Capítulo 12

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Acordei com flores ao meu redor e um bilhete de Tierry.

Minha queria Eva, a nossa noite foi muito especial. Espero que esteja bem sem dores. A noite gostaria de estar com você novamente, se estiver bem, é claro.
Do seu esposo Tierry

Tierry nunca havia dito que me amava mas sentia em suas palavras, no jeito que me tratava, no seu olhar e principalmente no seu beijo.

Até hoje não tinha ido mais no estábulo me encontrar com Pierre. Me sentia uma verdadeira esposa agora.

Eu era de Tierry completamente, de corpo e de alma. Não tinha mais vontade de me encontrar com Pierre, mas sentia que devia isso a ele já que ele havia sacrificado a sua vida e se distanciado do seu pai por mim.

Eu sabia que Tierry viria essa noite, a dor havia passado. Era uma especie de cólica mas era suportável.

No meu coração, por incrível que pareça, ansiava novamente por mais um encontro. -"Meu Deus acho que estou apaixonada".

Anne e eu ficamos bordando alguns panos no jardim e depois fui até a cozinha para deixar o cardápio com Josefa a cozinheira.

Fim de tarde...

- Sra. Eva sua mãe Antonietta chegou e está com Leopoldo descarregando as malas.

Eu me arrumei e desci para encontrá-la.

- Mamãe, - Abraço-a com força.

- Filha como está?

- Que saudades. Vamos tomar o café juntas.

Fomos para a cozinha.

- Eva depois do café gostaria de conversar a sós com você, sem empregados, sem Anne também.

- Tudo bem mãe.

Subimos para o quadro e fechamos a porta.

- Eva, na entrada da fazenda avistei Pierre, o que ele faz aqui? Eu já tinha estranhado que ele não apareceu mais para entregar os pães pela manhã. Lembro que você me disse que já beijou um homem, quero a verdade Eva. O que ele faz aqui?

Não tive resposta, me pegou de supetão. Minha mãe me pega pelos ombros e começa a me chacoalhar com força.

- Vamos Eva me fala?

Nessa hora entra o Tierry.

- Sra. Antonella, que está acontecendo aqui?

- Duque Tierry - Ela responde me soltando.

- Assuntos de família, espero que não se ofenda, mas ela continua sendo minha filha.

- Sim, mas quero saber porque a molesta desta forma?

- Me desculpe, acho que me exaltei.

- Tierry eu posso falar com a minha mãe depois eu desço para o jantar?

Ele nos deixa a sós.

- Mãe muita coisa aconteceu, Pierre veio para cá por trabalho e o pai dele continua na entrega de pães.

- Eva não subestome a minha inteligência.

- Mãe não vou mentir para a Sra. que Pierre veio por minha causa.

- Você enlouqueceu? Não me faça te dar um surra. Se ponha no seu lugar de casada.

- Mãe eu amava Pierre e pretendia fugir com ele mas...

- Não envergonhe a família Eva Le Blanc. - Arrume um jeito dele ir embora ou eu mesmo faço isso.

- Mãe, espere deixa eu falar. - Ela gritava. - Eu estava com medo de alguém ouvir.

- Eu estou amando Tierry, vi o Pierre uma vez só mas nunca mais o procurei. A fazenda é grande, eu realmente quero resolver tudo isso.

- Você é adultera estou envergonha de suas atitudes.

Começo a chorar de raiva de mim mesmo, de remorso e por outros sentimentos que não saberia explicar na hora.

- Mãe, nunca me deitei com outro homem a não ser o meu marido. 

- Que seja Eva, não importa. Se ele ficar aqui vai arruinar a sua vida. Seu esposo pode achar que você está mentindo que fingiu ser virgem ou que trouxe ele para se deitar depois que perdesse sua virgindade.

- Mãe prometo que vou conversar com Pierre para ele ir embora.

- Espero. 

Descemos para o jantar e ficamos em silêncio. 

- Minha sogra a que devo a honra?

- Estava com saudades da minha filha, mas pelo visto ela está muito bem.

- Sim, temos vivido muito bem, não lhe falta nada.

- E quando vocês iram me dar um neto.

- Mamãe... por favor.

- Creio ainda ser cedo para isso Sra. Antonietta, mas quem sabe até o próximo ano.

- Gostaria de estar perto, se o Duque permitir.

- Avisarei a Sra. pelo portador com certeza.

O jantar foi muito bom, Tierry contou a notícia que comprou a fábrica próximo da fazenda e que a ideia era investir cada vez mais em outros negócios que não fossem apenas "terras".

Minha mãe não concordou com o fato da minha ajuda na fábrica, para ela mulheres tinham que cuidar apenas da casa. Acabou dando-se por vencida porque eu deixei claro que gostava da ideia de ir para fábrica mesmo que fosse por algumas horas.

Estava no quarto escovando os meu cabelos quanto Tierry chegou.

- Boa noite! Sra. Eva Fontaine

Meu corpo de arrepiou ao ouvir sua voz grave. 

- Tierry - O abraço como se estivesse tendo um mal pressentimento.

Nos beijamos por longo período. 

Ele desamarra o laço da minha camisola. 

- Eva, que marcas são essas?

- Eu me esquivo. - Foi uma surra que levei da minha mãe por indisciplina.

- O que fez para merecer isso?

- Respondi para você naquele dia um tanto mal educada quando me perguntou sobre o casamento.

Ele me abraça. - Nossa um tanto exagerado da parte da sua mãe. 

Ele retira minha camisola. - Eu me deito esperando ansiosa por ele, dessa vez eu queria senti-lo.

Ele vem até a mim, começa pelo pescoço e depois beija o meu corpo inteiro.

Quando ele me penetrou ainda senti um pouco de dor, não mais como antes. Fizemos amor por horas na madrugada e chegamos ao prazer várias vezes. Senti o seu líquido quente e o seu membro rijo dentro de mim quando dormimos juntos abraçados.

Na madrugada ouvi barulho de chuva e acordei assustada.

- Eva, é só a chuva. - Eu deito em seu peito forte.

- Tierry está acordado? 

- Estou, o barulho me acordou.

- Eu gostaria de fazer um coisa, e gostaria da sua permissão.

- Agora? - Ele fala sorrindo.

- Sim. - Eu fico de frente para ele e o beijo e entrelaço minhas pernas nele como um convite e fizemos amor até ver a luz do dia.

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O Duque que me comprou (Concluído)Onde histórias criam vida. Descubra agora