- Sra Eva sua mãe chegou - Anne avisa batendo na porta.
- Oi mãe, faz tempo que chegou?
- Não, quase agora. Só está você e Anne?
- Sim mãe, se quer saber se Tierry está aqui, ele já se foi.
- Achei que se acertariam de uma vez por todas.
- Mãe, precisamos conversar...
- Vamos até o meu quarto.
- Mãe, eu gostaria que antes da nossa conversa, a Sra. entendesse meus motivos é que independente da situação, eu não vou voltar com Tierry.
- O que quer dizer Eva?
- Mãe eu acho que estou grávida, de Tierry novamente.
- Como assim grávida? Quando isso? Você saiu da fazenda grávida então?
- Sim mãe. Há três meses já, estou passando mal, minhas regras não vem, então acredito que sim.
- Ele sabe? Você contou pra ele já que ele esteve aqui?
- Não. Não contei.
- Ah, você só pode estar brincando comigo Eva. Ele deve saber, e você deve votar pra fazenda.
- Não mãe, era justamente isso que eu iria te pedir, pra entender meus motivos e não falar pra Tierry.
- Que motivos? Para de frescura.
- Você está grávida tanto quanto aquela ramera. Ele tem que estar com você e não com ela. Não pense que eu não te forçarei a ir embora Eva, porque farei isso. Chega! Aceitei você aqui e os falatórios que não param. - Até os negócios tem sido prejudicado.
- Mãe eu te imploro. Não quero voltar pra aquele lugar aonde perdi Diane, aonde vivi tantos sofrimentos. Não quero conviver com Tierry e Marie juntos.
-Ele não faria isso Eva, e você sabe disso. Ele não manteria eles próximos, mas você como esposa.
- Sim, mas ela estaria por perto. Além de ter que conviver com ele indo visitá-la por causa da criança. Como saberei se ele não viverá comigo e com ela?
- Mãe, deixei eu ter meu filho em paz. E eu queria te pedir,por favor, que vendesse essa casa pra eu e Anne partimos depois que o bebê nascer.
- Voce enlouqueceu Eva. Em nenhum lugar que você viver vão aceitar uma mulher solteira com filho.
- Eu posso dizer que sou viúva, ninguém saberá. Quero viver da plantação, começar uma nova vida.
- Você tem a casa que Tierry te deu, estou pedindo pra vender essa. Por favor, mãe eu te imploro.
- Você não o ama? Quer privar seu filho de ter um pai? Não posso aceitar, não quero vender essa casa.
- Pense ao menos mãe. Somente isso, pense com carinho, é por mim é pelo seu neto.
Ela saiu do quarto sem responder.
Chegamos na livraria e atendemos um cliente. Um soldado, mas não houve venda.
- Olá Senhorita, me chamo Lamartine - Coronel Lamartine. - Cheguei a pouco do Sul.
- Senhora Fontaine. - Prazer senhor.
- Eu e meu amigo Tenente Adams, estamos nas fronteira e precisamos achar um bom lugar pra repousar. Aquela casa, do quarteirão abaixo, da cor amarela é aonde a Sra. reside?
- Sim, senhor.
- Pode me chamar de Coronel apenas.
- Se importaria de ficássemos por alguns dias?
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O Duque que me comprou (Concluído)
RomanceEm 1792, após a Revolução Francesa, Europa, a Srta Eva Le Blanc foi prometida por sua mãe para o Duque Tierry Fontaine, sendo enamorada de Pierre. Nada mais injusto para Eva não poder escolher com quem se casar, numa época totalmente regrada pela mo...