- Leopoldo, Leopoldo depressa...
- Diga Josefa - que agonia é essa logo cedo?
- Fui chamar Desirée pra me ajudar com os afazeres e ela não está no quarto dela. Achei esse bilhete, leia!
- Não pode ser Josefa, que ela fugiu com aquele bastardo traidor.
- Vou avisar o patrão.Leopoldo entra na fazenda, avista Marie tomando café.
- Bom dia Senhorita, o patrão já desceu?
- Acho que ele foi pra fábrica, a mãe dele acabou de partir.
- Sra. Eva aonde está?
- Ainda está no quarto. Está acontecendo alguma coisa senhor Leopoldo?
- Não Senhorita. Obrigado!
(Fábrica).
- Duque Tierry - Leopoldo o cumprimenta dentro do escritório.
- Oi meu amigo, não nos vimos mais desde que você voltou. Como andam as coisas?
- Os negócios bem Duque Tierry mas preciso falar com o Sr. sobre o que me pediu para fazer na cidade.
- Sua esposa, a Sra. Duquesa Eva ela tinha um namorado de nome Pierre. Ele era pintor e também padeiro na região.
- Eva era comprometida? Tem certeza Leopoldo? A fonte é segura?
- Sim. Também conheci o pai dele que me confirmou algumas coisas, mas o pior Tierry é que esse moço veio morar fazenda ele foi contratado para arrumar o estábulo e estava embaixo do seu nariz, no casarão.
- Eu vou matá-los. Malditos traidores.
- Isso não é tudo! Ele engravidou Desirée quando fui falar com ele sobre isso, acabei falando sobre o que descobri dele na cidade. - Ele confirmou que veio no intuito de fugir com a sua senhora, mas que ela havia se apaixonado pelo senhor e que eles não tiveram nada estando na fazenda e que os planos foram por água abaixo.
- Mentira - Tierry grita.
- Ela me enganou Leopoldo, ela veio com esse amante de merda mas isso não ficará assim.
- Patrão o pior que agora ele fugiu com Desirée, ela me deixou um bilhete logo cedo dizendo que não quer ver o pai do filho dela morto e que o ama e ambos fugiram com sua carruagem.
- Você não deveria ter dito Leopoldo o o que descobriu na cidade, agora vai ser difícil encontrá-lo. - Vou acha-lo e vou máta-lo com as minhas próprias mãos.
Saiu batendo a porta.
Na fazenda...
- Sra. Eva bom que comeu alguma coisa, já estava ficando preocupada - disse Anne.
- Sim, mas não tenho vontade de sair do quarto Anne. Estou muito aflita. -Tambem não quero ver minha sogra e Marie aqui.
- Sra. Sua sogra foi embora hoje cedo.
- Ufa que bom Anne, não vou vê-las por um tempo, tomara que seja até o bebê nascer.
- Não senhora, Marie ficou, eu ouvi dizer que ela tem negócios a fazer por aqui.
- Ela ficou sozinha? Aqui? - Como ela ousa?
Tierry entra subitamente...
- Anne dê o fora daqui. -Diz gritando.
- Tierry o que está havendo?
- Sua meretriz, descarada. - Sinto um tapa arder meu rosto.
Tierry me empurra na parede. - Começo a chorar.
- Tierry meu amor não faz isso. - Estou grávida de um filho seu.
- Grávida? Se é que é meu não é?
- Eu juro Tierry que é seu amor. Não manchei sua honra.
- Amor? Você nunca me chamou de amor sua meretriz mundana.
- Seu amante estava embaixo no meu nariz, comendo e vivendo as minhas custas e você me apunhalando todos os dias. - Agora entendo o seu pedido quando veio morar aqui de conhecer os empregados, era por ele, não é?
- Eu te respeitando, tentando te conquistar, te dando um espaço pra você se habituar com a casa e você nos braços de outro.
- Você sabe que eu era virgem não tem como fingir isso. Porque me acusa assim? Pierre veio pra cá pra me convencer a fugir mas me apaixonei por você. - Você foi e até hoje é o único homem que me deitei.
- Mentirosa! Você se deitou comigo primeiro porque tinha o dever da sua virgindade. Você pensou que iria me enganar, se deitou comigo pra depois se deitar com ela, eu vi seu cabelo com uma palha não adianta mentir.
- Você é leviana e adúltera.
Tierry ergue Eva pelo braço e sacode
- Vou achar o seu amante e matá-lo na sua frente, depois eu vejo o que farei com você.
- Espero nosso filho nascer Tierry e verá que ele é seu. Por favor, Tierry pense nisso.
- Arrume suas coisas quero que saia daqui e vá para a outra fazenda.
- Você vai ficar sozinho com Marie.
- Isso não é da sua conta. Ela é melhor que você. Não sei o que vi em você, acho que me enfeitiçou, mas agora te quero longe.
Ele me empurra e caio de costas na cama.
Saiu batendo a porta.
Anne me ajudou a arrumar as coisas em silêncio. As minhas lágrimas diziam toda dor que eu sentia.
Quando descemos não vi Tierry. Encontrei com quem eu menos queria, Marie.
- Vai embora Eva? Tierry já se enjoou de você?
- Não é da sua conta Marie.
- Você não é mulher pra ele Eva, pelos berros percebi que já o ofendou de alguma forma. Tierry não é homem de erguer a voz para uma mulher.
- Cale a boca e saia da minha casa Marie.
- Sua casa? Sou convidada aqui e pelo jeito você que está indo embora. Você não o merece Eva e não o terá de volta.
- Você é leviana Marie quem não merece Tierry é você. Aliás, nenhum homem vai querer-te já que não é mais pura, além do mais fica se oferecendo para um homem casada, eu teria vergonha se fosse você.
- Nenhum homem vai me querer? - hahaha - Quem sabe o homem que tirou a minha pureza me queira, e esse homem é Tierry. - Quanto a você, tenho pena Eva, para ele chuta-la desse jeito você deve ter feito algo muito horrível não é? -
- Te digo uma coisa Eva, não vou perder essa oportunidade novamente.
Marie virou as costas para mim cantando de forma debochada.
Seguimos o pequeno trajeto até a outra fazenda.
- Não fica assim senhora Eva, o Duque te ama ele está com raiva mas vai passar.
- Não Anne, ele me odeia. - Ele disse que Marie é melhor do que eu. - Choro.
- De tempo ao tempo Eva, ele vai sentir a sua falta. E outra, ele tem a dúvida da criança ele vai reconsiderar você vai ver.
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O Duque que me comprou (Concluído)
RomanceEm 1792, após a Revolução Francesa, Europa, a Srta Eva Le Blanc foi prometida por sua mãe para o Duque Tierry Fontaine, sendo enamorada de Pierre. Nada mais injusto para Eva não poder escolher com quem se casar, numa época totalmente regrada pela mo...