- Sra. Eva seu marido me chamou, ele está lá fora. Infelizmente, você perdeu a criança, fizeram o parto a fórceps para retira-la. - É uma menina. Caso queria ver sua filha, podemos trazê-la aqui.
- A Sra. Esta fraca, perdeu muito sangue, e a sua saúde está comprometida.
- Não temos muitos recursos, portanto, precisa que siga a risca o que eu disser inclusive para sua própria recuperação.
Tres horas antes.
Tierry
- Tierry Anne está lá embaixo querendo falar com você. Posso dispensa-la?
- Não. Quero saber o que a traz aqui.
- Tierry mas ela só pode estar trazendo notícias de Eva, até quando isso?
- Marie, Eva é a minha esposa e ainda mora aqui em minha fazenda.
- Mas você não sabe se este filho é seu.
- Acho que não devemos falar disso agora.
Quando chego na sala Anne me contou que Eva escava desacordada e ensanguentada com a criança coroando, pensei imediatamente em chamar o médico.
- Marie, você é muito especial pra mim mas se Eva perder essa crianca ela precisara de cuidados e você não poderá ficar aqui.
-Voce está me dispensando Tierry? - Depois de todo esse tempo que vivi com você?
- Não Marie, enviarei um portador pra procura-la. Me perdoe mas Eva está sobre minha responsabilidade, não posso negar ajuda. Sinto muito.
Sai às pressas, fui até a casa do médico com Anne e seguimos viagem.
Quando chegamos a outra fazenda Maria me me levou até o quarto. Entrei em desespero. - Eva estava desacordada e a criança estava morta.
Maria tinha sido a parteira de emergência.
Eu chorei porque a menina era linda.
Foi a cena mais terrível de todos os tempos. Eva ainda estava suja de sangue. - Sai do quarto para que o médico a examinasse.
Quando peguei a cirança nos meu braços, via a semelhança de mim nela. Inclusive uma pinta enorme na perna direita igual a que tenho no mesmo lugar.
Senti remorso, culpa, raiva de tudo que fiz Eva passar. Por ter sido fraco, egoísta em manter Marie ao meu lado quando Eva precisava de todos os cuidados.
Eu realmente havia pensando que essa criança poderia ser de Pierre e não acreditei em Eva. Estava cego de raiva e não percebi o meu erro, minha omissão de cuidar delas.
Fiquei um tempo com a minha filha nos braços. Tudo poderia ser diferente se eu tivesse esperado ela nascer e mantido Eva do meu lado.
Coloquei a criança enrolada num lençol.
Ainda ficamos quase 1h e meia esperando Eva acordar. Eu sabia que seria difícil pra ela que gerou, porque em poucos minutos já estava sendo muito difícil pra mim.
O médico saiu do quarto avisando que Eva já tinha acordado é sabido da notícia.
Decidi entrar, mas Eva gritou na porta
- Saia, eu não quero te ver. - Eu te odeio, eu te odeio.
Eu sabia do meu erro. Eu dormi com Eva no velório de Judith e depois disso eu desapareci e pior, concordei com o divórcio.
Anne entra pra acalma-la.
- Eva todos nós estamos preocupados com você.
Tierry estava com a bebê até agora nos braços.
- Não quero ele perto da minha filha. Ele não se importou com a gente.
Eu ouvi calado.
Mas ele é o pai Eva - Anne diz em tom repreensível.
Eu quero vê-la.
Anne traz a bebê. Eva abraça a menina e chora muito.
- Filha eu só tinha você, agora não tenho mais ninguém.
Eu entro de novo mas dessa vez ela não pede pra eu sair.
Anne saiu do quarto e nos deixou a sós.
- Eva eu sinto muito.
- Você não sente Tierry. Você só pensa em você e na sua amante.
- Ela não é nada pra mim e nunca será Eva. Não me importo com ela como você pensa.
- Imagina se você se importasse, mas também não me importo mais Tierry.
- Você mesmo disse que concederia o divórcio pra mim quando nos vimos pela última vez. Você me mandou embora com a sua filha ainda no ventre - Agora que não a tenho mais posso ir embora imediatamente.- Eu não mandei você embora. Você queria ir, apenas autorizei.
- Se você autorizou porque eu não faria falta aqui. Eu pedi pra ir pra casa da minha mãe pra ela cuidar de mim após o meu parto já que você não o faria.
- Eva esse não é momento. Você perdeu a nossa filha e está precisando de cuidados médicos. Quero você de volta a fazenda.
- Não vou Tierry. Vou me recuperar aqui e depois vou embora.
- Eva, Marie se foi. Deixe eu cuidar de você. Precisamos juntos velar e enterrar a nossa filha. Não fui um pai presente mas sei que ela era minha, pelo menos agora eu sei.
- Se você não for pra lá eu venho pra cá. Você não se livrara de mim Eva, o que prefere?
- Quando eu me recuperar eu vou embora.
- Veremos Eva.
No dia seguinte velamos e enterramos a nossa Diane - foi assim que demos o nome dela.
Eva se mudou pra fazenda, mas ficamos em quartos separados.
Marie não voltou e Eva não descia para o jantar, ela preferia ficar no quarto. Não tinha acesso a ela na maioria das vezes.
30 dias passaram e conversei com Eva duas vezes.
Às vezes eu batia no quarto ela não respondia e não deixava a porta aberta.
Nos finais de semana ela não saia do quarto. Eu sabia que nesses dias eram mais difíceis e ela realmente não queria me ver.
Amanhã tentarei novamente...
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Bjss amores espero que estejam gostando
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O Duque que me comprou (Concluído)
RomanceEm 1792, após a Revolução Francesa, Europa, a Srta Eva Le Blanc foi prometida por sua mãe para o Duque Tierry Fontaine, sendo enamorada de Pierre. Nada mais injusto para Eva não poder escolher com quem se casar, numa época totalmente regrada pela mo...