Capítulo 32

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Marie

Há dois meses morando aqui é distante de Tierry.

Minha barriga com pano poderia ser vista a qualquer momento.

Eu me sentia sendo observada o tempo todo por Josefa, Maria entre outros empregados da casa.

Vou aproveitar a ida de Tierry a cidade e simular um aborto espontâneo. Quero que ele tenha remorsos e assim que voltar, me proponha ficar como mulher dele definitivamente.

Hoje a noite, colocarei meu plano em. Ação.

Cidade, Tierry

A cidade está movimenta, mais que o habitual, França e Grã Bretanha em guerra, havia grandes conflitos com os chamados "contra-revolucionários".

Para solucionar, o governo um " Comitê de Salvação Pública" em 1793 e o "levée en masse" (levante em massa) foram convocados todos os homens entre idade de 18 e 25 anos para a luta.

O novo exército francês então contra-atacou, repeliu os invasores e lançou ofensivas além de seus territórios. Na então fronteira austríaca, na região central da Alemanha, a França.

Por sorte, não fui convocado por ser filho único. Mas assim que cheguei na cidade não pude mais retornar devido as tropas que bloquearam o retorno.

Ficarei na minha casa de passeio, pequena mais confortável. Fica muito próximo da livraria Lê Blanc.

Dois meses sem contato com Eva, a cidade um caos, a presença de um homem talvez fosse importante. As ruas estavam perigosas, tiroteio ao ar livre, colocando os moradores em risco.

As fazendas eram isoladas da cidade, permitia mais tranquilidade. Não sabia ao certo se a minha vinda a cidade faria diferença entre a minha relação com Eva.

Marie também estava com a gravidez um pouco avançada e com tantas coisas a se fazer, ainda não tinha tomado um rumo definitivo da minha vida.

Cheguei na casa de Antonietta por volta das 15hs. Passei em casa apenas para deixar a bagagem e guardar um dinheiro reserva.

- Sou Dadá muito prazer Duque Tierry, já ouvi falar muito do senhor.

- Espero que tenha sido algo bom - sorrio.

-A Sra. Antonietta já vai descer, aceita um copo de água, suco ou café?

- Um água, agradeço.

- A Sra. Eva está em casa?

- Não senhor, ela está na livraria, por volta das 18h ela retornar. Mas ela não está aqui senhor, está na antiga casa de Madame Antonietta.

- Sozinha?

- Mora com Anne. Algumas vezes ela passa aqui, mas não é sempre.

- Com licença, senhor.

- Olá, Duque, a que devo a honra? - Antonietta fala ironicamente

- Olá Madame Antonietta, desculpe vir sem avisar, cheguei na cidade a pouco e pensei em prosear com a Sra e Eva, mas já soube que ela não está.

- O que quer com a minha filha? Já não a fez sofrer o suficiente?

- Sra. Não vim lhe causar mal nem a Eva.

- Sim, mas estou falando simplesmente de hoje Tierry, e sim tudo que houve enquanto minha filha esteve em baixo do seu teto.

- Sra Antonietta me perdoe, mas já me desculpei mil vezes com Eva embora acho que não seja o suficiente.

- Acho que não é suficiente mesmo e nem vai ser - fala irritadamente.

O Duque que me comprou (Concluído)Onde histórias criam vida. Descubra agora