Passamos a fronteira..
Eu e o Leopoldo conseguimos sair da cidade.
Estava decepcionado com Eva, mas ficaria com Marie, ela precisa de mim,
Já a fiz sofrer demais. Eva cada vez mais me entristecia, como pode abrigar dois soldados?Não queria deixar meus pensamentos me sabotarem. Mas fiquei pensando Eva nós braços de um deles.
Assim que cheguei Marie correu pros meu braços.
- Amor - Me abraçou chorando.
- Oi Marie, sinto muito por tudo.
- Porque demorou tanto pra voltar?
- Sinto muito, a cidade está em guerra e os soldados bloquearam a passagem.
- Sinto muito pelo que passou, e porque eu não estive por perto.
- Tudo bem Tierry, foi uma fatalidade, mas acredito que teremos muitos filhos ainda.
- Espero que não se importa, eu pedi para trazerem minhas coisas pra essa fazenda, tudo bem?
- Tudo bem Marie, mas dormiremos em quartos separados, quando for o momento certo eu te procuro.
- Já estou recuperada Tierry, pode me procurar quando quiser.
- Vou descansar Marie, a viagem foi cansativa. Não precisa me esperar pro jantar.
- Tudo bem, bom descanso Tierry.
- Bom descanso Marie.
Meses depois...
- Sra. Eva, você está de sete meses, mesmo que nasça adiantado, agora não corre tanto risco.
- Mesmo assim Anne, ainda tenho medo. Será que é outra menina?
- Não sei senhora, acho que é um menino.
- Vindo com saúde é o que importa.
- Estou triste Anne minha mãe não veio mais aqui, precisava tanto dela.
- Eu sei Sra. Mas antes de eu partir vou esperar o bebê nascer faze a Sra. estar bem recuperada.
- Sentirei sua falta. Você é uma grande amiga Anne.
- E como ficou o noivado de Adams, nisso tudo?
- Sra, ele enviou cartas e recebeu resposta. Não sei ao certo, mas acho que a moça entendeu...
- Eu preciso te contar algo Senhora.
- Não me diga que... Está grávida?
- Não.. não, mas me deitei com ele, perdi minha pureza.
- Anne, não acredito...
Demos risadas e nos abraçamos.
- Estou sentindo falta de Tierry. Não veio mais a cidade e...
- Sra. Escreva pra ele, logo logo ganhará o filho de vocês.
- Eu sei Anne mas eu acho que perdi ele, não sei, estou com medo Anne.
- Eva, nem sei o que dizer... Escuta a voz do seu coração.
- Lamartine está apaixonado por você, ele comenta muito com Adams.
- Eu sei, sinto no olhar dele, embora não temos tido muito contato ultimamente.
- Eu percebi senhora.
- Anne coloca a mão na minha barriga, veja como está se mexendo.
- Amanhã vamos a cidade comprar algumas coisas o que acha?
- Sra. Eva, Lamartine quer ir junto. Ele disse que é perigoso a senhora preste a ganhar andando sozinha.
- Tudo bem, vou aceitar a companhia, mas se você estiver junto Anne é melhor, não quero falatórios.
- Sra. Já estão falando. Acham que esse filho é do soldado, mas mesmo que eu tenha dito que não.
- Anne isso é ruim. Tierry pensou que Diane era de Pierre e agora esses comentários sobre o soltado, não quero pensar nisso Anne. Odiaria ter que me explicar de novo.
- Eu sei senhora mas Tierry estava certo sobre ter soldados em casa aonde só mora mulheres.
- Anne não tinha essa malícia mas vendo a rejeição do povo, no nosso comércio, estou tendo a certeza que fiz uma grande burrada.
Na fazenda...
MarieDesde quando Tierry voltou, ele não procurou. Será que ele não sente falta?
Assim que terminou o jantar ele foi para o escritório tomar uma dose clássica de whisky. Ele fazia isso quase todas as noites.
Enquanto ele estava no escritório, subi no quarto dele e me despi, deitei embaixo dos lençóis.
Ele entrou acedeu as luzes e me viu.
- Marie o que faz aqui?
Fico de pé ele me vê nua.
- Tierry você aceitou eu vir pra cá, morar aqui mas não me procura como mulher. Seria mais fácil pra mim se não tivesse concordado do que concordar e me desprezar.
- Marie você precisa de repouso - ele fala com a voz embargada.
Sei que ele sentiu algo ao me ver nua, mexeu com o instinto masculino, a voz embargada anúncia isso.
- Marie não quero apressar as coisas, não me sinto preparado para tê-la novamente como minha mulher.
Eu deito na cama e rolo nos lençóis, abros a pernas.
- Tierry (sussurro) eu preciso de você, não faça isso comigo.
Eu me toco na frente dele, eu sabia que ele não resistiria - ele sempre deixou claro que eu sabia seduzir.
Ele virá de costa.
- Marie volta pro seu quarto. Eu sou homem e isso é difícil pra mim. Não quero magoá-la.
Eu continuo me tocando com os dedos, um.. dois... três... Tierry, vem, sou sua... Sou sua...
Ele fica me olhando, enquanto eu abro mais a perna e batos os dedos rapidamente. O barulho começou a surgir meus dedos todos molhados exitam ele.
Ele vem em minha direção e não aguenta. Ele me vira de costa, escuto o barulho do cinto e as calças caírem no chão, ele me penetrar... Me penetrar rapidamente.
Tierry. Mais fundo... Mais fundo...
Ele me pega pelos cabelos de forma selvagem e ele tira com tudo seu membro rígido de mim e joga todo líquido no chão.
- Droga Tierry o que fez?
Eu odiei a atitude dele. Eu já não conseguia engravidar facilmente e ainda ele desperdiçava a pouca oportunidade que eu tinha.
- Marie não se sinta mal com isso. Eu não quero um filho agora. Vamos com calma dessa vez.
- Mas eu quero Tierry. Eu quero muito um filho.
Levanto com raiva.
- Vou para o meu quarto, boa noite Tierry.
Ele não fez nada para impedir.
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Comentem meus amores...
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O Duque que me comprou (Concluído)
RomanceEm 1792, após a Revolução Francesa, Europa, a Srta Eva Le Blanc foi prometida por sua mãe para o Duque Tierry Fontaine, sendo enamorada de Pierre. Nada mais injusto para Eva não poder escolher com quem se casar, numa época totalmente regrada pela mo...