Cidade
Chegamos, meu coração estava despedaçado mas o ar da cidade me dava forças de um novo começo.
Passamos em frente a livraria e estava fechada.
Fui em direção a nova casa de mamãe. Convidei Leopoldo a entrar mas ele apenas descarregou as malas e preferiu partir.
Quando bati na porta fui recepcionada por Dona Dadá a empregada.
- Sra. Eva, bom te ver.
Dadá foi minha mãe de leite, tinha um carinho especial por ela.
- A Sra. Esta trabalhando pra minha mãe, eu não sabia.
- Sim. Mas ela também tem uma dama de companhia Sta. Estela, logo depois que você levou Anne ela veio morar aqui.
- E a livraria não tinha um empregado pra tomar de conta?
- Sim. Mas devido a guerra senhora ele foi atingido por uma bala perdida e veio a falecer. Sua mãe não abriu mais, isso já tem quase 2 meses. Logo após o que aconteceu com a senhora...
- Entendo Dadá, minha mãe aonde está?
- Ela saiu com Estela, deve estar na cidade.
- Venha, vou acomodá-las, pretende ficar quantos dias?
- Dadá, longa história mais depois explicarei direitinho.
- Vocês devem estar famintas vou preparar um café pra vocês.
Anne ajudou a carregar as malas.
Fazenda 7 dias depois...
Tierry
Cheguei a noite, não acordei ninguém porque era quase 2 da manhã.
Preferia viajar a noite era mais tranquilo, porém um tanto perigosoEstava com saudades de Eva. Assim que cheguei avistei Leopoldo.
- Acordado meu amigo a essas horas?
- Patrão ouvi barulhos e preferi verificar. O senhor me assustou.
- Como está a minha senhora? As coisas estão tranquilas por aqui?
- Patrão, não estão tranquilas, sua senhora partiu.
- Partiu? Não acredito que ela realmente fez isso. - Ela estava esperando uma oportunidade então?
- Não diria isso meu senhor, ela foi embora porque Marie está na outra fazenda, veio aqui dizer que está... Esta grávida do senhor.
- Não pode ser. Minha Eva pra onde ela foi? Ela é a minha esposa, não quero Marie Leopoldo.
- Senhor, ela está aqui e só vai embora depois de conversar com o senhor. Sua senhora deixou uma carta no seu quarto.
Li a carta e senti a dor de Eva. - Amanhã conversarei com Marie, não darei o divórcio a Eva, embora ela mereça ser feliz.
Amanhã procurei Marie pra tentar resolver essa situação, mas não vou perder Eva. Não mesmo.
Na cidade
- Minha filha que surpresa boa, meu Deus como é bom te ver.
Abraço Eva.
- Mamãe...
Choro ao abraça-la. Precisava de colo de mãe.
Ela se afasta depois do abraço.
- Eva porque está chorando? - Isso tudo não é emoção de me ver? O que houve? Não me diga que...
- Mamãe, me abrace, prometo explicar, mas agora preciso da senhora por perto.
- Vamos para o quarto.
- Mae, não sei por onde começar...
- Comece pelo incio Eva, só não me diga que está separada do seu marido, senão vou infartar.
- Você precisa se reerguer minha filha, sei que foi muito doloroso o velório da minha neta, eu também perdi um filho depois de você, mas estou aqui e você terá outros filhos.
- Mãe não é isso. Muitas coisas aconteceram antes de perder Diane, muitas. - Eu fiquei praticamente a gestação inteira no outro casarão, porque Tierry descobriu sobre Pierre e achou que essa criança não era dele.
- Meu Deus, como ele descobriu Eva? E Pierre nisso tudo? Eu te disse que isso ainda poderia acabar mal.
- Pierre engravidou Desirée, fugiram da fazenda. Isso foi bom senão acabaria num duelo entre eles.
- Mas ele não me deixou mais por perto. Ele argumentava que depois que a criança nascesse ele iria resolver o que fazer. - Diane nasceu e com a mesma marca de nascença que Tierry onde ele deu por conta que era nossa filha.
- Mas neste meio tempo, ele recebeu Marie, a senhora tinha razão, eles já tiveram um relacionamento antes de eu ser esposa de Tierry. Enquanto eu estava ainda gestante no outro casarão, Tierry dormiu com Marie, ele viveu praticamente como esposa dele.
- Maldito. - Antonietta esbraveja.
- Ele achou que eu era uma traidora e fez o mesmo comigo, abrigando Marie e dormindo no mesmo quarto.
- Quando eu passei mal e perdi nossa filha e ele deu por conta o erro, ele pediu para Marie ir embora. Ontem ela apareceu dizendo estar grávida de um filho dele. - Me perdoa mãe, não posso aceitar isso, vim embora e deixei uma carta pra quando ele voltar de viagem. - Marie ainda está lá, esperando dar a notícia pra ele. - choro desesperadamente -
- Eva, não pode deixar seu marido independente do erro dele. Estou decepcionada com a atitude de Tierry, mas eu te falei inúmeras vezes que isso acabaria mal.
- Você não pode ficar aqui vai escandalizar a vizinhança. Peça pra ele colocar essa mulher leviana pra fora com este filho bastardo. Ele que veja um lugar distante pra eles morarem, mas você, volte pra sua casa.
- Mãe não posso, me deixe ficar mãe.
Eu te imploro.- Você quer dar espaço pra outra se alojar? Você é a esposa Eva, você! Não posso aceitar filha divorciada.
- Por favor, mãe, eu volto pra Livraria, posso dizer que Tierry está viajando e que vim ajudar nos negócios.
- Não. De forma alguma Eva. Você pode ficar por alguns dias mas não posso deixar você ficar pra sempre.
- Mãe Tierry te deu essa casa enorme há espaço pra nós duas aqui. Por favor, pense nisso.
- Eva não posso aceitar, se quiser poderá voltar pra nossa antiga casa ao lado da livraria com Anne, logo, logo, a cidade começará a falar, por enquanto, vamos dizer que está de férias e esperar as coisas se ajeitarem.
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Meu amores ainda teremos muita história pela frente
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O Duque que me comprou (Concluído)
RomantizmEm 1792, após a Revolução Francesa, Europa, a Srta Eva Le Blanc foi prometida por sua mãe para o Duque Tierry Fontaine, sendo enamorada de Pierre. Nada mais injusto para Eva não poder escolher com quem se casar, numa época totalmente regrada pela mo...