O Duque que me comprou (Concluído)

Capítulo 20

Pierre

Estava sentado tomando um sol depois da refeição quando o Sr. Leopoldo veio até a mim.

- Pierre preciso de um momento de proza com você a sós.

- Pode ser no estábulo?

- Sim. Podemos.

- Vou direto ao assunto. - O Duque Tierry pediu para eu obter informações da Sra. sua esposa na cidade. O que soube foi além do que eu imaginava.
- Soube que vocês são amantes e agora pior ainda que engravidou minha sobrinha. Você a desonrou minha sobrinha e minha patroa, se o meu patrão não fizer nada com você a respeito eu irei fazer.

- Sr. Leopoldo, primeiro não sou amante de Eva. Nós fomos namorados quase noivo antes dela ser vendida como um animal sem dono.

- Não tivemos mais contato do que o necessário, de patrão e funcionário da fazenda.

- Eu queria convence-la a fugir daqui mas ela se apaixonou pelo Duque então meu planos foram por água abaixo. Sobre Desirée, sou homem senhor, com todo respeito não queria um filho agora de uma mulher pela qual não amo.

- Tenho um carinho por Desirée mas nada além disso. Mas tem a minha palavras Sr. que após eu pensar muito sobre tudo que aconteceu e as reviravoltas que a vida me proporcionou, vou assumir Desirée é essa criança, se assim a família consentir.

- Se você ficar vivo rapaz, pois o Duque irá saber.

- Não sei se posso acreditar nessa história, e  que nada tem com a Sra. Duquesa. Vocês estão aqui todo esse tempo, a Sra. Eva está grávida como podemos saber?

- Sr. Não ouse duvidar de Eva, ela é honrada e não entregou sua inocência para mim, mesmo que eu o quisesse.

- Se ama sua sobrinha, poderia pensar ao menos no que digo e permitir que ela tenha uma família e um pai presente e não morto.

- Além disso posso dizer que o patrão embora seja meu eterno rival, é um patrão bom e sua família será também atingida desnecessariamente, pois Eva é inocente.

- Não vou pensar em suas considerações meu rapaz. Você quer salvar sua pele. Amanhã terei com meu patrão uma conversa e ele fará o que melhor convir.

Ele saiu do estábulo sem mais uma palavra.

Eu tinha que arrumar um jeito de fugir. Porém com Desirée.

Não vou abandona-la grávida e não vou ficar longe do meu filho.

Fui até o casarão e pedi para uma das empregadas chama-la. Por sorte, ainda era dia ninguém desconfiaria.

- Desirée, preciso que vá até o estábulo agora.

- Te encontro daqui alguns instantes. - Ela respondeu aflita.

Ela veio até a mim e contei tudo a ela, já que pretendia fugir, precisava saber se ela estava do meu lado.

- Pierre minha mãe está doente, não sei se posso abandona-la.

- Eu vou ter que fugir Desirée senão serei um homem morto. Estou te dando uma oportunidade de ter a nossa história.

- Se quiser hoje a noite partiremos com uma dessas carruagem. Como vou partir não quero que pense que fugir do compromisso ou pela criança e sim pra sobreviver.

- Sei que fui inconsequente, arrisquei a minha vida por Eva mas também conheci você e ganhei um filho.

- Pierre eu vou com você. Deixarei um bilhete para os meus tios e a minha mãe. Não vou permitir que mantém o homem que amo e também pai do meu filho.

- Então partiremos a meia noite. Pegue agasalho, água, pães e frutas pois iremos precisar.

Desirée me deu um beijo no rosto e correu para o casarão enquanto fui me preparar para partimos.

(Carta de Desirée)

Tia, Tio e Mãe.

Quero que me perdoe pelo que estou fazendo. Mas estou fugindo com o pai do meu filho.
Sei que ele está falando a verdade, pude ver nos olhos dele.
Infelizmente já estou desgraçada, e não quero ser mãe solteira ou pior, que meu filho tenha um pai morto.
Tio, explique da melhor forma pra minha mãe sobre minha gravidez e também a situação complicada de Peirre na fazenda.
Um dia pretendo voltar para que vocês possam  conhecer o neto de vocês.
Amo você mãe, perdão de novo por não saber por mim toda essa situação.
Tios vocês são os meus pais de coração, que vocês possam lembrar de mim pelo que fui até hoje e não por esse grande erro de agora.
Com amor Desirée.

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