia mais de 1 semana que estava casada mas não tinha conseguido visitar Pierre.
Nesta noite resolvi sair ao seu encontro.
Peguei um Lamparina na cozinha e sai pela porta dos fundos. Andei uma boa parte até chegar ao estábulo, estava muito escuro mesmo com a lamparina.
- Pierre? - Sinto alguém por de trás tampando a minha boca e me jogando no meio da forragem.
- Que saudade amor.
- Ele me beija com paixão.
- Que susto Pierre.
Ele se levanta e coloca uma madeira para encostar a porta do estábulo.
- Pierre não posso demorar.
- Você veio de camisola? - Quer me provocar Eva?
- Pierre, por favor.
Estava com uma suéter por cima, não poderia me arrumar pois se alguém me visse o que eu iria dizer se estivesse arrumada?
- Ele me beija e me deita. - Ele segura a minha perna e levanta a minha camisola.
- Não Pierre. Por favor, não.
- Você me enlouquece Eva.
Ficamos um tempo abraçados. Me senti mal estando ali, pela primeira vez pensei em Tierry, o quanto ele me mimava e eu sendo uma traidora leviana.
- Pierre o que será de nós?
- Não sei Eva. Mas o que importa que estou aqui com você.
- Não podemos prosseguir assim. Não é certo.
- Pense com carinho, podemos ter tudo que quisermos é só termos cuidado.
- Não é justo Pierre termos tudo a custa dele.
Ficamos em silêncio.
Preciso ir. Quando me levanto vejo que ele faz o mesmo.
Ele me encosta na parede e me beija e ao mesmo tempo passa a mão no meu corpo, nos meus seios, na minha bunda. - Ele nunca tinha avançado daquela forma.
Como estávamos sozinhos sem Anne, ele se sentiu livre ao ponto de fazer tudo.
- Pare Pierre. Por favor.
- Eva, vou te esperar essa semana ainda. Não demore pra voltar.
- Me despedi com um selinho e sai correndo.
Entrei pela porta dos fundos da cozinha, deixei a lamparina e subi para o quarto.
Passei um pano umedecido nos pés e na ponta da camisola para tirar a terra. Não queria que as lavadeiras percebessem.
Fiquei pensando no que aconteceu no estábulo. Pierre estava diferente, ou era eu que havia mudado? - Ele estava atrevido e não gostei que ele avançou em mim como se fosse um animal no cio. Até mesmo Tierry que me conhece bem menos tempo estava me respeitando mais que o Pierre que me conhecia há anos.
Lembrei do que Tierry me disse:
"(...) quero te conquistar". - Achei romântico e verdadeiro.Dormi pensando em tudo isso.
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Comentem e votem por favor...bjss meus amores.
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O Duque que me comprou (Concluído)
RomanceEm 1792, após a Revolução Francesa, Europa, a Srta Eva Le Blanc foi prometida por sua mãe para o Duque Tierry Fontaine, sendo enamorada de Pierre. Nada mais injusto para Eva não poder escolher com quem se casar, numa época totalmente regrada pela mo...