O Duque que me comprou (Concluído)

Capítulo 5

Os dias se passaram e conhecemos a mãe de Tierry a Duquesa Cecília.

Uma senhora muito educada e fina, porém, senti que ela não desejava esse casamento.

Ela praticamente exigiu uma cerimônia na igreja e depois num casarão muito conhecido na França, e mencionou algumas famílias da realeza que não poderiam faltar.

Minha mãe obviamente aceitou tudo sem objeção, e isso tudo me enojava. Não tive escolha e não palpitei em nada, mas pelas minhas condições eu não poderia reclamar.

Na semana seguinte encontrei com Pierre mais duas vezes. Soube depois de 3 dias que Pierre havia conseguido o trabalho nas terras de Tierry da maneira que ele havia planejado, ou seja, ele estaria perto de mim. Eu ainda não sabia se teria coragem de manter alguma relação com ele, embora eu o amasse tinha muito medo que algo acontecesse de ruim conosco.

*Dias depois...

Em abril de 1972 a República Francesa declarou guerra, a tão chamada "primeira coligação" ou "primeira colizão" foi um esforço conjunto de diversas monarquias europeias contra a França Revolucionária.

A República Francesa formalmente declarou guerra contra a monarquia de Habsburgo no mesmo ano. A Prússia se aliou-se aos austríacos algumas semanas mais tarde.

As potências lançaram uma série de campanhas militares de invasão ao território francês por terra e mar, com os prussianos e a Áustria atacando pelos países baixos austríacos e pelo Rio Reno; enquanto o Reino Unido apoiava as revoltas na França provincial e também lançava um cerco contra a cidade de Toulon.

A França sofreu diversos revéses nos campos de batalha inicialmente, enquanto lidava com problemas internos com os contra-revolucionários.

Toulon era próximo das duas fazendas que eram da propriedade de Tierry, chegaríamos após 3 dias da cerimônia. As estradas estavam perigosas nessa época.

O Duque tinha duas fazendas uma próximo a outra, em uma delas era o plantio de diversas frutas e legumes e na outra o gado. Não saberia dizer em qual delas estaria Pierre mas ele havia pedido para escolher a fazenda após conhecer todos os empregados de ambas fazendas, assim seria a forma de saber em qual ele estaria alojado e também para ficar mais fácil de nos encontramos.

Na semana do casamento fui experimentar o meu vestido com
Anne e e minha mãe.

- Filha você vai ser a duquesa mais linda dessa terra.

Comecei a chorar na frente da minha mãe.

- Porque sinto que não está feliz Eva?

- Deveria estar feliz com o partido que tem. Olha, percebi que a tal condessa Marie é caidinha pelo seu futuro esposo. Sou uma mulher vivida e percebi no olhar dela que ela não gostou quando ele te apresentou como futura esposa. - Você não percebeu?

- Percebi mãe. Que ele ficasse com ela então do que eu estar sendo vendida para alguém que não amo.

- E o que você sabe de amor Eva?

- Pois sei mamãe, eu já beijei um homem se quer saber.

Senti o tapa no meu rosto arder enquanto a costureira finalizava os ajustes do vestido.

- Nunca mais ouse falar que viu algum homem que não seja seu noivo. Não quero saber quem é esse homem desonrado que se aproximou de você.

Minha mãe pediu licença para a costureira sair da sala.

- Eva me escute. Vou te vigiar até o dia do seu casamento. Não ouse manchar o nome da família Le Blanc. Espero que não tenha se deitado com ele.

- Não mãe, sou pura ainda.

- E vai permanecer até o dia do seu esposo te desposar.

Fomos para casa caladas é assim que cheguei ela me mandou para o quarto sem direito a refeição noturna.

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